Não sou mais a mesma, eu não mudei apenas o meu cenário e os meus personagens, eu mudei a mim, mudei meus hábitos e comportamentos.
Decidi seguir adiante, me lançar no desconhecido, nada e ninguém me pertencem, mas muitos me interessam, e nisso encontrei minha libertação.
Então pode ser que a gente se encontre: eu serei a tempestade, o dia de sol, o céu azul, a nuvem negra, a ressaca do mar, o arranha céu de concreto , os faróis acesos dos carros, o solo do violino, o choro da gaita, a partitura vazia, a música que preenche seu coração, a lembrança desavisada sem saudade, o voo de um pássaro ou de uma borboleta... mesmo com a asa quebrada.
Marla de Queiroz
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