quarta-feira, 26 de julho de 2017

“É na família que damos os primeiros passos para Deus”


Hoje, dia dos avós, se reporta a antepassados, gerações e descendência e nos leva a refletir sobre o papel da família. 
O autor do livro do Eclesiástico faz o elogio aos “homens de misericórdia” os quais deixaram a sua marca e seu exemplo de vida para os seus descendentes. 
Refere-se aos homens de misericórdia, aqueles, que vivem segundo a vontade de Deus e deixam para as outras gerações o exemplo de fidelidade à Aliança. 

É na família que damos os primeiros passos para Deus e é lá que a semente da Fé é regada, juntamente com o amor, a bondade e a misericórdia. 
Para que também sejamos considerados homens e mulheres de misericórdia é preciso que deixemos também o exemplo de uma vida em Deus. 

Podemos afirmar, então, que a família é um sinal de Deus para o mundo e o lugar por excelência para que o homem seja formado em busca da felicidade. 

“Seus gestos de bondade não serão esquecidos!” 

Através das gerações a família tem deixado no mundo rastros de alegria e unidade, mas também tem dado exemplos de desunião e de infelicidade. 

O bem ou o mal que fizermos permanecerão como um perfume ou como uma fumaça para aqueles que nos sucederem. 
Olhando para as famílias de hoje nós percebemos claramente a diferença que existe entre aquelas que têm como fundamento de vida a Palavra de Deus e seguem os caminhos do Senhor e as que desconhecem os ensinamentos evangélicos. 
Tudo ocorre como uma consequência das práticas vivenciadas. 

O homem e a mulher foram criados para, unidos, colaborarem no projeto de Deus para a humanidade. Se não estiverem ligados Àquele que os criou, irão caminhar sozinhos e, com certeza, cairão nos abismos que o mundo apresenta.

Mas, ainda existe tempo de salvar a família que agoniza. 
Cada um de nós é um instrumento de Deus dentro da nossa família, por isso, não precisamos nos apegar aos erros dos que passaram, mas sim, seguir o exemplo dos “homens de misericórdia” que toda família possui.

 – Você tem recordações boas dos seus antepassados? 
– O que você deixará para a sua descendência? 
– Qual o melhor conselho que você daria aos seus futuros netos? 
– Você já pensou no fato de que você também um dia será lembrado pelos seus descendentes? 
Qual o legado espiritual e moral que você deixa para eles?

Site : Um novo caminho

segunda-feira, 3 de julho de 2017

As consequências da indiferença


“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta”
JK Rowling
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

A indiferença é um sentimento neutro. Costumamos definir uma pessoa indiferente como alguém que “não sente, nem sofre”. É um sentimento que mantém à margem a pessoa que se comporta assim.
No entanto, quando recebemos um golpe de indiferença de alguém, suas garras produzem feridas muito dolorosas em nós.

Pensar que alguém é indiferente é atribuir a ela uma série de adjetivos que não têm quase nada a ver com o ideal de uma pessoa virtuosa. 
A indiferença está associada à insensibilidade, ao desapego e à frieza, características que não combinam muito com a condição social que nós, seres humanos, vivemos, que faz com que nos relacionemos com outras pessoas.

Ser indiferente quer dizer que “nada nos interessa”, que não sentimos nada frente a uma situação ou pessoa, que “tudo dá no mesmo”. 
Mesmo que estejamos seguros de que isto é assim, é preciso perguntar, também, se é possível conseguir isolar nossas emoções desta forma. 
Quando mostramos indiferença em relação a algo ou alguém, o que realmente fazemos é nos afastar dessa pessoa ou dessa circunstância.
A indiferença dói!

A vida está cheia de momentos e circunstâncias nas quais optar pela indiferença nem sempre é a melhor opção. 
Podemos nos importar muito ou pouco, mas nunca podemos deixar de sentir. Esse é um recurso que nos permite escolher alguns estímulos para, então, senti-los, ou simplesmente afastá-los de nós. Portanto, a indiferença absoluta nunca é possível.

A sabedoria popular diz que “a indiferença é a resposta mais dura, mesmo quando esperamos pouco”. 

Está comprovado que, quando direcionamos nossa indiferença para outra pessoa, essa atitude é uma das mais agressivas e dolorosas que podemos ter. 
Mostrar nossa indiferença a alguém implica que estamos retirando todos os nossos sentimentos, que nada mais existe para nós.

Mas nem sempre a indiferença é negativa. 
Ela também é um mecanismo de defesa, ao qual nos agarramos para não sofrer contínuas decepções perante os contratempos da vida. “Nos manter à margem” ou “não esperar nada de nada, nem de ninguém”, é uma maneira de nos proteger. 
Se não pudéssemos recorrer à neutralidade e tivéssemos que dar uma resposta negativa ou positiva para cada estímulo que recebemos, acabaríamos esgotados.

Do site A mente é maravilhosa