sexta-feira, 28 de junho de 2013

E se....

Quantas vezes deixamos de ser feliz por medo?


Quando a gente pensa que está chegando lá... surge a seguinte dúvida: E se...? E se o quê?
E se eu não conseguir?
E se ele não me ligar?
E se eu morrer?
E se eu ficar sozinha para o resto da vida?
E se eu não conseguir emprego?
E se eu não passar no concurso?
E se eu tomar muito sol?
E se eu for naquela festa?
E se eu amar demais? E de menos?
E se eu me entregar de cabeça naquela relação? E se não?
E se ele quiser voltar? E se não?

São muitas as dúvidas que nos paralisam quando o assunto é experimentar a vida em totalidade; e outras tantas oportunidades perdidas pela proporção que temos de só imaginar.

Se martirizar antes da hora, além sofrer por antecipação, anula o que realmente queremos pelo 'inesperado' "E se" que surge na hora errada... e, enquanto isso, o tempo acelera frente aos nossos olhos.

Agimos de forma incoerente conosco. Tudo se modifica e nós... permanecemos ali, intactos diante do espelho, carregando uma trajetória medíocre e levando na bagagem muitos desencontros. Mas de que vale?

É preciso resgatar uma saída quando se sente por baixo, quando as coisas não correm no ciclo que gostaríamos. E se eu for feliz? E se eu for muito feliz? Você já se perguntou isso?

Chega de derramar lágrimas inúteis, é hora de reinventar-se, é como diz aquela música: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Sem mais menções de 'E se'!

Nossa existência se limita ao hoje; o ontem não volta mais e o amanhã é um mistério assumido.
O Agora é que importa: é errar e saber tirar vantagem disso, afinal, nem sempre acertamos; é conviver com o inesperado sem cronometrar os minutos da ocasião; é ter várias interpretações de um mesmo contexto, sem se preocupar com o que os outros vão achar disso.

Não existe "se doar pela metade", ou você perde o controle - no sentido mais positivo da expressão - na vida, ou você escolhe 'vegetar' no mundo e passar despercebido.

Eu escolho passar a borracha no 'E Se...' e comecei a me surpreender com as respostas do universo, porque aprendi que regras nem sempre precisam ser seguidas.

Abrir o armário das exceções, também faz apimentar as relações humanas que mantemos uns com os outros.
Desabroche para o mundo que está além da sua janela.

Bibiana Benites

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