segunda-feira, 9 de julho de 2012

Nossos adoráveis defeitos


Sempre ria de uma amiga que, ao suspirar por um pretendente, listava apaixonadamente os defeitos dele. Não entendia como alguém poderia fazer uma idealização “ao avesso” de outra pessoa.
Gostar das pessoas sempre me levava a admirá-las e vice-versa.
Admiração é um sentimento de prazer, de respeito, experimentado diante daquilo que é belo e bom.
Como associar beleza e bondade aos predicados negativos de uma pessoa?

Quando pensamos em alguém para nós, imediatamente nos vemos idealizar um alguém, imaginar aquelas características que são atraentes aos nossos olhos, sejam elas físicas, de caráter, personalidade… 
Idealizar é dar um caráter, uma perfeição ideal a uma pessoa ou a uma coisa.
Idealizar é criar um ser perfeito, sem falhas, em outras palavras, inexistente!

É obvio que sempre buscaremos o melhor para nós e isso é perfeitamente natural, mas não implica que esse alguém seja perfeito, infalível…
Todas as pessoas são cheias de virtudes e vícios e não ignorar isso, antes, pelo contrário, apreciar a combinação particular da combinação de ambos é fazer um exercício de maturidade e, por que não dizer, misericórdia para com o outro e conosco também.
Nesse caso, o outro em questão pode ser nosso pais, amigos, colegas.
Não temos dificuldades em aceitar os outros quando no aceitamos verdadeiramente.

Que a Oração de São Francisco seja nossa também “Ó Mestre fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado…

(do blog Menina dos olhos de Deus)

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