Pode acontecer que haja uma família que tenha necessidade de
alguma coisa, uma coisa que seja a teus olhos de pouca importância, uma coisa
tão simples como tomares conta de um bebê durante meia hora.
Há tantas coisas pequenas, que são tão pequenas, que muitos
se esquecem delas.
Não penses que só os pobres de espírito podem trabalhar na
cozinha.
Não penses que levantares-te, sentares-te, ires e vires, que
tudo quanto fazes é desprovido de importância aos olhos de Deus.
Deus não te perguntará quantos livros leste, quantos
milagres fizeste.
Há de perguntar-te se fizeste o melhor que sabias, por amor
a Ele.
Podes dizer, com toda a sinceridade: «Fiz o melhor que
sabia»?
Mesmo que esse melhor seja um fracasso, tem de ser o melhor
que sabemos.
Se estás realmente apaixonado por Cristo, por muito modesta
que seja uma tarefa, hás de realizá-la o melhor que souberes, e com todo o
coração.
O teu trabalho será um testemunho do teu amor.
Podes esgotar-te a
trabalhar, podes mesmo matar-te a trabalhar, mas se não o fizeres por amor,
esse trabalho será inútil.
Bem aventurada Teresa de Calcutá
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