A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal!
Logo termina o ano!
Quando se vê perdemos alguns bens preciosos e pessoas amadas!
Quando se vê, já se passaram 64 anos!
Aí você percebe que é tarde demais para ser reprovado.
Então você perde o medo e ganha ânimo.
A coragem é o seu escudo.
Mudou o cenário.
Os desafios são os mesmos, mas a intenção e o gesto ganham novos perfis.
Agora você lança a flecha na convicção de que ela é certeira.
Você quase dorme na pontaria porque já não há mais tempo de erro.
Mas aviso: minha flecha não mata nem fere;
Não busca atingir desafetos, porque desafetos não existem mais;
Nem inimigos; para que cultivá-los se já é quase meia-noite?
Minha flecha lançada não tem ponta aguçada.
Antes, ela é de algodão.
E o seu alvo é o coração das pessoas de bem.
Ela chega devagarinho, desperta, acolhe, convida, conforta, abraça, compartilha.
E porque busco tornar-me uma pessoa cada vez melhor,
E porque anseio o melhor para o meu próximo,
Lanço minha flecha todos os dias, todas as horas
Na certeza de que assim fazendo
Vou escrevendo as palavras do meu dever de casa que é viver o agora.
Minha flecha não mata, não fere;
Porque minha flecha é a minha palavra, a minha oratória, o meu mais precioso bem-querer, o meu aceno de amor.
E neste ambiente de Deus, espero fervorosamente que eu consiga fincar os lastros de amizade e que meus sinais de agradecimento tenham sido percebidos.
Espero, com o melhor dos meus sentimentos, que a minha palavra os tenha atingido.
Everton de Paula
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