Defender a vida, respeitar incondicionalmente a pessoa,
assegurar o direito à liberdade religiosa. Só assim se pode construir a paz.
“A eficácia do
compromisso a favor da paz depende do conceito que o mundo possa ter da vida
humana. Se queremos a paz, defendamos a vida.”
“Esta lógica desabona não só a guerra e as ações
terroristas, mas também qualquer atentado contra a vida do ser humano, criatura
querida por Deus.
A indiferença ou a negação daquilo que constitui a
verdadeira natureza do homem impedem o respeito desta gramática que é a lei
natural inscrita no coração humano.”
“A grandeza e a razão de ser de cada pessoa só se encontram
em Deus.
Assim, o
reconhecimento incondicional da dignidade de cada ser humano, de cada um de
nós, e do caráter sagrado da vida responsabiliza-nos a todos diante de Deus.”
Bento XVI insistiu na necessidade de “educar para a paz”,
para “desenvolver uma cultura de paz”. O que significa, nomeadamente, tomar
consciência de que há valores comuns a todas as culturas.
“O diálogo só é possível com a consciência de que há valores
comuns a todas as grandes culturas, porque estas estão radicadas na natureza da
pessoa humana.
Estes valores, que formam um substrato comum, exprimem os
traços autênticos e característicos da humanidade; pertencem aos direitos de
cada ser humano.
As diversas religiões prestam uma decisiva contribuição para
a afirmação da sua existência.
Não esqueçamos que a liberdade religiosa é o direito
fundamental, de que muitos outros dependem.
Para toda e qualquer pessoa deve ser possível professar e
viver livremente a própria religião sem pôr em perigo a sua vida e liberdade.”
Papa Bento XVI - Rádio
Vaticano
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