sábado, 21 de fevereiro de 2015

Decepção



Bom dia! Disfarçando o cansaço, apostando nos motivos que fazem viver...

“Quando há uma grande decepção, não sabemos se esse é o fim da história. Pode ser apenas o começo de uma grande aventura.” (Pema Chödrön).


Qual é o tamanho da decepção? Ela não tem tamanho. O que pode ter tamanho é a intensidade de amor dedicado. Interessante como a decepção é dolorida. Porém, antes da dor, estava um grande sentimento de amor, de confiança e cumplicidade.

Só tem dor porque houve amor. E viver sem amar não dá em nada. A vida, cedo ou tarde, será ‘cobrada’ pelo amor. Não querer experimentar o sofrimento é o mesmo que não querer amar. Impossível amar sem correr riscos.

Pode não dar certo. A decepção poderá invadir o espaço existencial. Mas por causa do amor, tudo vale a pena. E a se a decepção chegar, é possível refazer-se e continuar abrindo novos caminhos. Se algo terminou, pode-se apostar em algo que está por iniciar. O que não convém é ficar remoendo o que não tem volta.

Quanta gente que estaciona na tristeza. Energias desperdiçadas. Céu sem estrelas. O bom senso acena para a continuidade da vida. Voltar à normalidade é uma opção com múltiplas possibilidades. O mundo não termina simplesmente pela proximidade de uma decepção. Pode estremecer, mas ressurgirá vigoroso e encantador. Essa é a vida que, um dia, cada qual recebeu como um grande presente.

E por ser assim, vale a pena. Aconteceu tal coisa? Não é o fim da história.

Tem tudo para ser o começo de uma grande aventura. Bênçãos! Paz e Bem! Santa Alegria! Abraços!




Frei Jaime Bettega OFM

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