O filme conta a história de uma adolescente que desde criança faz tratamentos pesados contra a leucemia. O enredo é criado em torno da família, que muda por completo sua rotina para salvar a vida da jovem Kate. Inclusive, por orientação médica, os pais geram um filho de proveta que fosse compatível com a jovem, na tentativa de curá-la.
Não vou descrever o filme, pois acredito que muitos o tenham assistido ou irão assistir.
Retomando o título do artigo, “morrer é simplesmente morrer”, a adolescente, nos últimos dias de sua vida, não vive a se lamentar pela vida que está por terminar, mas rende graças por tudo que viveu.
Todos no filme dão prova de amor, amor verdadeiro, cristão.
Porém, a maior prova de amor é dada por aquela que estava acamada. A relação que essa jovem estabelece com o sofrer e a dor nos faz questionar sobre até que ponto somos capazes de pensar nos outros e não em nós mesmos e de dar a vida pelos amigos, como foi a orientação de Jesus.
A morte pode parecer algo distante, irreal. Às vezes temos a impressão ou desejamos acreditar que ela não chegará até nós. Doce ilusão.
A morte não vem ao nosso encontro, somos nós que a cada dia caminhamos em direção a ela. Morrer é natural.
Quando nossa vida é regida pelo egocentrismo, pela crença de que somos o centro do universo, a morte parece severa e desumana. Quando aprendemos de Cristo que viver é gastar-se em benefício do outro, então a morte perde sua força, para que acenda em nós um sentido pleno de existência: Quem quiser salvar a sua vida, irá perdê-la; mas quem sacrificar sua vida por amor de mim, irá salvá-la.
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