tag:blogger.com,1999:blog-70993974632887634072024-03-13T02:05:04.767-03:00Li & EscreviMaria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.comBlogger1689125tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-70390062522156707932019-08-26T22:07:00.001-03:002019-08-27T10:29:27.790-03:00Felicidade e sofrimento<div class="post-body entry-content" id="post-body-1769173870222966475" itemprop="articleBody" style="line-height: 1.3; position: relative; width: 394px;">
<div class="separator" style="clear: both; font-size: 15.84px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: 15.84px; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: 15.84px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNkLIEDiy1UD5lEg2E1FuOf497U7vA5Wrc2a6a2-R41LLJM14jE-idUULxCebpeTpFDDTE6bljDneu5jPSEKLwsGRCN1udhFDoIRSj1AVknmQDnTZe2m-5Ne56nutSk8rmher2CqRjf24/s1600/litlle-girl-praying-MIX.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="277" data-original-width="277" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNkLIEDiy1UD5lEg2E1FuOf497U7vA5Wrc2a6a2-R41LLJM14jE-idUULxCebpeTpFDDTE6bljDneu5jPSEKLwsGRCN1udhFDoIRSj1AVknmQDnTZe2m-5Ne56nutSk8rmher2CqRjf24/s400/litlle-girl-praying-MIX.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="font-size: 15.84px; text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 15.84px; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
Sempre fui considerada uma pessoa excessivamente exigente. Procurei exigir-me muito a mim mesmo, sobretudo desde que comecei a minha carreira profissional. Também procurei exigir àqueles que se encontravam à minha volta. Pensava que era essa a minha missão e pensava também — sem admitir outro tipo de raciocínios — que se os outros não conseguiam o mesmo êxito que eu era, simplesmente, porque não se esforçavam tanto».</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
São palavras de um homem de negócios numa entrevista concedida a uma rádio local. Mais ou menos assim, continuava ele o relato da sua vida: «Custava-me muito compreender que houvesse pessoas que não conseguiam trabalhar ao mesmo ritmo que eu. Tenho de reconhecer que, de algum modo, os maltratava e os desprezava por causa disso. E lá em casa</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
— com a minha mulher e com os meus filhos — era exatamente a mesma coisa. Não admitia falhas de nenhum tipo. As coisas eram para serem feitas custasse o que custasse. O resto eram simples justificações de gente preguiçosa».</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
«Até que um dia fiquei doente. Uma doença inesperada e totalmente imprevista. E tudo mudou da noite para o dia. Senti-me como um pneu a esvaziar. Comecei a perceber que a vida não era tão simples como eu havia pensado até então. Dei-me conta de que os outros também sofriam. Compreendi que não reparar nessa dor era uma atitude inumana. Assim tinha vivido eu durante tantos anos».</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
«Antes de ficar doente, eu era exageradamente irascível: tudo me irritava e tudo me fazia ferver em pouca água. Agora, pelo contrário, tornei-me muito mais sereno e compreensivo. O sofrimento temperou-me o carácter. Fez-me compreender que há pessoas neste mundo — à nossa volta — que sofrem muito. Há pessoas que vivem com muitas dificuldades — talvez, em parte, por culpa nossa. Cada um de nós devia aprender a deter-se diante do sofrimento dos outros e fazer o possível por remediá-lo».</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
«Às vezes, só é possível consolar. Isso não é pouco, nem muito menos algo inútil. Aprendi que, com o simples fluir de palavras que infundem esperança, já se alivia muito o coração de quem sofre. Quantas pessoas necessitadas de compreensão e de consolo neste mundo! Quanta pobreza espiritual! — tantas vezes maior e mais envergonhada que a pobreza material».</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
É um relato de vida que faz pensar. Como é diferente o modo como as pessoas encaram os sofrimentos nesta vida: a umas, ele parece que as torna mais humanas; a outras, pelo contrário, faz-lhes perder a esperança e a alegria de viver. A uns, cura-os da tendência para o egoísmo que todos temos dentro. A outros, pelo contrário, enche-os de cepticismo e de amargura.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
É impossível viver nesta Terra sem algum tipo de sofrimento. Por isso, podemos e devemos ser felizes apesar dessa presença constante que nos acompanhará durante todo o nosso caminho — de um modo especial nos últimos momentos. Para que isso seja possível, um cristão sabe que deve olhar para Jesus pregado na Cruz. À primeira vista — disse Bento XVI aos jovens — a Cruz parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem. Ela é a expressão máxima do Seu Amor por nós. Ela é a única nascente da qual brota a vida eterna.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Pe. Rodrigo Lynce de Faria</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="post-footer" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.301961); -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; color: #a7a7a7; font-family: -webkit-standard; font-size: 14.399999618530273px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 1.6; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: auto; text-align: start; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-51928666058447283892019-05-11T22:21:00.003-03:002019-05-11T22:28:05.568-03:00Mãe é de aço<h3 style="text-align: center;">
<i>Uma crônica antiga em homenagem a um amor que todos os dias fica mais novo</i></h3>
<div>
<div style="text-align: center;">
<img height="147" src="https://i.pinimg.com/564x/13/c0/00/13c0009764eeb5d7105555942932457d.jpg" width="200" /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="251 Imagens para o Dia das Mães - Maio/2018" height="400" src="https://i.pinimg.com/564x/26/a1/7c/26a17ce0b16b30675681a7c5827e736f.jpg" width="391" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img height="147" src="https://i.pinimg.com/564x/13/c0/00/13c0009764eeb5d7105555942932457d.jpg" width="200" /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #454545; font-family: ".sfuitext";">Neste Dia das Mães, gostaria de compartilhar com vocês sete um texto que escrevi há muitos anos, e que felizmente Aracy viveu para ler. </span></div>
<h4 class="text-center fdl-f-20 mw-pad-t-15" style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: "droid serif"; line-height: 1.1; margin: 0px; outline: 0px; padding: 15px 0px 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"><br /></span>
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";">Diz assim:</span></span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe não entende se você não come tudo que está no prato.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mão não aceita desculpas do tipo "Se os outros podem, por que eu não posso?"</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe responde: “Os outros não são meus filhos”.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe adora ouvir o barulho da fechadura quando o filho chega.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe tem cheiro de banho, tem cheiro de bolo, tem cheiro de casa limpa.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe fica assustada quando vê o caso daquela modelo que morreu de anorexia: “Eu já falei pra você comer tudo!”</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe fica assustada quando lê notícia de assalto. Mãe fica assustada quando lê notícia de acidente.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe fica assustada quando lê notícia de briga. Mãe fica assustada quando lê notícia. Mãe fica assustada.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span>
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe não está nem aí para os que os outros pensam.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"><i>Mãe foge com o filho para o Egito, montada em burrico.</i></span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe tem sonho. Mãe tem pressentimento.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe tem sexto sentido — e sétimo, oitavo, nono. Mãe não faz sentido (para quem não é mãe).</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"><i>Mãe chora ao pé da cruz.</i><span style="font-weight: normal;"> Mãe chora em rebelião. Mãe chora se o filho é Messias ou bandido.</span></span><br />
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe acredita.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe não pode ser testemunha no tribunal. Mãe é café com leite.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Café com leite, pão com manteiga, biscoito, bolacha de água e sal, banana cozida.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">E ainda faz você levar um pedaço de bolo pra casa.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe só tem uma, mas é tudo igual. Mãe espera o telefone tocar. Mãe espera a campainha tocar.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe espera o resultado do vestibular. Mãe espera o carteiro. Mãe espera o telefonema. </span><br />
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe espera e-mail.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe espera. Mãe sempre espera.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Mãe ama. Assim, verbo intransitivo, como queria Mário de Andrade.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Porque, se é mãe, já se sabe o que ela ama.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">A culpa é da mãe, dizem os freudianos superficiais.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Os verdadeiros freudianos sabem que, sem mãe, nada feito.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Uma amiga costuma dizer: “Pai é palhaço, mãe é de aço!”.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">A frase é interessante, porque o aço é uma liga de ferro e carbono.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Ferro é o símbolo da força; carbono é o elemento presente em todos os organismos vivos.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">A mãe constitui a liga entre a fragilidade e a força do indivíduo.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Não há algo mais vulnerável e mais sólido que a maternidade. Mãe é de aço.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Só fica difícil fazer um poema em homenagem a ela.</span></div>
<div class="p2" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 20.3px;">
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"></span><br /></span></div>
<div class="p1" style="font-family: ".sf ui text"; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext"; font-weight: normal;">Sabe por quê? Mãe só rima com mãe. </span><br />
<span style="font-weight: normal;"><span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";"><br /></span>
<span class="s1" style="font-family: ".sfuitext";">Paulo Briguet</span></span></div>
</h4>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-33415954174423557842018-06-01T23:35:00.000-03:002018-06-02T14:09:58.432-03:00Você pode ter defeitos...<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEohXS19VGaFu9YAWOa6NnEeCkHnljEC6c2ZQv2k0WBaZiwZozm8jyJZ8pxcO22CeDW0JiJ1FVlO2tcauqGMu4XUOrkgJWBit-xooK4FJ81JH_vDfZaBKXmaXx25YD5OsfXXItu2rE-dc/s1600/1173892_514680271939322_335708450_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="654" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEohXS19VGaFu9YAWOa6NnEeCkHnljEC6c2ZQv2k0WBaZiwZozm8jyJZ8pxcO22CeDW0JiJ1FVlO2tcauqGMu4XUOrkgJWBit-xooK4FJ81JH_vDfZaBKXmaXx25YD5OsfXXItu2rE-dc/s320/1173892_514680271939322_335708450_n.jpg" width="218" /></a></div>
<br />
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.<br />
<br />
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.<br />
<br />
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.<br />
<br />
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.<br />
<br />
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.<br />
<br />
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.<br />
<br />
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.<br />
<br />
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É ter humildade da receptividade.<br />
<br />
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz. E, quando você errar o caminho, recomece. Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.<br />
<br />
Jamais desista de si mesmo.<br />
Jamais desista das pessoas que você ama.<br />
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Augusto Cury<br />
<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0.0980392); -webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: #fafafa; caret-color: rgb(128, 123, 117); color: #807b75; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 10px;">do livro "Dez leis para ser feliz", de Augusto Cury</span></div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-16272468710850092802018-05-01T21:10:00.003-03:002018-05-01T21:20:31.993-03:00Você ainda vai entender por que Deus permitiu você chorar<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Jesus abençoa suas lágrimas e enxuga cada uma delas</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfh0vX-3kvFt9Q8NmLvmGpa5mmQekpeKclYRUihcdtbMC3P6lnlHEngKvWPWUSA5UqCSgDSfffZ1LfuidS8OBEWg20VhHiD6DbgEK5Likgf8EiqQ_KTWxUqLThG4NkFpxphJ4TlekGC0/s1600/RKJR5364.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfh0vX-3kvFt9Q8NmLvmGpa5mmQekpeKclYRUihcdtbMC3P6lnlHEngKvWPWUSA5UqCSgDSfffZ1LfuidS8OBEWg20VhHiD6DbgEK5Likgf8EiqQ_KTWxUqLThG4NkFpxphJ4TlekGC0/s400/RKJR5364.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Este mundo é o vale das lágrimas. Nosso Senhor também chorou. Chorou a ingratidão de Jerusalém, chorou na sepultura de Lázaro, no Horto das Oliveiras e, antes, havia chorado nas palhinhas da manjedoura de Belém.</div>
<div class="post-text" style="box-sizing: border-box; line-height: 28px; margin-top: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 25px;">
<div data-io-article-url="https://pt.aleteia.org/2018/04/30/voce-ainda-vai-entender-por-que-deus-permitiu-voce-chorar/" style="box-sizing: border-box;">
“Bem-aventurados”, isto é, felizes – diz Nosso Senhor – “os que choram”.</div>
<div data-io-article-url="https://pt.aleteia.org/2018/04/30/voce-ainda-vai-entender-por-que-deus-permitiu-voce-chorar/" style="box-sizing: border-box;">
<br />
Ó Lágrimas Divinas e redentoras, sois nosso conforto! E, para santificar nossa dor, Jesus abençoa nossas lágrimas do alto da Montanha. “Beati” – “Felizes…” Então será feliz quem chora? Sim, porque a lágrima salva, desafoga o coração.<br />
<br />
Lembremo-nos das lágrimas de Madalena e das do filho pródigo. Como é bom chorar de amor e de arrependimento! Santifiquemos nossas lágrimas na paciência e na resignação.<br />
<br />
Deus não nos proíbe de chorar; quer, porém, que o nosso pranto seja, não como o de quem não tem esperança, mas o que suaviza, desafoga o coração, paga o tributo à natureza e se transforma depois em pérolas de abandono à Vontade Santíssima de Deus.<br />
<br />
No Céu, onde não haverá mais dores nem gemidos, Ele, Nosso Divino Consolador, enxugará nossas lágrimas.<br />
<br />
“Como eu tenho sede do Céu – dizia Santa Teresinha, – dessa mansão bem-aventurada, onde amarei para sempre a Jesus! Mas… para chegar até lá, é preciso sofrer e chorar.” (1)<br />
<br />
Soframos, pois, choremos, resignados, nas trevas dessa noite da vida. Paciência! Logo há de raiar a madrugada do Céu!</div>
<div data-io-article-url="https://pt.aleteia.org/2018/04/30/voce-ainda-vai-entender-por-que-deus-permitiu-voce-chorar/" style="box-sizing: border-box;">
Aleteia </div>
<div data-io-article-url="https://pt.aleteia.org/2018/04/30/voce-ainda-vai-entender-por-que-deus-permitiu-voce-chorar/" style="box-sizing: border-box;">
<div class="ds_publogo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #a5a5a5; float: left; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 14px; height: 50px; margin: 0px 2px 0px 0px; text-align: center;">
</div>
<div class="ds_sponsor" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #a5a5a5; float: left; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 14px; margin: 1px 2px 0px 0px; text-align: center;">
</div>
<div class="ds_description" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #a5a5a5; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 14px; height: 50px; margin: 0px; min-width: 100px; overflow: hidden; padding: 0px 4px 0px 2px; text-align: center;">
</div>
</div>
</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-422840009732710242018-05-01T20:49:00.000-03:002018-05-01T20:49:01.927-03:00O trabalho invisível das mães e a Síndrome de Burnou<h1 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 44px; font-weight: 400; line-height: 55px; margin: 0px 0px 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: center;">
<a class="author-avatar-link" href="https://pt.aleteia.org/author/revista-pazes/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 14px; text-decoration-line: none;"><img data-lazy-loaded="true" src="https://i0.wp.com/res.cloudinary.com/aleteia/image/fetch/c_fill,g_face,w_50,h_50,r_max,f_png/https://aleteiaportuguese.files.wordpress.com/2018/03/default_avatar_2.jpg?resize=50%2C50&quality=100&strip=all&ssl=1#038;quality=100&strip=all&ssl=1" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline; vertical-align: middle;" /> </a><span class="text-container" style="box-sizing: border-box; color: #b4b4b4; font-family: "Roboto Condensed"; font-size: 16px; font-style: italic; padding: 12px;"><a class="author-link" href="https://pt.aleteia.org/author/revista-pazes/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #b4b4b4; text-decoration-line: none;">Revista Pazes</a> | Abr 30, 2018</span></h1>
<div class="post-thumb-cont" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #a5a5a5; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 14px; position: relative;">
<div style="text-align: center;">
<img alt="" class="post-thumb" data-lazy-loaded="true" height="200" src="https://i2.wp.com/res.cloudinary.com/aleteia/image/fetch/c_fill,g_auto,w_620,h_310/https://aleteiaportuguese.files.wordpress.com/2017/07/web3-tired-mom-girl-table-shutterstock-615048314.jpg?resize=620%2C310&quality=100&strip=all&ssl=1" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="400" /></div>
<div class="credits copy_on_left" style="bottom: 10px; box-sizing: border-box; font-size: 10px; padding-left: 2px; padding-top: 5px; position: initial; width: 620px;">
Shutterstock</div>
</div>
<h3 style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 14px; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px;">
<span style="background-color: transparent;"><i>Uma reflexão e uma homenagem a todas as mães</i></span></h3>
Quando mães, não raro ignoramos os nossos limites mentais e físicos e dedicamo-nos, além das nossa próprias forças, à honrosa missão de cuidar “do mundo”: cuidamos da casa; educamos os filhos, cuidamos dos filhos, cuidamos do marido, cuidamos do emprego, cuidamos da contas a pagar, das compras a fazer, da leitura que não pode ser adiada, do curso obrigatório que o trabalho exige… e cuidamos, cuidamos… e nos esquecemos de nós mesmas.<br /><br />Na busca da perfeição nessas tarefas dignas de uma super-heroína, dificilmente paramos para pensar no quanto essa sobrecarga nos esmaga, física e psicologicamente, dia após dia.<br /><br />Ocorre que somos contagiadas pela invisibilidade que a sociedade atribui ao que fazemos. Ao chegarmos do trabalho, há centenas de pequenas tarefas que nos esperam, todas invisíveis aos olhos sociais, que, somadas, nos levam à exaustão. São tarefas necessárias e quase todas não podem ser deixadas para amanhã. O banho do filho, o jantar do filho, a tarefa do filho, o sorriso de boa noite para o marido, que muitas vezes, pelo cansaço, custa a sair. Detalhes da limpeza e higienização do lar. Tarefa escolar dos filhos.<br /><br />Essa sobrecarga invisível pode levar-nos a uma síndrome já bem conhecida da ciência: a Síndrome de Burnout. Essa síndrome corresponde a uma reação negativa do corpo diante de situações contínuas de estresse e extrema competição, quando a incerteza quanto ao futuro nos leva à insegurança, ao medo, à ansiedade.<br /><br />Diante desse quadro tão ofensivo, especialmente à alma de uma mãe (ser dotado de sensibilidade maior), surgem-nos diversas doenças psicossomáticas, como ansiedade, depressão, problemas gástricos e intestinais, cansaço crônico e até mesmo fibromialgia.<br /><br />Nos casos mais graves, diante de uma total apatia diante da vida, pode advir um quadro de enedonia (impossibilidade de sentir prazer). Assim, a pessoa perde, por completo, a alegria de viver.<br /><br />Certa vez, quando estava com depressão pós-parto e abandonei uma pós-graduação que cursava, um professor me disse algo que nunca mais me esqueci. Ele disse: “Não é justo que a sua filha testemunhe, enquanto você alicerça o mundinho dela, a ruína existencial da própria mãe.” E emendou: “Você não tem o direito de permitir-se adoecer, de não olhar para si, de não amar-se.”<br /><br />As palavras do meu professor ecoaram em minha alma e pude perceber o quanto eu me anulava na tentativa de ser a mãe perfeita, a advogada perfeita, a esposa perfeita, a cidadã exemplar, a aluna perfeita…<br /><br />Foi quando vi que eu havia, na busca da perfeição e na ânsia de sempre superar a mim mesma nas tarefas invisíveis cotidianas, perdido a alegria de viver.<br /><br />Então, quando penso no que dizer às mães por ocasião da comemoração do seu dia, eu digo: encarem a maternidade com alegria. Encarem a sua neura com a perfeição como uma escravidão que merece ser abolida por um ato libertário de amor próprio. Encare o pai dos seus filhos como um companheiro que deve carregar, ombro a ombro, a mesma carga que você. Se ausente e indiferente for o pai, encare-o como um desertor que haverá de responder, perante o tribunal da própria consciência, um dia, por sua covardia ou por sua incapacidade de amar.Mas a deserção dele não é responsabilidade sua. Não carregue mais essa carga.<br /><br />E, finalmente, é hora de festejar o seu dia. Que seja um dia de analisar se é justa a sobrecarga doméstica que você atrai para si. De analisar se esses sintomas que você sente não são já o alarme da Síndrome de Burnout.<br /><br />Que seja o dia de festejar a ousadia de um ser imperfeito, falho, precário, eterno aprendiz, mas que teve a ousadia amar, de ceder lugar em seu ventre para florir novas vidas, e que precisa aprender, a cada dia mais, a saber que que não precisa fazer mais do que pode para ser o infinito que é.<br /><br />(via <a href="https://www.revistapazes.com/o-trabalho-maes-sindrome-burnout/">Pazes</a>)Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-60507942607097134742018-02-19T15:19:00.002-03:002018-02-19T15:19:54.260-03:00Amigo, você não fez nada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB3IEVml8zQT6do1B6sGXt7LKU40_2JmAi3-5ShR08AZ7_hqVJ_i6-tx4fRQDx-662Eh13tUzh9Dw1KLlsjtz-o_plmXhbCqXp74NMB_yTI8r_9vc6HIVeXRfYhvWyx5k5fmveMKMWZIA/s1600/IMG_E9787.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1349" data-original-width="1134" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB3IEVml8zQT6do1B6sGXt7LKU40_2JmAi3-5ShR08AZ7_hqVJ_i6-tx4fRQDx-662Eh13tUzh9Dw1KLlsjtz-o_plmXhbCqXp74NMB_yTI8r_9vc6HIVeXRfYhvWyx5k5fmveMKMWZIA/s400/IMG_E9787.JPG" width="336" /></a></div>
<br />Tenho dias de confusão que só meus travesseiros entendem, e nesses, tudo que quero do mundo é distância.<br />Se acaso me encontrar por ai sem o riso que costumo levar, saiba que não estou no meu melhor momento.<br />Mas olha, eu continuo em algum lugar no meio de todo o cinza. <br />Aquela pessoa falante e repleta de sonhos.<br />Então não me mande mensagens quando eu sumir, não tente me encontrar.<br />E por fim, não me pergunte se estou bem, porque nós dois sabemos a resposta.<br />Quando a poeira baixar, eu vou precisar que você me lembre de tudo de bom que sempre lhe digo. Mas nos meus dias tristes me deixe só. <br />Preciso me ausentar do mundo algumas vezes, e ter meu tempo pra chorar e fazer meu escândalo silencioso no meu quarto.<br />Tenho minhas manias, meus estados, e às vezes, não é da conta de ninguém.<br />Não é o peso de ninguém.<br />Demorei muito pra aceitar que algumas bagunças fazem parte de quem sou.<br />Agora preciso encontrar sozinho a paz dentro da minha própria confusão.<br />E sabe, sumir faz parte. <br />Há momentos em que precisamos nos despedir de todo mundo e mergulhar dentro de nós mesmo pra lembrar quem somos. Pra poder ouvir as batidas do nosso próprio coração.<br />Eu vou ficar bem, mas no meu tempo.<br />Só não tente, porque eu mesmo não me entendo em grande parte do tempo.<br />Seu trabalho não é me compreender, mas se ainda estiver por aqui depois de tudo isso, um abraço seu seria ótimo.<br /><br />por Daniel DuarteMaria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-62815451951211746592018-02-19T15:04:00.000-03:002018-02-19T15:04:16.391-03:00A mãe do pai<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvpslGZk8Roj1TSEY9AQMA_3wLARET8ZbkKdNsg-AZYWj9jhBZ4IsqW7bP4ZvrN6pcT1NgcHvIR1l5Tt4ihcCmfzs5g1EuPhqyur0JyNTB1dPR0ExjVUcfaAgxqrls1ZDLX1BwT8EPYAI/s1600/IMG_E9774.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1391" data-original-width="1242" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvpslGZk8Roj1TSEY9AQMA_3wLARET8ZbkKdNsg-AZYWj9jhBZ4IsqW7bP4ZvrN6pcT1NgcHvIR1l5Tt4ihcCmfzs5g1EuPhqyur0JyNTB1dPR0ExjVUcfaAgxqrls1ZDLX1BwT8EPYAI/s400/IMG_E9774.JPG" width="356" /></a></div>
<br />"A mãe da mãe tem as portas abertas.<br />Liberdade, intimidade, jeitinho.<br />É coadjuvante da novidade, doadora silenciosa do amor.<br />Cúmplice de uma nova mãe que merece e precisa da sua presença.<br />Mas e a mãe do pai?<br />Quão difícil é ser mãe do pai.<br />Achar a brecha, encontrar o lugar, se chegar.<br />A mãe do pai não tem que ajudar nas posições das mamadas, não tem que fazer compressas pré amamentação.<br />Para isso já existe a mãe da mãe. <br />É ela quem o coração de filha pede.<br />E assim, a mãe do pai fica ali, observando de perto mas de longe.<br />A mãe do pai não tem desculpas para visitas demasiadamente prolongadas.<br />Precisa ir na coragem, na boa cara de pau, na fé.<br />A mãe do pai não pode ligar 3x ao dia para saber como está o toquinho de gente que fez seu coração explodir mais uma vez.<br />Ser mãe do pai é presenciar o filho se descobrir na paternidade, e ao mesmo tempo ter relances do garotinho que ontem segurava sua mão, e agora segura um bebê.<br />Ser mãe do pai é querer beijar, abraçar, palpitar na vida de um bebê que é tão seu, mas nem tanto.<br />É o amor incondicional que não pode chegar arrombando, precisa ser manso, bater na porta.<br />Ser mãe do pai é ter que aprender a respeitar a ordem do tempo e principalmente das coisas. <br />É o amor resiliente, humilde, paciente.<br />Tenho a impressão que ser mãe do pai é o mais paciente dos amores.<br />É a união do amor com a espera.<br />Espera pelo momento, pela sua hora.<br />É falar, já que às vezes o amor fala demais, e se arrepender. <br />A verdade, que não se pode negar, é que a mesma frase dita pela mãe da mãe, é recebida de forma diferente quando dita pela mãe do pai.<br />Ser mãe do pai é enxergar em outra mulher não somente a esposa do filho, mas a guardiã e mãe do novo ser que é tão importante na sua vida.<br />Ser mãe do pai é um papel tão complexo que assusta.<br />E me traz uma ponta de tristeza, pois um dia será a minha vez. <br />E uma ponta de vergonha, já que lembro da minha sogra e da sua jornada como mãe de pai.<br />Pensando assim meu coração me pede mais paciência, compreensão, tolerância. Me pede para lembrar que quando o assunto é amor para os meus filhos, seja da mãe da mãe, ou da mãe do pai, nunca é demais.<br /><br /><br />Autora: @a.maternidade - Rafaela Carvalho”Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-46546610902958304872017-12-30T23:15:00.000-02:002018-05-01T21:19:43.651-03:00Um feliz e abençoado ano novo!<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7099397463288763407" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXdrIAhRy5DIL7uciV2MdjFSbaw859q8jAWV4J0L2kvnC3w_P85eyQ6ZVsP0Tu18VbS3vHG4asmMcDzL5nww3BuvnX30hYN8TBm5tEpP9eEOMOce_gL8uZo-0GL48KqDCKoFd6DCnDks4/s1600/IMG_9801.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXdrIAhRy5DIL7uciV2MdjFSbaw859q8jAWV4J0L2kvnC3w_P85eyQ6ZVsP0Tu18VbS3vHG4asmMcDzL5nww3BuvnX30hYN8TBm5tEpP9eEOMOce_gL8uZo-0GL48KqDCKoFd6DCnDks4/s400/IMG_9801.JPG" width="300" /></a></div>
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</div>
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<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7099397463288763407" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>Quantas vezes você já ouviu a frase: “Ano novo, vida nova”? Portanto, vamos dedicar o dia de hoje para tornar esse ditado a mais pura verdade. Vamos fazer com que nossas atitudes e palavras edifiquem uma vida digna, repleta de alegria e da paz de Cristo.<br />
<br />
Vamos encher nosso coração de esperança, para que possamos receber o ano de 2018 com a fé totalmente elevada, na certeza de que tudo concorrerá para o bem daqueles que levam suas vidas com Jesus.<br />
<br />
Façamos uma reflexão sobre nosso papel neste mundo e deixemos tudo de ruim no passado. Que possamos dar início a 2018 sem carregar nenhum sentimento que possa nos assombrar ou atrapalhar nossa caminhada. Deus nos concedeu a graça de entrarmos em mais um ano, portanto vamos iniciar essa nova etapa com muita alegria e gratidão.<br />
<br />
Que tudo que pedimos no Natal se concretize em 2018. Que Jesus esteja sempre nos guiando e que saibamos entender os sinais de Deus e refletir sobre suas maravilhas. Que nossa fé seja sempre fortalecida e que cada dia seja de vitórias e conquistas.<br />
<br />
Lembre-se de que Deus te quer sorrindo. Mesmo que você esteja passando por momentos turbulentos, não é o que Deus quer para você. Nosso Pai do céu quer nossa felicidade. Quem pede recebe, mas quem agradece recebe em dobro! Portanto, vamos encerrar este ano agradecendo por tudo. Pelas coisas boas e pelas coisas que não foram tão boas, mas que serviram para nosso aprendizado e crescimento.<br />
<br />
Dessa maneira, amados, mesmo que o inimigo tente colocar o mal em nossos caminhos, ou faça uso de pessoas para que inconscientemente tragam problemas para nossas vidas, lembrem-se da diferença entre o “ser” e o “estar”. Podemos estar em um momento difícil, podemos estar agitados e ansiosos, mas isso não é o que somos. Somos filhos amados de Deus e, com ELE verdadeiramente em nossos corações, teremos força para atravessar as tempestades e as turbulências da vida sem perdermos o rumo e sem sairmos dos trilhos.<br />
<br />
Com tudo isso, vamos encerrar este ano de 2017 limpando nossas mentes e nossos corações. Eliminando as coisas ruins e agradecendo pelos momentos de turbulência, pois veremos em breve que nos serviram de lições e nos tornaram mais fortes. Exaltando tudo que foi positivo, das coisas mais pequeninas às mais grandiosas, e com muita gratidão e esperança, vamos juntos fazer de 2018 o melhor ano de nossas vidas!<br />
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Um ano novo abençoado e iluminado por Jesus! Que Deus abençoe a todos!<br />
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Pe. Marcelo Rossi</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-47929183679614604122017-12-13T10:24:00.000-02:002017-12-13T10:26:48.675-02:00Música Guerreiro Menino para Moro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/2Qs6bDAZqV8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/2Qs6bDAZqV8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Um homem também chora</div>
<div style="text-align: center;">
Menina morena</div>
<div style="text-align: center;">
Também deseja colo</div>
<div style="text-align: center;">
Palavras amenas</div>
<div style="text-align: center;">
Precisa de carinho</div>
<div style="text-align: center;">
Precisa de ternura</div>
<div style="text-align: center;">
Precisa de um abraço</div>
<div style="text-align: center;">
Da própria candura</div>
<div style="text-align: center;">
GUERREIROS SÃO PESSOAS</div>
<div style="text-align: center;">
São fortes, são frágeis</div>
<div style="text-align: center;">
Guerreiros são meninos</div>
<div style="text-align: center;">
No fundo do peito</div>
<div style="text-align: center;">
Precisam de um descanso</div>
<div style="text-align: center;">
Precisam de um remanso</div>
<div style="text-align: center;">
Precisam de um sonho</div>
<div style="text-align: center;">
Que os tornem refeitos</div>
<div style="text-align: center;">
É triste ver este homem</div>
<div style="text-align: center;">
Guerreiro menino</div>
<div style="text-align: center;">
Com a barra de seu tempo</div>
<div style="text-align: center;">
Por sobre seus ombros</div>
<div style="text-align: center;">
Eu vejo que ele berra</div>
<div style="text-align: center;">
Eu vejo que ele sangra</div>
<div style="text-align: center;">
A dor que traz no peito</div>
<div style="text-align: center;">
Pois ama e ama</div>
<div style="text-align: center;">
Um homem se humilha</div>
<div style="text-align: center;">
Se castram seu sonho</div>
<div style="text-align: center;">
Seu sonho é sua vida</div>
<div style="text-align: center;">
E a vida é trabalho</div>
<div style="text-align: center;">
E sem o seu trabalho</div>
<div style="text-align: center;">
Um homem não tem honra</div>
<div style="text-align: center;">
E sem a sua honra</div>
<div style="text-align: center;">
Se morre, se mata</div>
<div style="text-align: center;">
Não dá pra ser feliz</div>
<div style="text-align: center;">
Não dá pra ser feliz</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Compositores: Andre Gomes / Aninha Lima / Gabriel O Pensador / Tiago Mocoto</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-23877224408082395262017-10-15T22:36:00.004-02:002017-10-15T22:36:34.239-02:00Dia dos Professores: “Dá-me uma sala de aula e mudarei o mundo!”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: start;">A nobre missão de educar um ser humano</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmRnsjSwb4C_wZiU9zX74RSHYUAZp3ioD19RGzLfoEK7M0IlEsxwgy87O7gE2k7C4GCxAIpySN_i836LDLi-50AyGS7nXdgAacGd5e2zpC79o1Uq5Q_2xwnkh1G_RRtaBJ6BtSSuSrCYk/s1600/teaching-profession-false-assumptions.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="329" data-original-width="492" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmRnsjSwb4C_wZiU9zX74RSHYUAZp3ioD19RGzLfoEK7M0IlEsxwgy87O7gE2k7C4GCxAIpySN_i836LDLi-50AyGS7nXdgAacGd5e2zpC79o1Uq5Q_2xwnkh1G_RRtaBJ6BtSSuSrCYk/s400/teaching-profession-false-assumptions.jpg" width="400" /></a></div>
<br />O transcurso do Dia do Professor, em 15 de outubro, é uma oportunidade para saudá-lo, agradecer pelo trabalho dedicado aos nossos jovens; e de oferecer-lhe uma reflexão sobre esta nobre missão. <div>
Eu me incluo entre eles porque há 40 anos exerço o magistério.<br /><br />Não há dúvida de que no rol das profissões, a de professor sempre se destacou pelo fato de trabalhar diretamente com a mais nobre realidade do mundo: o coração, a inteligência e alma do ser humano. Nada é mais importante do que o homem e a mulher. Santo Irineu já dizia no século II que “o homem é a glória de Deus”; é claro que falava do ser humano, não apenas do masculino. A missão do professor, mais do que ensinar, é educar.<br /><br />É nobre e necessário dominar o aço e os microorganismos, ouvir as galáxias e o cosmo, construir casas e computadores, mas muito mais nobre ainda é formar o homem, senhor de tudo isso. Os sábios gregos já diziam: “dá-me uma sala de aula e mudarei o mundo!”<br /><br />Ghandi dizia que “a verdadeira educação consiste em pôr a descoberto o melhor de uma pessoa”. É como fazia Michelangelo com a pedra. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Certo dia, ele viu um bloco de mármore e disse a seus alunos: “Aí dentro há um anjo, vamos colocá-lo para fora!”. </div>
<div>
Depois de algum tempo, com o seu gênio de escultor, um anjo surgiu da pedra. </div>
<div>
Então os discípulos lhe perguntaram como tinha conseguido aquela proeza. </div>
<div>
Ele respondeu: “O anjo já estava aí, apenas tirei os excessos que estavam sobrando”. </div>
<div>
Educar é isso, é ir com paciência e perícia, sabedoria e bondade, retirando os maus hábitos e descobrindo as virtudes, até que o “anjo” apareça em cada aluno.<br /><br />O grande educador francês Michel Quoist dizia “que não é para si que os homens educam os seus filhos, mas para os outros e para Deus. </div>
<div>
Educar é colaborar com Deus”. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O jovem e frágil aluno de hoje será o condutor da nação amanhã; o que for semeado hoje no seu coração, na sua mente e no seu espírito, será colhido amanhã pela sociedade. </div>
<div>
Daí a grande tarefa e enorme responsabilidade do professor, em qualquer nível. </div>
<div>
Já esqueci os nomes de muitas pessoas ilustres que passaram em minha vida, mas nunca esqueci os nomes das quatro primeiras professoras do curso primário.<br /><br />O que o aluno espera de um professor? </div>
<div>
O que os pais e a nação esperam de nós? </div>
<div>
Em primeiro lugar, que sejamos honestos, honrados e capacitados, exigências mínimas de quem carrega o título de mestre. </div>
<div>
Sabemos que o homem moderno está cansado de discursos. </div>
<div>
Quer ver bons exemplos, a começar do professor. O mestre romano Sêneca dizia que “de nada vale ensinar-lhes o que é a linha reta, se não lhes ensinarmos o que é a retidão”.</div>
<div>
<br />O aluno só aprende com satisfação quando o professor ensina com entusiasmo e sabe motivá-lo. Os alunos respeitam o professor que domina a matéria e sabe motivar para o aprendizado. </div>
<div>
Um homem motivado vai à Lua, mas sem motivação não atravessa a rua.<br /><br />O aluno espera que o professor tenha paciência com ele, tenha a humildade de não usar o seu conhecimento para humilhá-lo e que não use do poder da avaliação para destruir a sua autoestima. </div>
<div>
O aluno espera que o professor prepare bem as aulas. </div>
<div>
Nada pior para um aluno do que ter que assistir a uma aula maçante, mal preparada, ministrada por alguém que não conhece o que ensina. </div>
<div>
É um grande desrespeito. para não dizer, um crime. </div>
<div>
Ele quer ver o seu mestre ensinar com didática, competência e clareza, além de pontualidade no horário e apresentação adequada. </div>
<div>
Ele quer vê-lo como um bom amigo que não lhe dá apenas informações, mas formação e sabedoria de viver.<br /><br /><b>João Paulo II, na encíclica Redentor dos Homens, disse que o mundo vai mal porque o homem moderno conquistou o universo, mas perdeu o domínio de si mesmo. </b></div>
<div>
<b>Sente-se hoje ameaçado por aquilo que ele mesmo criou com a sua inteligência e construiu com as suas mãos. </b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Por quê? Porque falta-lhe a Sabedoria. </div>
<div>
Porque junto com a ciência e a tecnologia não cuidou do desenvolvimento e do respeito aos princípios da ética, da moral e da fé. </div>
<div>
Está cheio de ciência, mas vazio de sabedoria. </div>
<div>
Ele disse que os falsos profetas e os falsos mestres conheceram o maior sucesso possível no século XX (EV,17).<br /><br />Sabemos que a felicidade verdadeira, que não acaba, é aquela que nasce no bojo da virtude. </div>
<div>
Portanto, é na vivência de um magistério autêntico que colheremos os frutos mais doces da profissão.<br /><br />Prof. Felipe Aquino<div class="entry-content" style="border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: "Open Sans"; font-size: 16px; margin: 0px; padding: 4px 0px 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
</div>
</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-39932843909971185742017-10-14T22:48:00.000-03:002017-10-14T22:49:51.424-03:00O caminho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYCnzTDJUn88pUWkfpesvDnMxL0ZZWPeSg9y8yf22yvfrctVS-K4DMfkfwI5bSTcYlI_J2Yw46Op8t5U4nqc-RXLC2MDbCRDOIjG28RB_vL22GEsY5r5LRgJdnAMPOr76iuMyj3Paacrs/s1600/IMG_2784.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1531" data-original-width="1242" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYCnzTDJUn88pUWkfpesvDnMxL0ZZWPeSg9y8yf22yvfrctVS-K4DMfkfwI5bSTcYlI_J2Yw46Op8t5U4nqc-RXLC2MDbCRDOIjG28RB_vL22GEsY5r5LRgJdnAMPOr76iuMyj3Paacrs/s400/IMG_2784.JPG" width="323" /></a></div>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #818181; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;">
</h3>
<div>
Olha em frente, tentando descortinar a estrada da vida!</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7379920423379366438" itemprop="description articleBody" style="line-height: 1.4; position: relative; width: 578px;">
<br />
Mas os seus olhos não o ajudam e ele não consegue perceber sequer o caminho para amanhã, quanto mais para o futuro.<br />
<br />
O que fazer? Por onde ir? Onde está a estrada segura?<br />
<br />
Nada, nem uma resposta, nem uma visão, nem um conselho, nem nada que os seus olhos possam ver!<br />
<br />
Assim, pensou, não é possível caminhar, ou seja, não é possível viver, pois não há uma direcção segura, uma estrada para percorrer, um caminho que leve à meta desejada da felicidade.<br />
<br />
Desiste de olhar, de ver, e fecha os olhos com a resignação de quem pensa já nada haver a fazer.<br />
<br />
Percebe então que no seu íntimo existe outra maneira de ver, pois quase jurava que o seu coração tem olhos, e que esses olhos vêem um caminho à sua frente, bem marcado e presente.<br />
<br />
No entanto o seu primeiro entusiasmo por ver aquele caminho, começa a esmorecer, quando percebe um caminho estreito, por vezes ladeado por abismos sem fim, pedras, com curvas e contra-curvas, obstáculos, subidas e descidas, enfim, um caminho humanamente desaconselhável.<br />
<br />
Regressa ao coração e deixa-se guiar por ele.<br />
<br />
Tem então a noção de que em cada sítio mais complicado do caminho existe sempre uma luz, uma mão, um ombro, uma palavra, um conselho e que, apesar de tudo, se seguir esse caminho deixando-se conduzir por tudo isso, o fim é perfeitamente alcançável, e que esse fim se prefigura como um paraíso, onde o amor e a felicidade comungam, e afinal se chama Deus!<br />
<br />
A decisão está tomada!<br />
Aquele é a estrada a percorrer, a direção segura, a vida com sentido, que leva à meta desejada!<br />
<br />
Procura uma placa de informação, algo que lhe diga como se chama esse caminho, e então vê na borda do caminho estreito, o nome que Alguém lhe deu: Igreja!<br />
<br />
Joaquim Mexia Alves</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-61639727245536368032017-08-26T23:32:00.002-03:002017-08-26T23:33:53.922-03:00O lápis✏<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: center;">
<img alt="Nenhum texto alternativo automático disponível." height="197" src="https://scontent.fudi1-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/20621206_1424894454272687_6987587318685873055_n.jpg?oh=7168583cd5ce37bc3231954e94ee7a6e&oe=5A193E7E" style="background-color: transparent;" width="400" /></div>
<br /><br />O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:<br /><br /><br />— Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?<br /><br /><br />O avô sorriu, e disse ao netinho:<br /><br /><br />— Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.<br /><br /><br />O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:<br /><br /><br />— Mas este lápis é igual a todos os que eu já vi. O que ele tem de tão especial?<br /><br /><br />— Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será pessoa de bem e em paz com o mundo, respondeu o avô.<br /><br /><img src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/fe4/1/16/270f.png" />✏<br /><br />— Primeira qualidade: assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça de que existe uma "mão" que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.<br /><br /><img src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/fe4/1/16/270f.png" />✏<br /><br />— Segunda qualidade: assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um "apontador". Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.<br /><br /><img src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/fe4/1/16/270f.png" />✏<br /><br />— Terceira qualidade: assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.<br /><br /><img src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/fe4/1/16/270f.png" />✏<br /><br />— Quarta qualidade: assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.<br /><br /><img src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/fe4/1/16/270f.png" />✏<br /><br />— Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas na vida das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-14949132905880761632017-08-26T22:30:00.000-03:002017-08-26T22:30:13.455-03:00Quem deixou meus pais envelhecerem?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp9bJxXe7nxa5VLc7022M5wyve_b0-CPvG6tfBsVflzpMYj881xid8BhKk0svm-cHhLr5-u-9OBeXxOE5ssvtNPJm5uWNV4CM1ippDXmapDRBgC81XxETdPWw0hKdJ7cQwIkfNDHeckMY/s1600/14-06_img_datas-mae-vo_730px.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="730" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp9bJxXe7nxa5VLc7022M5wyve_b0-CPvG6tfBsVflzpMYj881xid8BhKk0svm-cHhLr5-u-9OBeXxOE5ssvtNPJm5uWNV4CM1ippDXmapDRBgC81XxETdPWw0hKdJ7cQwIkfNDHeckMY/s400/14-06_img_datas-mae-vo_730px.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Para nossos filhos que estão nos vendo envelhecer sem saber como lidam com este fato . Compartilhe com eles. Quem sabe comecem a nos entender melhor .<br /><br />Quem deixou meus pais envelhecerem?<br /><br />Meus pais não são velhos. <br />Quer dizer, velho é um conceito relativo. <br />Aos olhos da minha avó são muito moços. <br />Aos olhos dos amigos deles, são normais. <br />Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. <br />Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. <br />Mas sempre me causando alguma estranheza.<br />Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. <br />Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. <br />Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. <br />Afinal, são apenas números.<br /><br /><div>
Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. <br />Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis. <br />As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada. <br />As nossas é que eram graves, importantes e urgentes. <br />E de repente o quadro se inverte.<br /><br /><div>
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo o que diz respeito a eles. <br />A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença grave e não uma mera reação à poeira. <br />Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas sim uma incômoda limitação física. <br /><br /><div>
Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.<br />Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.<br /></div>
<div>
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles fossem eternamente. <br /></div>
<div>
De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos dentro de um espelho invertido da nossa infância.<br />Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles. <br />É contra o tempo. <br />O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como ameaça implacável. <br />A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta! <br />60 já está bom! <br />65 no máximo! <br />70, não mais do que isso! <br />Não avance, não avance mais!”. <br />E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.<br />O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato, frutos da idade. <br />Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos equívocos. <br /></div>
<div>
Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa angústia. <br />Eles já lidaram com os nossos medos todos- de monstros, de palhaços, de abelhas, de escuro, de provas de matemática- ao longo da vida. <br />Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos. <br />E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações. <br />Eles merecem que sejamos mais generosos agora.<br />Mais paciência e menos irritação. <br />Menos preocupação e mais apoio. <br />Mais companheirismo e menos acusações. <br />Menos neurose e mais realismo. <br />Mais afeto e menos cobranças. <br />Eles só estão envelhecendo. <br />E sabe do que mais? <br />Nós também. <br />E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma.<br /><br />POR RUTH MANUS</div>
</div>
</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-55960154497980701852017-07-26T10:01:00.000-03:002017-07-26T10:01:45.570-03:00“É na família que damos os primeiros passos para Deus”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZLAqFnM58MKeHOM0DpSZKszYUl1bwxKrdvLBIoX54Gi4lsivVkUld1DhuDcqAJnI8hZ0MKliMihsgXxaU8PewzsVA2hoZIFy8gfI3F-pTXGLSiQsJxjVsCDbeRWo8QFR-zIIES18NlTA/s1600/302191_277801802266353_242847955761738_847783_2057717926_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="500" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZLAqFnM58MKeHOM0DpSZKszYUl1bwxKrdvLBIoX54Gi4lsivVkUld1DhuDcqAJnI8hZ0MKliMihsgXxaU8PewzsVA2hoZIFy8gfI3F-pTXGLSiQsJxjVsCDbeRWo8QFR-zIIES18NlTA/s400/302191_277801802266353_242847955761738_847783_2057717926_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Hoje, dia dos avós, se reporta a antepassados, gerações e descendência e nos leva a refletir sobre o papel da família. <div>
O autor do livro do Eclesiástico faz o elogio aos “homens de misericórdia” os quais deixaram a sua marca e seu exemplo de vida para os seus descendentes. </div>
<div>
Refere-se aos homens de misericórdia, aqueles, que vivem segundo a vontade de Deus e deixam para as outras gerações o exemplo de fidelidade à Aliança. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>É na família que damos os primeiros passos para Deus e é lá que a semente da Fé é regada, juntamente com o amor, a bondade e a misericórdia.</b> </div>
<div>
Para que também sejamos considerados homens e mulheres de misericórdia é preciso que deixemos também o exemplo de uma vida em Deus. </div>
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<br /></div>
<div>
Podemos afirmar, então, que a família é um sinal de Deus para o mundo e o lugar por excelência para que o homem seja formado em busca da felicidade. </div>
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<br /></div>
<div>
<b>“Seus gestos de bondade não serão esquecidos!” </b></div>
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<br /></div>
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Através das gerações a família tem deixado no mundo rastros de alegria e unidade, mas também tem dado exemplos de desunião e de infelicidade. </div>
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<br /></div>
<div>
<b>O bem ou o mal que fizermos permanecerão como um perfume ou como uma fumaça para aqueles que nos sucederem. </b></div>
<div>
Olhando para as famílias de hoje nós percebemos claramente a diferença que existe entre aquelas que têm como fundamento de vida a Palavra de Deus e seguem os caminhos do Senhor e as que desconhecem os ensinamentos evangélicos. </div>
<div>
Tudo ocorre como uma consequência das práticas vivenciadas. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O homem e a mulher foram criados para, unidos, colaborarem no projeto de Deus para a humanidade. Se não estiverem ligados Àquele que os criou, irão caminhar sozinhos e, com certeza, cairão nos abismos que o mundo apresenta.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Mas, ainda existe tempo de salvar a família que agoniza. </div>
<div>
Cada um de nós é um instrumento de Deus dentro da nossa família, por isso, não precisamos nos apegar aos erros dos que passaram, mas sim, seguir o exemplo dos “homens de misericórdia” que toda família possui.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
– Você tem recordações boas dos seus antepassados? </div>
<div>
– O que você deixará para a sua descendência? </div>
<div>
– Qual o melhor conselho que você daria aos seus futuros netos? </div>
<div>
– Você já pensou no fato de que você também um dia será lembrado pelos seus descendentes? </div>
<div>
Qual o legado espiritual e moral que você deixa para eles?</div>
<div>
<br /> </div>
<div>
Site : Um novo caminho</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-15658923788350271692017-07-03T21:55:00.000-03:002017-07-26T09:55:51.660-03:00As consequências da indiferença<br />
“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta”<br />
JK Rowling<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="A imagem pode conter: uma ou mais pessoas" height="400" src="https://scontent-gru2-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/19748716_1489393697766628_3771190633478357374_n.jpg?oh=71783c49fd8251251297124b18ba31cd&oe=59C5C506" width="266" /></div>
<br />
A indiferença é um sentimento neutro. Costumamos definir uma pessoa indiferente como alguém que “não sente, nem sofre”. É um sentimento que mantém à margem a pessoa que se comporta assim.<br />
<div>
No entanto, quando recebemos um golpe de indiferença de alguém, suas garras produzem feridas muito dolorosas em nós.<br />
<br />
Pensar que alguém é indiferente é atribuir a ela uma série de adjetivos que não têm quase nada a ver com o ideal de uma pessoa virtuosa. </div>
<div>
A indiferença está associada à insensibilidade, ao desapego e à frieza, características que não combinam muito com a condição social que nós, seres humanos, vivemos, que faz com que nos relacionemos com outras pessoas.<br />
<br />
Ser indiferente quer dizer que “nada nos interessa”, que não sentimos nada frente a uma situação ou pessoa, que “tudo dá no mesmo”. </div>
<div>
Mesmo que estejamos seguros de que isto é assim, é preciso perguntar, também, se é possível conseguir isolar nossas emoções desta forma. </div>
<div>
Quando mostramos indiferença em relação a algo ou alguém, o que realmente fazemos é nos afastar dessa pessoa ou dessa circunstância.<br />
<b>A indiferença dói!</b><br />
<br />
A vida está cheia de momentos e circunstâncias nas quais optar pela indiferença nem sempre é a melhor opção. </div>
<div>
Podemos nos importar muito ou pouco, mas nunca podemos deixar de sentir. Esse é um recurso que nos permite escolher alguns estímulos para, então, senti-los, ou simplesmente afastá-los de nós. Portanto, a indiferença absoluta nunca é possível.<br />
<br />
<b>A sabedoria popular diz que “a indiferença é a resposta mais dura, mesmo quando esperamos pouco”.</b> </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Está comprovado que, quando direcionamos nossa indiferença para outra pessoa, essa atitude é uma das mais agressivas e dolorosas que podemos ter. </div>
<div>
Mostrar nossa indiferença a alguém implica que estamos retirando todos os nossos sentimentos, que nada mais existe para nós.<br />
<br />
Mas nem sempre a indiferença é negativa. </div>
<div>
Ela também é um mecanismo de defesa, ao qual nos agarramos para não sofrer contínuas decepções perante os contratempos da vida. “Nos manter à margem” ou “não esperar nada de nada, nem de ninguém”, é uma maneira de nos proteger. </div>
<div>
Se não pudéssemos recorrer à neutralidade e tivéssemos que dar uma resposta negativa ou positiva para cada estímulo que recebemos, acabaríamos esgotados.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Do site A mente é maravilhosa</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-10142655415754212562017-06-20T21:56:00.001-03:002017-06-20T21:57:45.423-03:00TEMPOS DIFÍCEIS PEDEM ABRAÇOS, NÃO INDIFERENÇA!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_VQCN8Ie6hGEYBNd47k-wYHSUOG0HWAz1uX5RsrrQkNaEtYiivK2C9cOzi5PDztIBJFxyMCZkg0wlwycEnhAih_cTEl5R9MI59t-ntLjt6UThz9SjVAOa84_iBvSWqsYgLdsVf7Id_DI/s1600/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="331" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_VQCN8Ie6hGEYBNd47k-wYHSUOG0HWAz1uX5RsrrQkNaEtYiivK2C9cOzi5PDztIBJFxyMCZkg0wlwycEnhAih_cTEl5R9MI59t-ntLjt6UThz9SjVAOa84_iBvSWqsYgLdsVf7Id_DI/s1600/large.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Nos elevadores, caras sisudas.<br />
<div>
Difícil arrancar um “bom dia” caloroso, diferente daquele que se dá por simples convenção social. </div>
<div>
<br /></div>
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Semanas atrás, perguntei a um dos funcionários do prédio se aquilo eram modos, passar pelas pessoas como se elas fossem invisíveis e o rapaz me disse que cansou de tentar reciprocidade verdadeira para o cumprimento. </div>
<div>
<br />
Simplesmente desistiu, na maioria das vezes segue reto, cabeça quase baixa. Noutros lugares, observo as mesmas feições fechadas, mas, não tendo o mínimo de intimidade para reclamar, sigo em frente me assombrando com a ideia de que afeto, carinho e respeito passaram a ocupar lugar insignificante na convivência social.</div>
<div>
<br />
É certo que os tempos são dos mais desafiadores e que produzem intolerância como chaminés expelindo fumaça grossa, mas tenho para mim que há algo de muito errado quando deixamos que o terreno dos sentimentos seja invadido por uma desconfiança quase irrestrita, isto sem falar no quanto faz mal esquecer do que fazemos com perfeição e de forma tão natural que o mundo se encanta – abraçar. </div>
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<br /></div>
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Onde estão os abraços? Não saio bradando esta falta por aí, mas não quer dizer que não a sinta, que não gostaria de pedir às pessoas um pingo de reflexão sobre tão grande negligência.</div>
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Pergunto porque, nem faz muito tempo assim, era tão fácil ver abraços na rua, na padaria, na fila do supermercado, no calçadão da praia. </div>
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<br />
Abraçávamos porque simplesmente o abraço escapava, alegre, em direção ao outro, sem pressa de acabar. Parecia uma confissão de saudade mútua. </div>
<div>
Ao passo que, agora, abraça-se com muito mais economia de entrega, como se a necessidade maior fosse traduzir apenas com palavras o desassossego de cada dia: o dinheiro curto, a ameaça de perda do emprego, a nuvem mal humorada que paira sobre o futuro, o descaramento de corruptores e corrompidos. </div>
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<br /></div>
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Ah, se fôssemos reunir numa só balança os desgostos nacionais, não sobraria desejo nenhum de abraçar. Mas não é bem assim, graças aos céus, de vez que muita gente não mistura as coisas e não deixa as lamentações virarem rio disposto a invadir o terreno dos afetos.<br />
Tão bem definido temos este terreno. Ao menos isso. </div>
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<br /></div>
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Lembro como se fosse agora de uma amiga francesa me dizendo que nunca mais conseguiu deixar o Brasil depois de conhecer o abraço dos brasileiros, sobretudo dos nordestinos. </div>
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<br /></div>
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Encantou-se com o acolhimento, que não exige saber a nacionalidade ou a naturalidade de ninguém para acontecer da forma mais larga e sincera. </div>
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<br /></div>
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A moça enfurnou-se durante 20 anos na fazenda de um suíço, no interior da Paraíba – fazendo melhoramento genético de bovinos e queijos franceses -, depois descobriu-se fotógrafa com f maiúsculo e desde então leva para as suas fotos a humanidade que aprendeu aqui, entre pessoas que abraçam e se mostram felizes mesmo não tendo quase nada. </div>
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<br /></div>
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Maravilhava-se com o gesto ainda hoje, porque veio de uma cultura muito diferente, onde abraçar depende de laços e pré-requisitos e abraçar mais forte parece requer dias de primavera e verão, quando o clima torna os corações mais amenos. </div>
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Contou que, numa das primeiras visitas a Estrasburgo, quando já tinha certo tempo entre os brasileiros, havia guardado o melhor e mais espontâneo abraço para o irmão gêmeo, mas o rapaz estranhou aquilo – não cresceram tocando um ao outro. </div>
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<br /></div>
<div>
A lembrança sempre acabava deixando uma sombra nos olhos dela, misto de tristeza e frustração.</div>
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Então, nestes tempos bicudos, quando me vem à memória o amor de Claire pela delícia de abraço capaz de prendê-la aqui há 30 anos, penso que não é justo permitir tal força ser afetada pelo desmantelo do país. </div>
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<br /></div>
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Abracemos, pois, com verdade e vontade, porque nunca deixaremos de ser um povo gentil, alegre e acolhedor. Apesar de tudo.<br />
<br />
<br />
Luce Pereira</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-68268154811007825522017-05-27T16:56:00.001-03:002017-05-27T16:56:24.252-03:00 Lar, doce Lar!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh223FEo_nwQM1YOX1QtKRojeodjJ7e_BN3fuxCbnZIYSm8MNn1Ln0e1nlNLvSpTjVns8GhHNY6TXw_qmVH7eZP7E8nVRVoe5DjAdaY_jokG3ysRCQ35_KWM9GXayvuxJEKLwuJ8Q6UNNA/s1600/ba941301-ab9b-4018-bebb-75e2256926b7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh223FEo_nwQM1YOX1QtKRojeodjJ7e_BN3fuxCbnZIYSm8MNn1Ln0e1nlNLvSpTjVns8GhHNY6TXw_qmVH7eZP7E8nVRVoe5DjAdaY_jokG3ysRCQ35_KWM9GXayvuxJEKLwuJ8Q6UNNA/s400/ba941301-ab9b-4018-bebb-75e2256926b7.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><i>Está a dizer-nos que um lar é fundamental para que uma família possa subsistir? Não será exagerada tal afirmação? Então, não há muitas pessoas hoje em dia que vivem bem sem terem propriamente um lar?</i><br /><br /><br />A pergunta surgiu no final de uma conferência sobre a família.<br /><br /><br />É verdade, estou convencido disto. Sem um lar lá em casa, uma família não consegue ir para a frente.<br /><br /><br />A vida mais propriamente humana é a do nosso espírito. Não é a única que temos — mas é a mais essencial. Por isso, os animais não necessitam de um lar para viver — nós, sim!<br /><br /><br />Uma família constrói-se ao redor do lar. O lar é o âmbito de reunião da família por excelência. O lar é, como diz o dicionário, “o lugar onde se acende o lume na cozinha”.<br /><br /><br />Calor que reconforta. Mesa ao redor da qual nos sentamos todos. Convívio agradável e distendido que liberta de tantas tensões que a vida traz. Características fundamentais de uma verdadeira família que nos vêm à memória quando refletimos sobre esta simples palavra de três letras.<br /><br /><br />Claro que pode não existir nenhuma lareira. E até podem faltar os aquecedores. Mas o que tem de estar presente é o “calor de lar” — temperatura que só nós podemos dar.<br /><br /><br />A indiferença é o melhor modo de gelar um lar. De dinamitá-lo pela raiz. Podem continuar a existir “quatro paredes caiadas e um cheirinho a alecrim”, mas o lar desaparece. Fica somente uma simples pensão — e nada mais.<br /><br /><br />É o lar que origina uma atmosfera de confiança e de perdão. Sem esse ambiente, não há nenhuma família que possa aguentar-se.<br /><br /><br />E o lar são as pessoas que o criam e cuidam dele. Não surge automaticamente pelo fato de haver alguns indivíduos da mesma família que, por pura coincidência, habitam debaixo do mesmo tecto.<br /><br /><br />Ter experiência de o que é um lar é essencial para o homem atual encontrar a verdade sobre si mesmo.<br /><div>
<br /></div>
Pe. Rodrigo Lynce de FariaMaria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-66813356932859360892017-04-08T18:27:00.004-03:002017-04-08T18:27:39.652-03:00 “Com licença, eu vou ao mercado”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: start;">Em um texto intitulado “Com licença, eu vou ao mercado”, a esposa do juiz Sérgio Moro, Rosangela Wolff Moro, transformou o vitimismo adotado por movimentos feministas em pó ao relembrar o Dia das Mulheres.</span><br style="text-align: start;" /><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Ao final, ela ainda dá um tapa com luva de pelica na petista Gleisi Hoffmann, que havia demonstrado autoritarismo contra as mulheres ao propor até que fizessem “greve de sexo” no Dia das Mulheres.</span><br style="text-align: start;" /><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Leia o texto:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga4iSFvJEHYBpqmenXruicOf1C5SeRQPR5-I7ekjDKmSf2nR7RhpxtXz352nuONSwLzLDp3wT7-Guad2eTF0ZvmjcKH96lHE3mudE6jltYDQj8I0W3oZJdvfyF1cOzuGwfU7c2BSb9VuQ/s1600/IMG_2869.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga4iSFvJEHYBpqmenXruicOf1C5SeRQPR5-I7ekjDKmSf2nR7RhpxtXz352nuONSwLzLDp3wT7-Guad2eTF0ZvmjcKH96lHE3mudE6jltYDQj8I0W3oZJdvfyF1cOzuGwfU7c2BSb9VuQ/s400/IMG_2869.JPG" width="300" /></a></div>
<br />“Depois de tanto falatório sobre as repercussões do Dia Internacional da Mulher não resisti ao convite para escrever um texto a respeito.<br /><br />Semana passada, antes de ir ao trabalho resolvi dar uma paradinha no supermercado e ver com meus próprios olhos quem estava por lá. Sexta feira, oito e trinta da manhã. Com quem eu me deparo? Com pessoas. Homens, mulheres, crianças, idosos, idosas, famílias, tem pra todo mundo, afinal todo mundo come e não tem nada de errado ir ao mercado, seja você CEO de uma empresa ou uma dona de casa.<br /><br />A discussão é outra. A discussão é que não há mais espaço para catalogar atividades como femininas ou masculinas.<br /><br />Em uma de minhas voltas de Brasília me chamou a atenção o comunicado da cabine de comando. Voz de mulher. Faltou macho naquele voo, adepto da frase ‘mulher no volante, perigo constante’, revelar-se. E foi um pouso perfeito. Não fosse minha timidez, teria ido cumprimentar a comandante e também a companhia aérea. Competência e mérito não são uma questão de gênero.<br /><br />Eu cresci achando que meu pai queria ter tido filho homem e que a natureza tinha contrariado o desejo dele. Eu achava isso porque nem eu nem minha irmã éramos poupadas de atividades de cortar a grama do jardim, de trocar o pneu do carro e de acompanhá-lo nas rodadas de chimarrão masculinas.<br /><br />Aliás, em casa, saber trocar o pneu era requisito para poder sair de carro. E, para que o procedimento não fosse esquecido, de tempos em tempos o pneu aparecia furado. Sim, era meu pai, à maneira dele, pondo à prova a nossa capacidade de não sermos frágeis.<br /><br />Passados os anos eu compreendi. Ele não queria filho homem, ele queria que fossemos independentes. E assim me tornei. Mas, claro, levava sempre no carro uma luva de borracha para não estragar as unhas esmaltadas, acaso tivesse que trocar o pneu.<br /><br />Não somos frágeis. Falta aprendermos que a maior independência que uma mulher pode ter é de realizar as suas próprias escolhas sob uma única influência: a da sua própria vontade. É sempre mais fácil culpar o marido, o namorado, ou namorada, os filhos, o chefe ou o trabalho, porque se algo der errado, há alguém a quem atribuir a culpa pelo insucesso.<br /><br />Se admitirmos que a escolha é nossa, somente nossa, assumimos a consequência. Não deu? Tenta de novo, tenta de outra maneira, mas não desista.<br /><br />Não admita nenhuma forma de violência. A frase que mais amo é da Alice Walker: “Não pode ser seu amigo quem exige o seu silêncio ou atrapalha o seu crescimento”. Amizade ou amor constroem, não destroem. A violência física contra a mulher é preocupante e os números são alarmantes. Nada justifica a violência contra quem quer que seja.<br /><br />Preocupa-me ainda mais a violência psicológica. Um roxo no olho é difícil esconder e essa visibilidade pode ser a força motivadora para a busca de ajuda. Mas o roxo da alma não. Esse hematoma na alma não deixa sinais visíveis e tem enorme poder de destruição. Destrói sonhos, destrói projetos, mata. E….. e você não tem que fazer greve de sexo, ao menos que você mesma queira. Você faz se você quiser e não faz se você não quiser. Ponto. Não pode ter outra regra. Não deixe ninguém dominar a sua vida, assuma o comando.<br /><br />Agora, com sua licença, eu vou ao mercado, porque amanhã eu quero laranja no café da manhã.”<div>
<br /></div>
<div>
Rosangela Wolff Moro</div>
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https://jornalivre.com/2017/04/05</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-16135444336247454222017-03-28T13:02:00.001-03:002017-03-28T13:02:04.875-03:00Coração gosta de espaço. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwq_d044wM4_EHkc-oMKC4po_xGDvZTjUOnIgfoavlwyFxZWumzevY28C7wviMm5Ph2-4QgVblYAvIyi3L07m-bb_GENOaK07QGCOn7oj86xr1mtw4KOzp26V52R0yLS6It-fyCOWuhOo/s1600/1006179_514254238629569_1280817812_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwq_d044wM4_EHkc-oMKC4po_xGDvZTjUOnIgfoavlwyFxZWumzevY28C7wviMm5Ph2-4QgVblYAvIyi3L07m-bb_GENOaK07QGCOn7oj86xr1mtw4KOzp26V52R0yLS6It-fyCOWuhOo/s400/1006179_514254238629569_1280817812_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Há momentos em que tudo o que a gente precisa é dar colo para o próprio coração. <div>
Aconchegá-lo no nosso olhar de escuta. Deixar que perceba que naquele instante todas as outras coisas podem nos esperar um pouco; ele, não. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ele é o nosso rei e o nosso reino. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O papel para desenho e a caixa de lápis de cor. A música e a orquestra. Nossa bússola e nosso mar. A flor, o pólen, a borboleta, ao mesmo tempo. A colméia e o mel. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O centro, onde tudo principia e para o qual tudo converge. Ele não pode esperar. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. </div>
<div>
Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
É que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a frequência do sentimento. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Coração gosta de espaço. <br /></div>
<div>
Ana Jácomo </div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-18615081660982750102017-03-07T23:05:00.003-03:002017-03-07T23:05:51.920-03:00Lição de Vida: humildade e trabalho<div>
<strong style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #404040; font-family: "Open Sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Esta história passa uma mensagem com uma grande lição de vida que está a comover o mundo inteiro. </strong></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTmJAoCl5Ik1k_XsN8A_oHBuP9FYkzTy320OJsWIwmh_4Soz-QzG_xdoYZ2qiHMUcWixqh4Xl313h7gYvgyOa1WOa2sF0wBawDfAWIrYWaWvXPKXDiY1oMV3aJPb0cdsAH1eOKt9mlP8U/s1600/5766_661287900563989_230100513_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTmJAoCl5Ik1k_XsN8A_oHBuP9FYkzTy320OJsWIwmh_4Soz-QzG_xdoYZ2qiHMUcWixqh4Xl313h7gYvgyOa1WOa2sF0wBawDfAWIrYWaWvXPKXDiY1oMV3aJPb0cdsAH1eOKt9mlP8U/s400/5766_661287900563989_230100513_n.jpg" width="400" /></a></div>
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<strong style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #404040; font-family: "Open Sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></strong></div>
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<br /></div>
Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe: <br />- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.<br />- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?<br />- Sim - respondeu ele.<br />- Onde é que seu pai trabalha?<br />- Meu pai faz trabalhos de serralheria.<br /><br />O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.<br />O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.<br /><br />- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?<br />- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.<br /><br />O Diretor lhe disse:<br />- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.<br /><br />O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!<br /><br />Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.<br />Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.<br />Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.<br />Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.<br /><br />Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.<br />O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:<br />- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?<br />O rapaz respondeu: <br />- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.<br /><br />O diretor disse: <br />- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.<br /><br />Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.<br />Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?<br />Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.<br /><br />O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.<div>
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Tradução da publicação de Adri Gehlen Korb</div>
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desconheço a autoria<br /></div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-86798710062667399942017-02-09T21:50:00.001-02:002017-02-09T21:50:11.299-02:00Quanto mais você faz pelas pessoas, menos elas fazem por si mesmas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhftReStxYtrhOC5qgmmcCuIh6rFBN3uYy1vFLC0B6c-6FuU-GzxcwttyQxIsCPlRsbN7Rlcliebktf9NbWBzKugIPQI2TMnh1DStltgcD7qirmAduAHBFTllACRAf1r_JWLpHMWOtZywY/s1600/1150382_202839299876828_2108769280_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhftReStxYtrhOC5qgmmcCuIh6rFBN3uYy1vFLC0B6c-6FuU-GzxcwttyQxIsCPlRsbN7Rlcliebktf9NbWBzKugIPQI2TMnh1DStltgcD7qirmAduAHBFTllACRAf1r_JWLpHMWOtZywY/s400/1150382_202839299876828_2108769280_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />Quanto mais você faz para os outros, mais feliz se sente (ou então acredita que é assim). Você oferece sua ajuda e, se puder aliviar algum tipo de sofrimento, é ainda melhor. <div>
No entanto, muitas vezes a sua vontade de facilitar as coisas para as outras pessoas acaba por não deixá-lo mais feliz. O resultado não é o esperado. </div>
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Quanto mais você faz, mais se decepciona.<br />Você não pode salvar ninguém. Cada um só pode salvar a si mesmo.<a href="https://twitter.com/intent/tweet?text=Voc%C3%AA%20n%C3%A3o%20pode%20salvar%20ningu%C3%A9m.%20Cada%20um%20s%C3%B3%20pode%20salvar%20a%20si%20mesmo....%20-&url=https://amenteemaravilhosa.com.br/quanto-mais-voce-faz-pelas-pessoas/"></a><br /><br />A vida não é fácil e a prova disso é composta por muitos momentos difíceis que temos que vivenciar.Eles nos fazem mais fortes e mais sábios, nos permitem amadurecer e nos conhecermos melhor. </div>
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Se não tivéssemos a oportunidade de passar por momentos difíceis, nós nunca teríamos a chance de aprender e adquirir experiências. No entanto, isso é o que você quer fazer com aqueles que ama: sofrer por eles, tê-los sempre por perto. Se você pudesse viveria a vida deles, mas não pode.<br />Não fuja de si mesmo<br /><br />Quanto mais você faz para os outros, mais se afasta de você mesmo. Eu não sei o motivo, mas certamente existe mais de um. Você não gostaria de enfrentar a si mesmo, então você foca a sua atenção nos outros. </div>
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Talvez você mesmo esteja precisando de toda essa atenção, desse carinho e apoio que dá sem interesse para os outros.<br /><br />Você já percebeu que está projetando uma necessidade sua? Mas, em vez atendê-la, você foge dela. Como você pode se ajudar se não conhece a si mesmo? Como se atreve a dar amor se não é capaz de amar a si mesmo? </div>
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Para ser generoso com o outro, é preciso ser generoso primeiro com você mesmo. Você nunca pode oferecer aquilo que não cultiva; mesmo que acredite que pode.<br /><br />Quando você acredita que é mais importante fazer pelos outros do que para si mesmo, é possível que não esteja consciente de que está cometendo vários erros. </div>
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Estes não têm um impacto somente sobre você, mas também sobre os outros. Você não pode estabelecer relacionamentos saudáveis se dá tudo para o outro enquanto se esquece de você.<br /><br />– Para apoiar os outros, você deve primeiro apoiar a si mesmo: você sempre apoia as pessoas que ama, as ajuda a se levantarem quando estão no fundo do poço, é a sua fonte de motivação quando todas as outras possibilidades já se esgotaram.</div>
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Mas… como é que você não faz o mesmo por você? Porque isto o deixaria infeliz.<br /><br />– Não crie dependências: você acredita que se os outros dependerem de você será mais feliz. Talvez seja você que precisa depender deles. </div>
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Esta crença nunca poderá construir um relacionamento saudável. A dependência nos causa muito mais sofrimentos do que pensávamos.<br /><br />– Você está em primeiro lugar, depois os outros: você não pode ajudar alguém se também tem problemas ou dificuldades para superar. Primeiro é você e, em seguida, os outros. </div>
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Pense sempre nisso, porque é muito importante. Às vezes apoiamos os demais mesmo sem ter condições de agir dessa forma.<br />Todas as pessoas têm poder de escolha<br /><br />Quanto mais você faz para os outros, mais você limita o seu poder de escolha. Então, de repente você percebe que eles já deixaram tudo nas suas mãos: param de lutar pelos seus sonhos, de querer estar bem. </div>
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Esta responsabilidade agora recai sobre você. Lutar por você mesmo não é suficiente? Você está vivendo por dois, três ou mais pessoas.<br /><br />Mesmo que o seu amigo esteja sofrendo, é ele quem deve escolher se quer continuar nessa situação complicada que está destruindo a sua vida ou não. </div>
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Você só pode ouvi-lo, dar a sua opinião se for solicitada, e demonstrar que pode apoiá-lo caso necessite. </div>
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Mas, escolher por ele? Dizer-lhe o que deve fazer? Sofrer por ele? Isso nunca.<br /><br />As nossas decisões definem o rumo das nossas vidas. Não há nenhum destino predeterminado, construímos o nosso caminho com base nas nossas escolhas. </div>
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Se alguém fizer isto por nós, este não será mais o nosso caminho. E, como nós somos tão humanos, acabaremos nos abandonando.<br /><br />Por esta razão você não recebeu nada em troca de todas aquelas pessoas que você ajudou. Elas não agiram conforme o esperado, você esperava algum tipo de agradecimento. </div>
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Você não percebeu que se envolveu em uma vida que não era sua. Ninguém vai lhe dar uma medalha por lutar as batalhas que não são suas.<br />Embora doa ver alguém sofrer, às vezes para essa pessoa é necessário que isto aconteça.<a href="https://twitter.com/intent/tweet?text=Embora%20doa%20ver%20algu%C3%A9m%20sofrer,%20%C3%A0s%20vezes%20para%20essa%20pessoa%20%C3%A9%20necess%C3%A1rio%20que%20isto%20aconte%C3%A7a....%20-&url=https://amenteemaravilhosa.com.br/quanto-mais-voce-faz-pelas-pessoas/"></a><br /><br />É mais fácil se “deixar levar”, permitir que outra pessoa escolha o nosso caminho. No entanto, esta atitude não traz nenhum benefício. </div>
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Aprendemos com os erros, com as pessoas que nos ferem, com todos aqueles momentos que nos marcaram de alguma forma. Se não aprendermos a lidar com isso, como poderemos valorizar a confiança em um amigo? </div>
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Como perceber que o caminho para o sucesso não é uma reta, mas é cheio de curvas e buracos?<br /><br />Toda vez que você se sentir tentado a assumir o controle da vida de alguém, lembre-se de que se você agir dessa forma a pessoa deixará de lutar por si mesma, não precisará mais lidar com as situações difíceis, e não aprenderá com as situações que ocorrem na sua vida. </div>
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Você deixará tudo mais fácil, no entanto, esta não é a realidade. Em vez de fazer um favor, estará empurrando a pessoa para um mundo de ficção.</div>
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https://amenteemaravilhosa.com.br/quanto-mais-voce-faz-pelas-pessoas/</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-44339875094755669252017-02-07T23:06:00.001-02:002017-02-07T23:06:16.281-02:00Ninguém precisa ser grosseiro para ser sincero. Gentileza é bom e todo mundo gosta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghSOgTUWzw1dDlN2EFqaE9k5YnE-VLIBb-HJ3upI_C8szjAbD5tjhU71TujPNms-ZfDSb9tfk9sZCHODmmp9gGgZX1a5D2GPPrtgmrDhYt5PYnoApBanZV4UxcP6gxS-ZpQSwqvrmWxro/s1600/554425_327991130644964_1476988908_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghSOgTUWzw1dDlN2EFqaE9k5YnE-VLIBb-HJ3upI_C8szjAbD5tjhU71TujPNms-ZfDSb9tfk9sZCHODmmp9gGgZX1a5D2GPPrtgmrDhYt5PYnoApBanZV4UxcP6gxS-ZpQSwqvrmWxro/s400/554425_327991130644964_1476988908_n.jpg" width="400" /></a></div>
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</div>
<br />Não, eu não concordo com essa grossura toda, não. Esse negócio de achar que truculência e competência são a mesma coisa, esse estrabismo de enxergar eficiência onde só há intolerância, essa história de aceitar e elogiar a grosseria em nome do resultado. <div>
Para mim, não dá. Eu não aceito.<br /><br />Vão me desculpar os autointitulados “sinceros”, mas cuspir nossas verdades pessoais na cara dos outros assim sem mais, sem pedir licença, sem jeito e sem pudor não é sinceridade. </div>
<div>
É falta de educação mesmo. Pretexto para humilhar, subjugar e acabrunhar alguém que, em nossa lógica perversa de autoproteção, precisa ficar em seu lugar.<br /><br />Quase sempre, na esteira de um dissimulado “desculpe a sinceridade” vem uma enxurrada de afrontas, preconceitos e ofensas proferidos com falso desprendimento. </div>
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A cada crítica forçada e opinião venenosa, o sujeito muito orgulhoso de sua “sinceridade” pisa com selvageria disfarçada as cabeças de suas vítimas enquanto festeja sua “personalidade forte”. </div>
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E eu aqui me pergunto se isso não passa de fraqueza de caráter, insegurança profunda e essas coisas que ninguém assume.<br /><br />Tem até quem ofenda e magoe alguém com a desculpa de tentar ajudá-lo. Balela. Mentira. </div>
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Não está ajudando. </div>
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Truculência não é boa intenção. É mal gosto mesmo. Digamos a verdade com firmeza mas com doçura. Por que não?</div>
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<br />Sim, senhor! É claro que se pode ser sincero sem ser agressivo. </div>
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<br /></div>
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Todos podemos declarar nossa versão da verdade sem vociferar e agredir. Mas tem gente por aí acusando pessoas de bom senso e almas cuidadosas de hipocrisia, frescura, falsidade e outros acintes pelo simples fato de elas ainda usarem o tato e a cautela para lidar com os outros.<br /><br />É estranho, mas a incrível inversão de valores que nos assola transformou em “fingido” o sujeito de bons modos. </div>
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Reduziu à condição de “sonso” o cidadão que ousa dizer o que pensa com firmeza, sim, mas com toda a delicadeza que lhe cabe. </div>
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Na ótica míope dos hostis, o ser gentil é um molenga, um banana e um fingido. </div>
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<br /></div>
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E a gentileza, veja só, é uma farsa.<br /><br /><br />Uma coisa é a nossa dificuldade de ouvir “a verdade” alheia, nosso embaraço em aceitar críticas e receber opiniões diversas. Isso se trata e se corrige. Outra coisa é o nosso direito de ouvir o outro com o mínimo de jeito e delicadeza. </div>
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Isso não se negocia.</div>
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<br />Sigamos assim, exaltando os grosseirões autointitulados “sinceros” e julgando como hipócritas, frouxos, covardes de personalidade fraca os bem educados, e estaremos cada vez mais distantes uns dos outros, rolando ladeira abaixo no caminho para o nada.<br /><br />Nessas horas eu sinto saudade de minha bisavó, Benedita Rosa, que me visita com a brisa da tarde, na Hora da Ave Maria, Hora do Ângelus, “Hora da Rosa”. </div>
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Pensar nela me faz bem. Olhando em nossos olhos durante uma bronca, tinha a firmeza e a direção das locomotivas. </div>
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Mas nunca perdeu a doçura dos anjos e dos sonhos de padaria. </div>
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<br /></div>
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Valei-me, Vovó. Valei-nos Deus! Com toda a sinceridade, está faltando sua gentileza aqui embaixo.<br /><br /><br />André J. Gomes<br />http://www.fasdapsicanalise.com.br/ninguem-precisa-ser-grosseiro-para-ser-sincero-gentileza-e-bom-e-todo-mundo-gosta/</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-69216117582874225982017-02-07T22:27:00.004-02:002017-02-07T22:27:40.817-02:00“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo.”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJfy8bPSSmqb3-MmPCtjaJJTvTH13h2LOEDkkt6J1pHRzbkvHsujAQhLt2ny8CbohlAqZ2Vd92OhoG3Nurq7xLGibiRGmaRCf_Lco5ybiRKQdXeWHhSJNVxDLN2LWGOMqtYFahzbZ9iKA/s1600/Gotas+21+Outr.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJfy8bPSSmqb3-MmPCtjaJJTvTH13h2LOEDkkt6J1pHRzbkvHsujAQhLt2ny8CbohlAqZ2Vd92OhoG3Nurq7xLGibiRGmaRCf_Lco5ybiRKQdXeWHhSJNVxDLN2LWGOMqtYFahzbZ9iKA/s400/Gotas+21+Outr.png" width="285" /></a></div>
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“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo.” Içami Tiba<br /><br />Ninguém nasce sabendo ser pai ou mãe. Quando os filhos chegam, desconheço que venham com manual do fabricante ou com instruções “de uso”. <div>
Ninguém poderia escrever um manual assim, porque cada um dos filhos é um universo único. O que se pode fazer é tão somente trazer aos pais algumas reflexões sobre o seu comportamento enquanto educadores dos seus próprios filhos.<br /><br />No Brasil, Içami Tiba (Médico Psquiatra, Educador, Escritor) sempre nos convidou à refletir sobre a família e, em especial, à paternidade.<br /><br />Não raro observamos filhos que maltratam e dominam os seus pais, demonstrando precocemente uma tendência à manipulação e à jogatina emocional movida à chantagem. </div>
<div>
Içami Tiba, em seu livro “Educação Familiar – Presente e Futuro”, ensina-nos a não ignorar tais situações:<br /><br />“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo. Se a mãe engole seco e procura atendê-lo, está reforçando a má educação. Se a mãe, sem ficar brava, disser claramente: “Se você me trata mal, eu saio de perto de você” (e se afasta), o filho vai aprender que se tratar mal as pessoas, elas se afastarão.<br /><br />Não é interessante nem educativo a mãe se afastar em silêncio ou magoada. Tem de explicar que não aceitou como o filho a tratou. </div>
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Não basta o filho vir e pedir algo outra vez. É preciso que antes peça desculpas pelo desrespeito. </div>
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Este é o preço que o filho deve pagar por ter tratado mal a mãe. </div>
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Se insistir com grosseria, ele que arque com outras consequências, que devem estar combinadas antes. </div>
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<br /></div>
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<b>Tudo o que é combinado tem de ser cumprido. Mesmo que a vontade dos pais seja perdoar, alimentam a má educação.”</b><br /><br />A inércia, o silêncio, assim como atender ao filho quando este humilha, maltrata ou tenta de qualquer modo manipular os pais é anuir ao seu comportamento. </div>
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É referendá-lo, incentivando-o a permanecer no equívoco da conduta. </div>
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<b><br /></b></div>
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<b>Estejamos atentos tanto aos nossos atos quanto às nossas omissões. A nossa atenção e cuidado quanto aos laços afetivos são provas de amor.</b><br /><br />Nara Rúbia Ribeiro<br /><br />http://www.bemmaismulher.com/se-um-filho-ofende-a-mae-esta-nao-deveria-atende-lo-icami-tiba/</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-8537433907600522672017-02-07T22:10:00.001-02:002017-02-07T22:10:10.529-02:00Mãe boazinha, filhos folgados, adultos relaxados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidlrTVStu-BVz2j5q_5n1XKaISjjUc4H7xMgavAPKWNzxaYvqQMHjTuOqtIJh4ArfgijYmpzdE4Dc70eOYBtlOTtfbZsWMKgLh5wfm6nsr4Whk49n2OXPo4gy1nR4KBTzELZc7iscmWE8/s1600/397534_624633150959437_787467049_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidlrTVStu-BVz2j5q_5n1XKaISjjUc4H7xMgavAPKWNzxaYvqQMHjTuOqtIJh4ArfgijYmpzdE4Dc70eOYBtlOTtfbZsWMKgLh5wfm6nsr4Whk49n2OXPo4gy1nR4KBTzELZc7iscmWE8/s400/397534_624633150959437_787467049_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />O que é mais importante para uma mãe: manter a casa em ordem, ou deixar os filhos à vontade, sem disciplina, e sem ordem? <div>
A resposta adequada seria: manter a casa em ordem, e esperar que os filhos fiquem à vontade sob disciplina e ordem. Basta que eles sejam educados para isso.<br /><br />O que é mais importante para uma mulher: um marido satisfeito, feliz, relaxado, à custa de cuecas jogadas pelo banheiro, e toalhas molhadas sobre a cama, ou um parceiro ordeiro e colaborativo? </div>
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A resposta adequada seria: um marido feliz, satisfeito, ordeiro e colaborativo, que ajude a manter a casa longe do caos.<br /><br />A verdade é que há situações que não se excluem, pelo contrário, se complementam.<br /><br />Esse é um tema nada excludente. </div>
<div>
Filhos e maridos devem colaborar com a mínima ordem reinante sob pena de se tornarem abusivos fora do convívio familiar. Não há felicidade na desordem. Não pode haver tolerância com a desordem organizada sistematicamente como se a desordem fosse a ordem.<br /><br />A criança que cresce sem envolvimento com a ordem, aprenderá a envolver-se com a desordem. O adulto que foi criança e não guardou o brinquedo que usou, terá grandes possibilidades de vir a ser pouco colaborativo, daquele tipo que levanta da mesa na casa da tia sem retirar e lavar o seu prato, ou sem arrumar a sua cama.<br /><br />Não é de nenhum tratado filosófico que retirei essas conclusões; é da vida, da experiência, da análise prática.<br /><br />Todas as crianças que são deixadas sem a disciplina da ordem criam uma desordem amplificada, depois de adultos. As casas que habitam são uma bagunça. As tarefas que deveriam ser resolvidas diariamente passam a ser desempenhadas em prazos dilatados por semanas, meses, e anos. A louça é lavada quando não há mais lugar sobre a pia e embaixo da pia. As roupas vão para a máquina, quando a última calcinha vai para o corpo. Tudo é abusivamente acumulado.<br /><br />Não há regras que possam valer para quem foi criado sem regra alguma.<br /><br />Há nos desordeiros domésticos uma forte tendência para se tornarem acumuladores, aqueles indivíduos que guardam todo tipo de lixo fora e dentro deles. Começam por não catalogar objetos que, sem lugar definido, se misturam sob as mais diversas categorias. </div>
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Livros no chão fazem companhia a chinelos jogados, documentos espalhados, travesseiros abandonados pelo caminho. </div>
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As mais diversas coisas e coisinhas cujo destino é incerto, somam-se às coisas maiores que se acumulam na superfície.<br /><br />A Teoria do Caos prevê a grosso modo que, se uma casa for deixada limpa, arejada, arrumada, com todos os objetos em seus devidos lugares, basta um tempo relativamente curto para que o abandono se encarregue de instalar o caos.<br /><br />O que quero dizer com isso? Quero dizer que todas as forças do Universo decaído trabalham a favor do caos.<br /><br />Não é preciso que eu e você façamos coisa alguma para que o caos se instale. Basta que não o façamos.<br /><br />Dentro de pouco tempo, a poeira fina se depositará sobre a superfície em camadas sedimentadas, as aranhas farão suas teias, o mofo se expandirá sobre as áreas que guardam algum vestígio de umidade e tudo- absolutamente tudo- entrará em processo de desintegração e morte.<br /><br /><b>A vida cobra a sua e a minha colaboração para que o universo se mantenha em cadência de ritmo, harmonia, e perfeita intencionalidade da ordem.</b><br /><br />Algumas mães parecem ignorar essa necessidade e não colocam os seus filhos na cadeia da ordem. Preferem que eles se juntem à cadeia da desordem.<br /><br />É a pior coisa que uma mãe pode fazer.<br /><br /><b>Mães muito “boazinhas” se tornam incubadoras de adultos porcalhões e relaxados. Mães muito “boazinhas”, inconscientemente, esperam que seus filhos as amem mais por isso, e, no devido tempo, cobrarão que esse “amor” lhes seja devolvido.</b><br />Mães “muito boazinhas” são um dilema existencial para carregar, mais tarde. Choramingam o tempo todo dizendo quão boas foram para os seus filhos, e exatamente por terem criado filhos irresponsáveis, bagunceiros e relaxados, não receberão de volta nem o amor, e nem a ordem minimamente necessária, que a última etapa de vida pede, para que se morra em paz.<br /><br />Dia desses, fui testemunha de um fato bastante humano e convincente: </div>
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Diante do quarto do menino que apresentava um cenário bagunçado, a mãe o mandou tomar banho, e enquanto ele tomava o banho, ela entrou no quarto e confiscou o Ipad.<br /><br />Ao sair, o menino perguntou:<br /><br />– Mãe você pegou o meu Ipad?<br /><br />– Peguei. O Ipad só volta quando o seu quarto estiver tão organizado como você o recebeu pela manhã.”<br /><br />Assim aconteceu por dois dias. Não foi preciso mais do que dois dias para que o hábito se instalasse.<br /><br />Haveria três caminhos: fazer tudo pelo filho; repetir todos os dias a mesma cantilena, elevando a voz; exercer autoridade acompanhada do seqüestro de um privilégio ao qual ele se acostumara: o uso do Ipad.<br /><br />Penso que ela fez uma ótima escolha.<br /><br /><b>Então, é isso: mães eduquem os seus filhos para a manutenção da ordem. É um benefício que fará grande diferença na vida adulta e é tão importante que até o ar, o céu, o sol, o mar, as árvores, as plantas, os rios, os peixes, os animais, os homens de boa vontade, a Terra, e o Universo agradecem.</b><br />Ana Maria Ribas Bernardelli</div>
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http://anamariaribas.com.br/</div>
Maria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7099397463288763407.post-77243552034489491772017-02-01T10:02:00.000-02:002017-02-01T10:03:31.233-02:00A geração que tudo idealiza e nada realiza<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDKHzlbMz7087l4DCmLqia-A3ih71PKfpSzKG_0xaUWeORf4GQqjLJdN0v5r1KGMKUSNuWEHcXVdeutjABKNoYeM6w8Yq6-5mj2n_6rQk5R2zqGtUc-QG2F23gdCagbzkp-Rcy3pZPXRY/s1600/2112ee53f33c45cc481088b2b0a0d1d5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDKHzlbMz7087l4DCmLqia-A3ih71PKfpSzKG_0xaUWeORf4GQqjLJdN0v5r1KGMKUSNuWEHcXVdeutjABKNoYeM6w8Yq6-5mj2n_6rQk5R2zqGtUc-QG2F23gdCagbzkp-Rcy3pZPXRY/s400/2112ee53f33c45cc481088b2b0a0d1d5.jpg" width="300" /></a></div>
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Demorei sete anos (desde que saí da casa dos meus pais) para ler o saquinho do arroz que diz quanto tempo ele deve ficar na panela. Comi muito arroz duro fingindo estar “al dente”, muito arroz empapado dizendo que “foi de propósito”. <br />
Na minha panela esteve por todos esses anos a prova de que somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem porquê. <br />
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Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz. Sabemos como tornar o mundo mais justo, o planeta mais sustentável, as mulheres mais representativas, o corpo mais saudável. <br />
Fazemos cada vez menos política na vida (e mais no Facebook), lotamos a internet de selfies em academias e esquecemos de comentar que na última festa todos os nossos amigos tomaram bala para curtir mais a noite. <br />
Ao contrário do que defendemos compartilhando o post da cerveja artesanal do momento, bebemos mais e bebemos pior.<br />
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Entendemos que as BICICLETAS podem salvar o mundo da poluição e a nossa rotina do estresse. Mas vamos de carro ao trabalho porque sua, porque chove, porque sim. <br />
Vimos todos os vídeos que mostram que os fast-foods acabam com a nossa saúde – dizem até que tem minhoca na receita de uns. <br />
E mesmo assim lotamos as filas do drive-thru porque temos preguiça de ir até a esquina comprar pão. Somos a geração que tem preguiça até de tirar a margarina da geladeira.<br />
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Preferimos escrever no computador, mesmo com a letra que lembra a velha Olivetti, porque aqui é fácil de apagar. <br />
Somos uma geração que erra sem medo porque conta com a tecla apagar, com o botão excluir. <br />
Postar é tão fácil (e apagar também) que opinamos sobre tudo sem o peso de gastar papel, borracha, tinta ou credibilidade.<br />
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Somos aqueles que acham que empreender é simples, que todo mundo pode viver do que ama fazer. Acreditamos que o sucesso é fruto das ideias, não do suor. <br />
Somos craques em planejamento Canvas e medíocres em perder uma noite de sono trabalhando para realizar.<br />
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Acreditamos piamente na co-criação, no crowdfunding e no CouchSurfing. <br />
Sabemos que existe gente bem intencionada querendo nos ajudar a crescer no mundo todo, mas ignoramos os conselhos dos nossos pais, fechamos a janela do carro na cara do mendigo e nunca oferecemos o nosso sofá que compramos pela internet para os filhos dos nossos amigos pularem.<br />
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Nos dedicamos a escrever declarações de amor públicas para amigos no seu aniversário que nem lembraríamos não fosse o aviso da rede social. <br />
Não nos ligamos mais, não nos vemos mais, não nos abraçamos mais. Não conhecemos mais a casa um do outro, o colo um do outro, temos vergonha de chorar.<br />
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Somos a geração que se mostra feliz no Instagram e soma pageviews em sites sobre as frustrações e expectativas de não saber lidar com o tempo, de não ter certeza sobre nada. <br />
Somos aqueles que escondem os aplicativos de meditação numa pasta do celular porque o chefe quer mesmo é saber de produtividade.<br />
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Sou de uma geração cheia de ideais e de ideias que vai deixar para o mundo o plano perfeito de como ele deve funcionar. <br />
Mas não vai ter feito muita coisa porque estava com fome e não sabia como fazer arroz.<br />
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Marina MelzMaria Angélicahttp://www.blogger.com/profile/05935634991728367511noreply@blogger.com0