quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Caminhar é Preciso

Li este texto mais de uma vez, pois ele me esclareceu muitas coisas...
Simplesmente lindo!
Caminhar é Preciso



Caminhar nem sempre é fácil. Se pudéssemos escolher nossas estradas, com toda a certeza, seriam paradisíacas, com oásis de felicidade a cada quilômetro, caminharíamos somente com quem quiséssemos e, quando desse vontade, não haveria grandes subidas nem grandes descidas.

Sabemos, porém, que não é assim. Existem situações que nos fazem caminhar por estradas tortuosas. Mesmo escolhendo, corremos o risco de errar, de acreditar que é a melhor saída, mas com o passar do tempo o sonho acaba se transformando num beco escuro, na ladeira da agonia.

Diante de certas vias-crucis retornar ao ponto de largada é impossível, o tempo nos lança para a frente e o futuro incerto tende a paralisar nossas pernas. O que fazer?

Caminhar nem sempre é fácil, mas é preciso!

A vida é uma sucessão de estradas que não têm fim, o que é felicidade hoje, pode ser tristeza amanhã, e o que é cruz hoje, pode-se converter em salvação logo adiante. As escolhas são importantes, mas não nos garantirão o prêmio da tão sonhada "realização". O que realmente importa não são as estradas, mas a bagagem que carrega aquele que caminha. Bagagem não é peso externo, mas alicerce interior.

Dias atrás, recebi uma carta de alguém que dizia: "a vida desistiu de mim... estou cansada de tudo e de todos". Pensei comigo, a vida nunca desiste de nós, somos nós que na primeira queda, na primeira dificuldade, desilusão, lamentavelmente desistimos de viver.

Viver não é saltitar por um campo de flores debaixo de um céu azul-anil. Viver é arriscar-se, nunca desistir e superar-se sempre.

Jesus, enquanto percorria o caminho de dor, diz a tradição, caiu três vezes, levantou-se em cada uma delas, mesmo sabendo o que poderia acontecer, olhou para a frente como alguém que é maior que sua cruz. Esse é o segredo.

Pessoas medíocres afogam-se num "copo-d'água". Os iluminados enfrentam o mar, a cruz, a doença, os medos, as incertezas, as decepções. Mesmo a morte não pode vencê-los.

A vida, obra de Deus, sempre triunfará, a morte não.

Vamos, a estrada da vida nos chama!

Pe. Luís Erlin é sacerdote, missionário claretiano -


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