domingo, 23 de fevereiro de 2014

Mensagem


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já é Natal!

Logo termina o ano!

Quando se vê perdemos alguns bens preciosos e pessoas amadas!

Quando se vê, já se passaram 64 anos!

Aí você percebe que é tarde demais para ser reprovado.

Então você perde o medo e ganha ânimo.

A coragem é o seu escudo.

Mudou o cenário.

Os desafios são os mesmos, mas a intenção e o gesto ganham novos perfis.

Agora você lança a flecha na convicção de que ela é certeira.

Você quase dorme na pontaria porque já não há mais tempo de erro.

Mas aviso: minha flecha não mata nem fere;

Não busca atingir desafetos, porque desafetos não existem mais;

Nem inimigos; para que cultivá-los se já é quase meia-noite?

Minha flecha lançada não tem ponta aguçada.

Antes, ela é de algodão.

E o seu alvo é o coração das pessoas de bem.

Ela chega devagarinho, desperta, acolhe, convida, conforta, abraça, compartilha.

E porque busco tornar-me uma pessoa cada vez melhor,

E porque anseio o melhor para o meu próximo,

Lanço minha flecha todos os dias, todas as horas

Na certeza de que assim fazendo

Vou escrevendo as palavras do meu dever de casa que é viver o agora.

Minha flecha não mata, não fere;

Porque minha flecha é a minha palavra, a minha oratória, o meu mais precioso bem-querer, o meu aceno de amor.

E neste ambiente de Deus, espero fervorosamente que eu consiga fincar os lastros de amizade e que meus sinais de agradecimento tenham sido percebidos.

Espero, com o melhor dos meus sentimentos, que a minha palavra os tenha atingido.


Everton de Paula

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