Tenho, nas minhas mãos, dois caminhos, duas decisões, mesmo
quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir, entre rir ou chorar, ir ou
ficar, entre desistir ou lutar.
Se o mar está revolto, posso ficar na praia ou
sair para pescar e, talvez, nunca mais voltar.
Tenho, nas minhas mãos, o bem e
o mal, e entre eles, poucos pensamentos, um diz para fazer sem culpa, o outro
pensa, reflete e pede para esperar.
Enquanto o mundo se perde em erros, posso
me manter sereno, sem medo porque tenho a chave da minha vida nas minhas mãos.
Então, hoje, me sinto mais forte, pois atravessei o deserto da alma, amei quem
não me amou e deixei de lado quem muito me amava.
Atravessei caminhos nem
sempre floridos, que deixaram marcas profundas em mim, mas amei e fui amado...
Por isso tenho em minhas mãos, bem mais que a vida, tenho a dúvida e a certeza,
a esperança e o medo, o desejo e a apatia, o trabalho e a preguiça.
E me dou o
direito de errar sem me cobrar, e acertar sem me gabar, porque descobri, no
caminho incerto da vida, que o mais importante é decidir.
E decidi, de uma vez
por todas, ser feliz e esse caminho não tem volta...
Paulo Roberto Gaefke
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