segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Felicidade e sofrimento



Sempre fui considerada uma pessoa excessivamente exigente. Procurei exigir-me muito a mim mesmo, sobretudo desde que comecei a minha carreira profissional. Também procurei exigir àqueles que se encontravam à minha volta. Pensava que era essa a minha missão e pensava também — sem admitir outro tipo de raciocínios — que se os outros não conseguiam o mesmo êxito que eu era, simplesmente, porque não se esforçavam tanto».

São palavras de um homem de negócios numa entrevista concedida a uma rádio local. Mais ou menos assim, continuava ele o relato da sua vida: «Custava-me muito compreender que houvesse pessoas que não conseguiam trabalhar ao mesmo ritmo que eu. Tenho de reconhecer que, de algum modo, os maltratava e os desprezava por causa disso. E lá em casa

— com a minha mulher e com os meus filhos — era exatamente a mesma coisa. Não admitia falhas de nenhum tipo. As coisas eram para serem feitas custasse o que custasse. O resto eram simples justificações de gente preguiçosa».

«Até que um dia fiquei doente. Uma doença inesperada e totalmente imprevista. E tudo mudou da noite para o dia. Senti-me como um pneu a esvaziar. Comecei a perceber que a vida não era tão simples como eu havia pensado até então. Dei-me conta de que os outros também sofriam. Compreendi que não reparar nessa dor era uma atitude inumana. Assim tinha vivido eu durante tantos anos».

«Antes de ficar doente, eu era exageradamente irascível: tudo me irritava e tudo me fazia ferver em pouca água. Agora, pelo contrário, tornei-me muito mais sereno e compreensivo. O sofrimento temperou-me o carácter. Fez-me compreender que há pessoas neste mundo — à nossa volta — que sofrem muito. Há pessoas que vivem com muitas dificuldades — talvez, em parte, por culpa nossa. Cada um de nós devia aprender a deter-se diante do sofrimento dos outros e fazer o possível por remediá-lo».

«Às vezes, só é possível consolar. Isso não é pouco, nem muito menos algo inútil. Aprendi que, com o simples fluir de palavras que infundem esperança, já se alivia muito o coração de quem sofre. Quantas pessoas necessitadas de compreensão e de consolo neste mundo! Quanta pobreza espiritual! — tantas vezes maior e mais envergonhada que a pobreza material».

É um relato de vida que faz pensar. Como é diferente o modo como as pessoas encaram os sofrimentos nesta vida: a umas, ele parece que as torna mais humanas; a outras, pelo contrário, faz-lhes perder a esperança e a alegria de viver. A uns, cura-os da tendência para o egoísmo que todos temos dentro. A outros, pelo contrário, enche-os de cepticismo e de amargura.

É impossível viver nesta Terra sem algum tipo de sofrimento. Por isso, podemos e devemos ser felizes apesar dessa presença constante que nos acompanhará durante todo o nosso caminho — de um modo especial nos últimos momentos. Para que isso seja possível, um cristão sabe que deve olhar para Jesus pregado na Cruz. À primeira vista — disse Bento XVI aos jovens — a Cruz parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem. Ela é a expressão máxima do Seu Amor por nós. Ela é a única nascente da qual brota a vida eterna.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

sábado, 11 de maio de 2019

Mãe é de aço

Uma crônica antiga em homenagem a um amor que todos os dias fica mais novo

251 Imagens para o Dia das Mães - Maio/2018

Neste Dia das Mães, gostaria de compartilhar com vocês sete um texto que escrevi há muitos anos, e que felizmente Aracy viveu para ler. 


Diz assim:

Mãe não entende se você não come tudo que está no prato.

Mão não aceita desculpas do tipo "Se os outros podem, por que eu não posso?"

Mãe responde: “Os outros não são meus filhos”.

Mãe adora ouvir o barulho da fechadura quando o filho chega.

Mãe tem cheiro de banho, tem cheiro de bolo, tem cheiro de casa limpa.

Mãe fica assustada quando vê o caso daquela modelo que morreu de anorexia: “Eu já falei pra você comer tudo!”

Mãe fica assustada quando lê notícia de assalto. Mãe fica assustada quando lê notícia de acidente.

Mãe fica assustada quando lê notícia de briga. Mãe fica assustada quando lê notícia. Mãe fica assustada.

Mãe não está nem aí para os que os outros pensam.

Mãe foge com o filho para o Egito, montada em burrico.

Mãe tem sonho. Mãe tem pressentimento.

Mãe tem sexto sentido — e sétimo, oitavo, nono. Mãe não faz sentido (para quem não é mãe).

Mãe chora ao pé da cruz. Mãe chora em rebelião. Mãe chora se o filho é Messias ou bandido.
Mãe acredita.

Mãe não pode ser testemunha no tribunal. Mãe é café com leite.

Café com leite, pão com manteiga, biscoito, bolacha de água e sal, banana cozida.

E ainda faz você levar um pedaço de bolo pra casa.

Mãe só tem uma, mas é tudo igual. Mãe espera o telefone tocar. Mãe espera a campainha tocar.

Mãe espera o resultado do vestibular. Mãe espera o carteiro. Mãe espera o telefonema. 
Mãe espera e-mail.

Mãe espera. Mãe sempre espera.

Mãe ama. Assim, verbo intransitivo, como queria Mário de Andrade.

Porque, se é mãe, já se sabe o que ela ama.

A culpa é da mãe, dizem os freudianos superficiais.

Os verdadeiros freudianos sabem que, sem mãe, nada feito.

Uma amiga costuma dizer: “Pai é palhaço, mãe é de aço!”.

A frase é interessante, porque o aço é uma liga de ferro e carbono.

Ferro é o símbolo da força; carbono é o elemento presente em todos os organismos vivos.

A mãe constitui a liga entre a fragilidade e a força do indivíduo.

Não há algo mais vulnerável e mais sólido que a maternidade. Mãe é de aço.

Só fica difícil fazer um poema em homenagem a ela.

Sabe por quê? Mãe só rima com mãe. 

Paulo Briguet

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Você pode ter defeitos...

                                 

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É ter humildade da receptividade.

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz. E, quando você errar o caminho, recomece. Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.

Augusto Cury
do livro "Dez leis para ser feliz", de Augusto Cury

terça-feira, 1 de maio de 2018

Você ainda vai entender por que Deus permitiu você chorar

Jesus abençoa suas lágrimas e enxuga cada uma delas



Este mundo é o vale das lágrimas. Nosso Senhor também chorou. Chorou a ingratidão de Jerusalém, chorou na sepultura de Lázaro, no Horto das Oliveiras e, antes, havia chorado nas palhinhas da manjedoura de Belém.
“Bem-aventurados”, isto é, felizes – diz Nosso Senhor – “os que choram”.

Ó Lágrimas Divinas e redentoras, sois nosso conforto! E, para santificar nossa dor, Jesus abençoa nossas lágrimas do alto da Montanha. “Beati” – “Felizes…” Então será feliz quem chora? Sim, porque a lágrima salva, desafoga o coração.

Lembremo-nos das lágrimas de Madalena e das do filho pródigo. Como é bom chorar de amor e de arrependimento! Santifiquemos nossas lágrimas na paciência e na resignação.

Deus não nos proíbe de chorar; quer, porém, que o nosso pranto seja, não como o de quem não tem esperança, mas o que suaviza, desafoga o coração, paga o tributo à natureza e se transforma depois em pérolas de abandono à Vontade Santíssima de Deus.

No Céu, onde não haverá mais dores nem gemidos, Ele, Nosso Divino Consolador, enxugará nossas lágrimas.

“Como eu tenho sede do Céu – dizia Santa Teresinha, – dessa mansão bem-aventurada, onde amarei para sempre a Jesus! Mas… para chegar até lá, é preciso sofrer e chorar.” (1)

Soframos, pois, choremos, resignados, nas trevas dessa noite da vida. Paciência! Logo há de raiar a madrugada do Céu!
Aleteia  

O trabalho invisível das mães e a Síndrome de Burnou

 Revista Pazes | Abr 30, 2018

Shutterstock

Uma reflexão e uma homenagem a todas as mães

Quando mães, não raro ignoramos os nossos limites mentais e físicos e dedicamo-nos, além das nossa próprias forças, à honrosa missão de cuidar “do mundo”: cuidamos da casa; educamos os filhos, cuidamos dos filhos, cuidamos do marido, cuidamos do emprego, cuidamos da contas a pagar, das compras a fazer, da leitura que não pode ser adiada, do curso obrigatório que o trabalho exige… e cuidamos, cuidamos… e nos esquecemos de nós mesmas.

Na busca da perfeição nessas tarefas dignas de uma super-heroína, dificilmente paramos para pensar no quanto essa sobrecarga nos esmaga, física e psicologicamente, dia após dia.

Ocorre que somos contagiadas pela invisibilidade que a sociedade atribui ao que fazemos. Ao chegarmos do trabalho, há centenas de pequenas tarefas que nos esperam, todas invisíveis aos olhos sociais, que, somadas, nos levam à exaustão. São tarefas necessárias e quase todas não podem ser deixadas para amanhã. O banho do filho, o jantar do filho, a tarefa do filho, o sorriso de boa noite para o marido, que muitas vezes, pelo cansaço, custa a sair. Detalhes da limpeza e higienização do lar. Tarefa escolar dos filhos.

Essa sobrecarga invisível pode levar-nos a uma síndrome já bem conhecida da ciência: a Síndrome de Burnout. Essa síndrome corresponde a uma reação negativa do corpo diante de situações contínuas de estresse e extrema competição, quando a incerteza quanto ao futuro nos leva à insegurança, ao medo, à ansiedade.

Diante desse quadro tão ofensivo, especialmente à alma de uma mãe (ser dotado de sensibilidade maior), surgem-nos diversas doenças psicossomáticas, como ansiedade, depressão, problemas gástricos e intestinais, cansaço crônico e até mesmo fibromialgia.

Nos casos mais graves, diante de uma total apatia diante da vida, pode advir um quadro de enedonia (impossibilidade de sentir prazer). Assim, a pessoa perde, por completo, a alegria de viver.

Certa vez, quando estava com depressão pós-parto e abandonei uma pós-graduação que cursava, um professor me disse algo que nunca mais me esqueci. Ele disse: “Não é justo que a sua filha testemunhe, enquanto você alicerça o mundinho dela, a ruína existencial da própria mãe.” E emendou: “Você não tem o direito de permitir-se adoecer, de não olhar para si, de não amar-se.”

As palavras do meu professor ecoaram em minha alma e pude perceber o quanto eu me anulava na tentativa de ser a mãe perfeita, a advogada perfeita, a esposa perfeita, a cidadã exemplar, a aluna perfeita…

Foi quando vi que eu havia, na busca da perfeição e na ânsia de sempre superar a mim mesma nas tarefas invisíveis cotidianas, perdido a alegria de viver.

Então, quando penso no que dizer às mães por ocasião da comemoração do seu dia, eu digo: encarem a maternidade com alegria. Encarem a sua neura com a perfeição como uma escravidão que merece ser abolida por um ato libertário de amor próprio. Encare o pai dos seus filhos como um companheiro que deve carregar, ombro a ombro, a mesma carga que você. Se ausente e indiferente for o pai, encare-o como um desertor que haverá de responder, perante o tribunal da própria consciência, um dia, por sua covardia ou por sua incapacidade de amar.Mas a deserção dele não é responsabilidade sua. Não carregue mais essa carga.

E, finalmente, é hora de festejar o seu dia. Que seja um dia de analisar se é justa a sobrecarga doméstica que você atrai para si. De analisar se esses sintomas que você sente não são já o alarme da Síndrome de Burnout.

Que seja o dia de festejar a ousadia de um ser imperfeito, falho, precário, eterno aprendiz, mas que teve a ousadia amar, de ceder lugar em seu ventre para florir novas vidas, e que precisa aprender, a cada dia mais, a saber que que não precisa fazer mais do que pode para ser o infinito que é.

(via Pazes)

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Amigo, você não fez nada


Tenho dias de confusão que só meus travesseiros entendem, e nesses, tudo que quero do mundo é distância.
Se acaso me encontrar por ai sem o riso que costumo levar, saiba que não estou no meu melhor momento.
Mas olha, eu continuo em algum lugar no meio de todo o cinza.
Aquela pessoa falante e repleta de sonhos.
Então não me mande mensagens quando eu sumir, não tente me encontrar.
E por fim, não me pergunte se estou bem, porque nós dois sabemos a resposta.
Quando a poeira baixar, eu vou precisar que você me lembre de tudo de bom que sempre lhe digo. Mas nos meus dias tristes me deixe só.
Preciso me ausentar do mundo algumas vezes, e ter meu tempo pra chorar e fazer meu escândalo silencioso no meu quarto.
Tenho minhas manias, meus estados, e às vezes, não é da conta de ninguém.
Não é o peso de ninguém.
Demorei muito pra aceitar que algumas bagunças fazem parte de quem sou.
Agora preciso encontrar sozinho a paz dentro da minha própria confusão.
E sabe, sumir faz parte.
Há momentos em que precisamos nos despedir de todo mundo e mergulhar dentro de nós mesmo pra lembrar quem somos. Pra poder ouvir as batidas do nosso próprio coração.
Eu vou ficar bem, mas no meu tempo.
Só não tente, porque eu mesmo não me entendo em grande parte do tempo.
Seu trabalho não é me compreender, mas se ainda estiver por aqui depois de tudo isso, um abraço seu seria ótimo.

por Daniel Duarte

A mãe do pai


"A mãe da mãe tem as portas abertas.
Liberdade, intimidade, jeitinho.
É coadjuvante da novidade, doadora silenciosa do amor.
Cúmplice de uma nova mãe que merece e precisa da sua presença.
Mas e a mãe do pai?
Quão difícil é ser mãe do pai.
Achar a brecha, encontrar o lugar, se chegar.
A mãe do pai não tem que ajudar nas posições das mamadas, não tem que fazer compressas pré amamentação.
Para isso já existe a mãe da mãe.
É ela quem o coração de filha pede.
E assim, a mãe do pai fica ali, observando de perto mas de longe.
A mãe do pai não tem desculpas para visitas demasiadamente prolongadas.
Precisa ir na coragem, na boa cara de pau, na fé.
A mãe do pai não pode ligar 3x ao dia para saber como está o toquinho de gente que fez seu coração explodir mais uma vez.
Ser mãe do pai é presenciar o filho se descobrir na paternidade, e ao mesmo tempo ter relances do garotinho que ontem segurava sua mão, e agora segura um bebê.
Ser mãe do pai é querer beijar, abraçar, palpitar na vida de um bebê que é tão seu, mas nem tanto.
É o amor incondicional que não pode chegar arrombando, precisa ser manso, bater na porta.
Ser mãe do pai é ter que aprender a respeitar a ordem do tempo e principalmente das coisas.
É o amor resiliente, humilde, paciente.
Tenho a impressão que ser mãe do pai é o mais paciente dos amores.
É a união do amor com a espera.
Espera pelo momento, pela sua hora.
É falar, já que às vezes o amor fala demais, e se arrepender.
A verdade, que não se pode negar, é que a mesma frase dita pela mãe da mãe, é recebida de forma diferente quando dita pela mãe do pai.
Ser mãe do pai é enxergar em outra mulher não somente a esposa do filho, mas a guardiã e mãe do novo ser que é tão importante na sua vida.
Ser mãe do pai é um papel tão complexo que assusta.
E me traz uma ponta de tristeza, pois um dia será a minha vez.
E uma ponta de vergonha, já que lembro da minha sogra e da sua jornada como mãe de pai.
Pensando assim meu coração me pede mais paciência, compreensão, tolerância. Me pede para lembrar que quando o assunto é amor para os meus filhos, seja da mãe da mãe, ou da mãe do pai, nunca é demais.


Autora: @a.maternidade - Rafaela Carvalho”

sábado, 30 de dezembro de 2017

Um feliz e abençoado ano novo!




Quantas vezes você já ouviu a frase: “Ano novo, vida nova”? Portanto, vamos dedicar o dia de hoje para tornar esse ditado a mais pura verdade. Vamos fazer com que nossas atitudes e palavras edifiquem uma vida digna, repleta de alegria e da paz de Cristo.

Vamos encher nosso coração de esperança, para que possamos receber o ano de 2018 com a fé totalmente elevada, na certeza de que tudo concorrerá para o bem daqueles que levam suas vidas com Jesus.

Façamos uma reflexão sobre nosso papel neste mundo e deixemos tudo de ruim no passado. Que possamos dar início a 2018 sem carregar nenhum sentimento que possa nos assombrar ou atrapalhar nossa caminhada. Deus nos concedeu a graça de entrarmos em mais um ano, portanto vamos iniciar essa nova etapa com muita alegria e gratidão.

Que tudo que pedimos no Natal se concretize em 2018. Que Jesus esteja sempre nos guiando e que saibamos entender os sinais de Deus e refletir sobre suas maravilhas. Que nossa fé seja sempre fortalecida e que cada dia seja de vitórias e conquistas.

Lembre-se de que Deus te quer sorrindo. Mesmo que você esteja passando por momentos turbulentos, não é o que Deus quer para você. Nosso Pai do céu quer nossa felicidade. Quem pede recebe, mas quem agradece recebe em dobro! Portanto, vamos encerrar este ano agradecendo por tudo. Pelas coisas boas e pelas coisas que não foram tão boas, mas que serviram para nosso aprendizado e crescimento.

Dessa maneira, amados, mesmo que o inimigo tente colocar o mal em nossos caminhos, ou faça uso de pessoas para que inconscientemente tragam problemas para nossas vidas, lembrem-se da diferença entre o “ser” e o “estar”. Podemos estar em um momento difícil, podemos estar agitados e ansiosos, mas isso não é o que somos. Somos filhos amados de Deus e, com ELE verdadeiramente em nossos corações, teremos força para atravessar as tempestades e as turbulências da vida sem perdermos o rumo e sem sairmos dos trilhos.

Com tudo isso, vamos encerrar este ano de 2017 limpando nossas mentes e nossos corações. Eliminando as coisas ruins e agradecendo pelos momentos de turbulência, pois veremos em breve que nos serviram de lições e nos tornaram mais fortes. Exaltando tudo que foi positivo, das coisas mais pequeninas às mais grandiosas, e com muita gratidão e esperança, vamos juntos fazer de 2018 o melhor ano de nossas vidas!

Um ano novo abençoado e iluminado por Jesus! Que Deus abençoe a todos!

Pe. Marcelo Rossi

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Música Guerreiro Menino para Moro



Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
GUERREIROS SÃO PESSOAS
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem refeitos
É triste ver este homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz

Compositores: Andre Gomes / Aninha Lima / Gabriel O Pensador / Tiago Mocoto