segunda-feira, 3 de julho de 2017

As consequências da indiferença


“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta”
JK Rowling
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A indiferença é um sentimento neutro. Costumamos definir uma pessoa indiferente como alguém que “não sente, nem sofre”. É um sentimento que mantém à margem a pessoa que se comporta assim.
No entanto, quando recebemos um golpe de indiferença de alguém, suas garras produzem feridas muito dolorosas em nós.

Pensar que alguém é indiferente é atribuir a ela uma série de adjetivos que não têm quase nada a ver com o ideal de uma pessoa virtuosa. 
A indiferença está associada à insensibilidade, ao desapego e à frieza, características que não combinam muito com a condição social que nós, seres humanos, vivemos, que faz com que nos relacionemos com outras pessoas.

Ser indiferente quer dizer que “nada nos interessa”, que não sentimos nada frente a uma situação ou pessoa, que “tudo dá no mesmo”. 
Mesmo que estejamos seguros de que isto é assim, é preciso perguntar, também, se é possível conseguir isolar nossas emoções desta forma. 
Quando mostramos indiferença em relação a algo ou alguém, o que realmente fazemos é nos afastar dessa pessoa ou dessa circunstância.
A indiferença dói!

A vida está cheia de momentos e circunstâncias nas quais optar pela indiferença nem sempre é a melhor opção. 
Podemos nos importar muito ou pouco, mas nunca podemos deixar de sentir. Esse é um recurso que nos permite escolher alguns estímulos para, então, senti-los, ou simplesmente afastá-los de nós. Portanto, a indiferença absoluta nunca é possível.

A sabedoria popular diz que “a indiferença é a resposta mais dura, mesmo quando esperamos pouco”. 

Está comprovado que, quando direcionamos nossa indiferença para outra pessoa, essa atitude é uma das mais agressivas e dolorosas que podemos ter. 
Mostrar nossa indiferença a alguém implica que estamos retirando todos os nossos sentimentos, que nada mais existe para nós.

Mas nem sempre a indiferença é negativa. 
Ela também é um mecanismo de defesa, ao qual nos agarramos para não sofrer contínuas decepções perante os contratempos da vida. “Nos manter à margem” ou “não esperar nada de nada, nem de ninguém”, é uma maneira de nos proteger. 
Se não pudéssemos recorrer à neutralidade e tivéssemos que dar uma resposta negativa ou positiva para cada estímulo que recebemos, acabaríamos esgotados.

Do site A mente é maravilhosa

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