Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do
ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de
trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos
lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa
canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de
algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na
inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o
chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da
terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta
água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do
ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população Águas
que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da
terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta
água
Guilherme Arantes
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