terça-feira, 2 de abril de 2013

Fabiola, saudades....

Quero sua risada mais gostosa
Esse seu jeito de achar
Que a vida pode ser maravilhosa...

(Ivan Lins)

O que a gente teve não perde. 

As lembranças estão dentro de nossa memória. 

Quando uma tragédia assim acontece, o que se perde é o prosseguimento, é o futuro. 

E o futuro é virtual, uma expectativa de algo que damos como certo, mas não é. 

Não se perde o passado. 

Isso pode parecer meramente racional – e é, porque a emoção não se traduz. 

Não se perde alguém que existiu. 

O que se perde é uma expectativa. 

Isso não é consolo, mas pode ajudar a retomar a vida. 

Pensar não no que perdi, mas no que tive o privilégio de viver. 

O passado precisa ser uma referência para a gente se nutrir. 

E não para se lamentar. 

Há várias formas de conviver com a saudade. 

Luiz Alberto Py
 

Saudades!!!

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