quinta-feira, 28 de março de 2013

Amar, uma atitude que gera bons efeitos

Que hoje possamos refletir bastante sobre o quanto nós realmente amamos as pessoas que dizemos amar e sobre o quanto nós podemos amar as que dizemos não gostar. 
Jesus amou verdadeiramente cada um dos seus discípulos, Ele não fez distinção entre o que amou e o que traiu ou entre o que o seguiu e o que o negou. 
Talvez muitas pessoas estejam pensando: "Mas esse é um amor divino, um amor incondicional". 
Não discordo de forma alguma deste pensamento; amar pessoas que nos fazem bem nem sempre é tão simples. 
Mas, muito mais difícil, e às vezes quase impossível, é amar pessoas que nos apunhalam pelas costas, que nos traem e que nos prejudicam! 
Pois bem, Jesus amou, verdadeiramente, aquele que o entregou à morte de cruz; e este amor ficou bem mais claro com sua morte. 
O sangue de Jesus não foi para purificar apenas as almas dos que o amavam, mas também das próprias pessoas que o crucificaram.

Uma vez, li em um livro de Augusto Cury, uma forma diferente, do que eu imaginava ser o ato de amar o inimigo. 
Fica mais fácil entender, se pensarmos que esse amar é uma atitude, não um sentimento. 
É difícil ter um sentimento de amor por alguém que te faz mal, mas agir com amor é bem mais simples. 
Não "precisamos" sentir amor por todas as pessoas, mas devemos agir com amor com todas elas, as que nos fazem mal, as que não conhecemos e também as que nos fazem bem. 
Por isso, Jesus assumiu uma postura humildade e de amor, diante das pessoas que "poderiam ser consideradas inferiores" já que o chamavam Mestre e Senhor. 
O amor não faz hierarquias; a atitude que Jesus teve, nos mostra que devemos servir e amar a qualquer pessoa, seja ela mais rica ou mais pobre que nós.

Jesus deixa, assim, um exemplo a ser seguido, de humildade e de amor. Aquele que ama a Deus e ao próximo, já está banhado por Jesus assim como os discípulos, e está purificado.

Manuele Jardim Pimentel

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