quarta-feira, 20 de junho de 2012

“Diante de Deus tu és uma criança”


Diante de Deus, que é Eterno, tu és uma criança mais pequena do que, diante de ti, um miúdo de dois anos. E, além de criança, és filho de Deus. – Não o esqueças.

Se reparardes bem, é muito diferente a queda de uma criança e a queda de uma pessoa crescida. 
Para as crianças, uma queda, em geral, não tem importância; tropeçam com tanta frequência! 
E se começam a chorar, o pai lembra-lhes: os homens não choram. 
Assim se encerra o incidente com o empenho do miúdo por contentar o seu pai.

(…) Se procurarmos portar-nos como eles, os tropeções e os fracassos – aliás inevitáveis – na vida interior, nunca se transformarão em amargura. 
Reagiremos com dor, mas sem desânimo, e com um sorriso que brota, como a água límpida, da alegria da nossa condição de filhos desse Amor, dessa grandeza, dessa sabedoria infinita, dessa misericórdia, que é o nosso Pai. 
Aprendi durante os meus anos de serviço ao Senhor a ser filho pequeno de Deus. 
E isto vos peço: que sejais meninos que desejam a palavra de Deus, o pão de Deus, o alimento de Deus, a fortaleza de Deus para se comportarem de agora em diante, como homens cristãos. (Amigos de Deus, 146)

São Josemaría Escrivá

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