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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Maturidadde


Bom Dia! 
Acordando em todos os sentidos, dando ritmo ao corpo, elasticidade aos pensamentos, serenidade ao coração. 
Vamos lá! 

Nova semana: há muito por ser feito! “Maturidade é saber quando é a hora de ir embora em silêncio e nunca mais olhar para trás.” (Joy Leonardo). 
Se fosse possível baixar um decreto ou formular alguns enunciados, a prioridade poderia ser mais ou menos assim: ‘não esqueça de amadurecer!’ 

A imaturidade tem ocupado espaços exagerados em alguns corações, sem contar o elenco das decepções advindas de atitudes impensadas. Viver é rumar à maturidade. 
Os caminhos são muitos, mas a decisão é pessoal. A impressão é que poucos levam a sério a necessidade de encontrar-se, cedo ou tarde, com a maturidade. 

Quantas perdas, quantos dissabores só pelo fato de não querer amadurecer. Num determinado momento é necessário abraçar-se com a mudança e seguir outro caminho ou andar de outro jeito. Nesses momentos, um bom aliado é o silêncio. 

Quem vive a maturidade não usa muitas palavras, não cansa ouvidos alheios. É evidente que alguns limites e determinadas imperfeições não vão bebericar um chá de sumiço. A condição humana impõe saber conviver com determinadas falhas. Mas nem isso diminui a capacidade de superação. Há um ideal de vida registrado em cada pessoa. 
Os sonhos aguardam por espaço, o melhor necessita de implementação. A vida requer clareza e objetividade. 

O que vai se sucedendo ao redor da movimentação, que cada um deve provocar, serve como ornamento, melodia, inspiração. No entanto, algumas experiências podem comprovar: chega um momento em que não convém mais olhar para trás. 
Determinadas lembranças não ajudam na construção de novos caminhos. O tempo pode e deve ser gasto com outras perspectivas, uma vez que o aprendizado já foi assimilado. 

Que a maturidade não necessite pedir licença para ocupar o seu devido lugar e confirmar a eternidade da felicidade. Bênçãos! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Melhor ainda é ter raízes

 Que lindo texto, nossa vida é tão passageira não vale a pena viver de aparências... que as raízes do nosso viver sejam profundas para que nada possa abalar o nosso viver.


Um pouco pensativo, como sempre...

Não é distração... Como é bom provocar o encontro da emoção com a razão! 

“Talvez você esteja buscando nos galhos o que só encontramos nas raízes.” (Rumí). 

Voltar o olhar à vida é uma tarefa corriqueira, para quem decidiu não viver de qualquer jeito. Reservar um tempo diário para dar contorno aos pensamentos é uma maneira interessante de equilibrar a pressa com o desejo de viver intensamente. 

Nenhuma vida deveria ficar mais tempo na superficialidade e pouco tempo na interioridade. Um tanto impossível identificar, ao longo da história, quem foi o iniciador desse movimento que quase obriga as pessoas a investir exageradamente na aparência. 

Olhar atentamente para os galhos, não é nada exigente, não requer esforço. Dar-se conta de que o essencial está nas raízes, deixou de ser uma reflexão filosófica para tornar-se meta, objetivo, busca profunda. As raízes escondem o segredo, aquele algo a mais que os galhos não conseguem demonstrar. 

A superficialidade é atraente, aproxima do fascínio, cria padrões, determina gostos. Enquanto isso, as raízes fornecem a seiva necessária para restabelecer a paz e impulsionar a esperança. 

Quem permanece nos galhos está mais próximo da fragilidade. Não são poucos os galhos que se quebram com pequenos movimentos. 

As raízes são determinadas: buscam as profundezas, desconhecem barreiras. 

A grande maioria, que prova diariamente da insatisfação, ainda não se deu conta de que é possível chegar às raízes. 
A vida só é verdadeiramente vida quando experimenta o que vai nas profundezas do existir. O cansaço visita frequentemente quem fica nos galhos, isto é, na superficialidade. 
Bom mesmo é ir às raízes, melhor ainda é ter raízes.

Frei Jaime Bettega

sábado, 8 de agosto de 2015

Ser pai

Pensando na família...datas especiais provocam saudades, um misto de nostalgia, também.. 


“Acreditar que basta ter filhos para ser pai é o mesmo que pensar que basta ter um instrumento para ser músico.” 

O extraordinário tem um papel pedagógico: realçar o rotineiro, agregando significância. Pai e mãe são diários, presença instantânea, relação vital. Porém, num dia específico vem à tona um caudal de sentimentos que mexe e remexe a interioridade, aguçando lembranças, provocando olhares mais demorados. Até o abraço acaba tendo um outro ‘sabor’. 

A gratidão se evidencia, as mágoas desaparecem, trégua à disciplina. Nada substitui uma família unida e reunida. 

São poucos os momentos onde a unidade se transforma em motivo de festa. 

Ser pai vai muito além do que simplesmente ter gerado filhos. Não é um conjunto de tarefas e obrigações. É um dom que ultrapassa o entendimento. 

Ser pai é sentir com o coração o milagre da vida. É acompanhar o crescimento, é ser plantonista do amor. Nem sempre é permitido interagir, privilegiando a quantidade de tempo. Mas sempre será possível qualificar a convivência, entrelaçar pertença, festejar a essência. 

Ser pai é ser inspiração, não escondendo a emoção. Ao olhar para a vida que fora gerada, um pai deveria derramar interiormente lágrimas de alegria. Pois nada é mais maravilhoso do que participar da obra da criação. 

Ser protagonista de uma nova existência é ser artista de uma inexplicável obra-prima. Um pai é chamado à contemplação. É maravilhoso olhar com ternura e demoradamente o filho gerado. 

É segurar no colo, independentemente da idade e do peso. Filhos são para sempre. Essa relação é regada por um eterno amor. Algo profundamente místico e encantador. 

Que a proximidade entre pai e filho aconteça harmoniosamente. 
Tornar a relação familiar uma contínua festa não é difícil. Basta deixar-se invadir pelo amor à família, que é comprovadamente a maior de todas as riquezas. 

Família: caminho de felicidade. Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraço!

Frei Jaime Bettega

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Que bom que existe o domingo!


Passos mais lentos... olhando um pouco mais longe. Sentindo gratidão! Que bom que existe o domingo! 
“E quando eu não sabia mais o que fazer, Deus sussurrou e disse: ‘confia em mim.’”

 A busca por soluções é intrínseca ao viver. De um lado para o outro, nos movimentamos e até nos agitamos. 
Mesmo não sabendo onde iremos chegar, vamos em frente. 
Viver é vencer etapas, alcançar metas, superar obstáculos. Contar somente com as próprias forças parece não ser o mais indicado. Em alguns momentos não se sabe mais o que fazer, nem o que pensar. Mesmo assim é preciso continuar respirando e acreditando numa possível saída. Por uns instantes, lá adiante, tudo se aquieta. 

Neste momento, Deus sussurra: ‘confia em mim.’ Uma força toma conta da existência. 
Uma luz expande seu brilho. 
Uma energia permite novos pensamentos. 
Algo se impõe: é preciso continuar. 

Quanto tempo perdido distante do amor de Deus. Muitos tentam caminhar sozinhos. Imaginam conquistar o mundo somente com as próprias forças. 
A fragilidade também interfere. Se somos portadores de uma grande fortaleza, carregamos igualmente deficiências. 

O certo é que Deus nunca deveria sair de cena. 
Confiar em Deus não pode ser a última opção, a tábua de salvação. Ter fé é abrir diante de si um leque de possibilidades. A fé não elimina as dificuldades e nem os sofrimentos. 

A espiritualidade é capaz de aumentar a própria resistência interior. 

Quem acredita em Deus continua caminhando, aguardando outros dias, novas chances. 

Deus não para de sussurrar em nosso ouvido. Aceita até nossas indiferenças. Se torna insistente pois sabe o quanto precisamos d’Ele. Chegou a hora de deixar de lado a teimosia. 

A confiança em Deus pode transformar o seu coração. Experimente o amor de Deus. A vida será totalmente diferente. Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria. Abraço!

sábado, 28 de março de 2015

Outros ares... outros ritmos...

Bom Dia! Sábado: outros ares... outro ritmo...

Mas o coração é o mesmo: inquieto e esperançoso!

“Em frente ou então enfrente!” (Paola Gavazzi). 

A cada amanhecer é necessário reunir forças, multiplicar energias e renovar o ânimo para dar conta da vida. Tocar em frente não é uma imposição. É uma alternativa bem inteligente. O somatório de avanços poderá render muita satisfação. 

Nem todos estão contentes com a vida que levam. Alguns não fazem nada para alterar a rotina. 
Novos resultados implicam em novas posturas. Viver não é complicado. Mas é necessário prestar atenção na distância que existe entre o sonho e a realidade. 

Os sonhos embalam as buscas. A realidade vai dando o formato possível. Porém, tudo é muito dinâmico. Sem avançar ao menos um palmo, cada dia, é o suficiente para comprometer a caminhada toda. É preciso ir em frente. Se não for assim, você terá que enfrentar as consequências. 

Há uma longa distância entre ir em frente e enfrentar os resquícios advindos de algumas escolhas.
O mais fácil é adiar os enfrentamentos. 

Num primeiro momento é até confortável não enfrentar determinadas situações. Porém, as perdas podem resultar num somatório nada agradável. 

Uma postura mais proativa poderá redesenhar soluções não pensadas anteriormente. A vida sempre surpreende quem flexibiliza possibilidades. Mas nada substitui o ânimo e o vigor de ir em frente. 

Se você não for em frente os objetivos não serão alcançados e a vida desperdiçará aquele sabor do esforço e da persistência. 
Que haja muita inspiração e infinita força de vontade. 

Lamentações não qualificam a vida. 

Um dia será possível olhar para trás e afirmar: valeu a pena! Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraço!

Frei Jaime Bettega

segunda-feira, 9 de março de 2015

Amor

“A beleza das pessoas está na capacidade de amar e encontrar no próximo a continuidade de seu ser.” 

Alguém afirmou que a vida é um somatório de passagens. Uma etapa se despede para a outra ser iniciada. 

A cada ano a idade vai construindo passagens. Seria interessante internalizar que tudo passa. Uma nova experiência: ou se acha que não se deveria passar ou que está demorando para passar. 

Se existe ainda algum segredo, este tem uma denominação inspiradora: amar. 

O amor não passa. Pelo contrário, constrói passagens. 

A beleza das pessoas está para além da aparência e do físico. 
A capacidade de amar é o maior critério de estética. 

Quando uma pessoa ama, tudo nela se harmoniza e se adequa ( ajusta). 
Quem ama nunca se aquieta. Está sempre em movimento. Pois, é próprio do amor construir saídas: sair de si para ir ao encontro do outro. 

Quem ama verdadeiramente descobre no outro a continuidade de seu ser. 
Quem ama permanece vivo na existência do outro. 

Enquanto o egoísmo leva ao fechamento, o amor provoca libertação. A liberdade é a expressão mais saliente da expansividade do amor. 

Continuar vivo nos outros não é uma ambição. É a normalidade do amor. 

Acontece que o egoísmo tem recebido uma certa maquiagem de amor. 

Nem todos sabem distinguir amor de egoísmo. 
A bondade parece ser o braço visível do amor. Onde está a bondade, o amor se faz construção. 

É simplesmente maravilhosa a vida de quem sai de si e se prolonga na vida dos outros, exercitando a caridade. 
Que a estética alcance a profundidade: lá onde o amor se faz essência!


Frei Jaime Bettega 

terça-feira, 3 de março de 2015

Reflexão

"Descarte: coisas que você não usa, sentimentos que não fazem bem, preocupações que pesam, medos que paralisam.”


São poucos os que não são tentados pelo desejo de acumular. 
É quase natural o querer possuir. Até o desnecessário é guardado com o pretexto que poderá ser útil, um dia. Assim como algumas coisas devem ser retidas, muitas não deveriam ocupar espaço. 

O interessante é que além das coisas materiais, guarda-se sentimentos e acontecimentos que não plenificam a vida. 

Porém, chega um momento em que é preciso avaliar e desfazer-se. 
Alguns adiam, escondendo-se atrás de desculpas. 

Como faz bem libertar-se do que pesa e só ocupa espaço. Além do mais, outros poderão usufruir. 

Quantos estariam precisando do que está guardado em gavetas e armários! 
No campo material, com um pouco de insistência, a limpeza acontece. 

O mais difícil e exigente parece residir no campo dos sentimentos. Não são poucos os que vivem de forma pesada. 
Recolhem mágoas, colecionam ressentimentos, permitem-se odiar. 
Deixam a amargura estampar o semblante, esquecem-se de sorrir. 
Com os passar dos dias, vão se distanciando da felicidade. 
Como faz bem descartar alguns sentimentos, afastar o excesso de preocupações, mandar para longe os medos, que sugam as energias. 

Viver de forma leve e simples supõe determinação. 
Imersos num mundo que direciona e influencia, a todo instante é necessário resgatar as metas, redesenhar os sonhos e reunir as melhores energias. 

Ocupados excessivamente com o material, corre-se o risco de perder a melhor parte da vida. E o tempo não volta atrás. 
Então, o que tem que ser feito já está agendado: hoje. 

Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraços!



Frei Jaime Bettega 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Decepção



Bom dia! Disfarçando o cansaço, apostando nos motivos que fazem viver...

“Quando há uma grande decepção, não sabemos se esse é o fim da história. Pode ser apenas o começo de uma grande aventura.” (Pema Chödrön).


Qual é o tamanho da decepção? Ela não tem tamanho. O que pode ter tamanho é a intensidade de amor dedicado. Interessante como a decepção é dolorida. Porém, antes da dor, estava um grande sentimento de amor, de confiança e cumplicidade.

Só tem dor porque houve amor. E viver sem amar não dá em nada. A vida, cedo ou tarde, será ‘cobrada’ pelo amor. Não querer experimentar o sofrimento é o mesmo que não querer amar. Impossível amar sem correr riscos.

Pode não dar certo. A decepção poderá invadir o espaço existencial. Mas por causa do amor, tudo vale a pena. E a se a decepção chegar, é possível refazer-se e continuar abrindo novos caminhos. Se algo terminou, pode-se apostar em algo que está por iniciar. O que não convém é ficar remoendo o que não tem volta.

Quanta gente que estaciona na tristeza. Energias desperdiçadas. Céu sem estrelas. O bom senso acena para a continuidade da vida. Voltar à normalidade é uma opção com múltiplas possibilidades. O mundo não termina simplesmente pela proximidade de uma decepção. Pode estremecer, mas ressurgirá vigoroso e encantador. Essa é a vida que, um dia, cada qual recebeu como um grande presente.

E por ser assim, vale a pena. Aconteceu tal coisa? Não é o fim da história.

Tem tudo para ser o começo de uma grande aventura. Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraços!




Frei Jaime Bettega OFM