Somos soberbos e não nos damos conta, ou nunca admitimos.
Desde os primórdios dos tempos, considerava-se o orgulho uma
doença da alma.
O tempo passou, mas o orgulho do homem permanece nele.
Somos, por excelência, aqueles cheios de si. E junto de toda
essa nossa empáfia existencial, carregamos outros males intrínsecos a ela.
É por esta soberba que nos corrompemos com mentiras,
enganações, invejas, obsessões – violando não somente o bom senso e justiça dentro
da sociedade, mas também os mandamentos de Deus, segundo a doutrina cristã.
Na visão cristã, a soberba faz com que o homem busque
incessantemente a própria satisfação, sem nenhum temor ou discernimento, numa
filosofia de vida humanista e auto suficiente – a qual valoriza o homem que
independe da misericórdia e graça de Deus.
É a criação que veio do pó, vangloriando-se perante o seu
Criador.
Para muitos teólogos e estudiosos das Escrituras, a soberba é
tida como o pilar de toda a transgressão do homem.
Os soberbos são apontados como os que mais se distanciam de
Deus, já que ali se encontra o alicerce para uma vida de pecado.
A penitência para eles é o exercício da humildade.
A soberba é manifestada em nós o tempo todo.
E faz sentido quando pensamos em nosso egocentrismo, ou em
nossa vaidade e ambição exasperada, ou em nossa necessidade de grandeza e
valorização.
E em como batemos orgulhosos no peito bradando o próprio
nome, com espírito altivo.
Somos melhores que todos os outros, merecemos mais.
Somos melhores que todos os outros, merecemos mais.
Exigimos respeito, exigimos reconhecimento, queremos poder,
queremos status, queremos atenção para o que consideramos ser a mais
maravilhosa criação dos céus: nós mesmos.
Triste verdade para nós, grave pecado.
Pura soberba.
Tudo vaidade – como já dizia o sábio Rei Salomão. Rejane Borges
Do blog:obvious um olhar mais demorado
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