Família nenhuma é perfeita.
Unida, embolada, fragmentada, inteira.
Com anjos ou ovelhas negras,
mama italiana ou judia por natureza,
pais separados ou em plenas bodas.
A verdade é que nada é mais confortante do que poder ter a família por perto, nas horas boas e nas horas ruins.
Seja para dar uma boa notícia, acudir na hora do aperto, estender a mão, passar pra frente uma prece, pedir colo e proteção.
Por maiores que sejam as diferenças e os caminhos trilhados por cada um, nada como esta ligação que dá razão e sentido.
Nada como o abraço contagiante, o almoço de domingo, os olhos cheios de emoção.
Nada como olhar pra trás e enxergar as raízes - raízes que sustentam, fazem história, explicam um porção de coisas e geram frutos os mais lindos.
Se é verdade que a gente escolhe, muito antes de nascer, a família que vai fazer parte, encho o coração de ternura para agradecer de onde vim.
E olho com imenso carinho o que também veio depois disso - a família que formei, a família do meu marido, que adotei como minha.
Família nenhuma é perfeita, eu sei. Mas é tudo.
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