sábado, 15 de setembro de 2012

Respeitar a vida e a pessoa, construir a paz, tendo como base valores comuns


Defender a vida, respeitar incondicionalmente a pessoa, assegurar o direito à liberdade religiosa. Só assim se pode construir a paz.
“A eficácia do compromisso a favor da paz depende do conceito que o mundo possa ter da vida humana. Se queremos a paz, defendamos a vida.”

“Esta lógica desabona não só a guerra e as ações terroristas, mas também qualquer atentado contra a vida do ser humano, criatura querida por Deus.
A indiferença ou a negação daquilo que constitui a verdadeira natureza do homem impedem o respeito desta gramática que é a lei natural inscrita no coração humano.”

“A grandeza e a razão de ser de cada pessoa só se encontram em Deus.
Assim, o reconhecimento incondicional da dignidade de cada ser humano, de cada um de nós, e do caráter sagrado da vida responsabiliza-nos a todos diante de Deus.”

Bento XVI insistiu na necessidade de “educar para a paz”, para “desenvolver uma cultura de paz”. O que significa, nomeadamente, tomar consciência de que há valores comuns a todas as culturas.

“O diálogo só é possível com a consciência de que há valores comuns a todas as grandes culturas, porque estas estão radicadas na natureza da pessoa humana.
Estes valores, que formam um substrato comum, exprimem os traços autênticos e característicos da humanidade; pertencem aos direitos de cada ser humano.

As diversas religiões prestam uma decisiva contribuição para a afirmação da sua existência.
Não esqueçamos que a liberdade religiosa é o direito fundamental, de que muitos outros dependem.
Para toda e qualquer pessoa deve ser possível professar e viver livremente a própria religião sem pôr em perigo a sua vida e liberdade.”


Papa Bento XVI  - Rádio Vaticano

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