Ela estava no calçadão da Av. Atlântica, com um violão e uma plaquinha: “Vamos cantar juntos”.
Começou a tocar sozinha. Depois chegou um bêbado, uma outra velhinha e começaram a cantar com ela.
Depois de um tempo uma pequena multidão cantava e outra pequena multidão servia de platéia, batendo palmas no final de cada numero.
“Por que faz isto?” perguntei, entre uma música e outra.
“Para não ficar sozinha”, disse ela. ” Minha vida é, como a vida de quase todos os velhos, muito solitária”.
Oxalá todos resolvessem seus problemas desta maneira.
Paulo Coelho
Começou a tocar sozinha. Depois chegou um bêbado, uma outra velhinha e começaram a cantar com ela.
Depois de um tempo uma pequena multidão cantava e outra pequena multidão servia de platéia, batendo palmas no final de cada numero.
“Por que faz isto?” perguntei, entre uma música e outra.
“Para não ficar sozinha”, disse ela. ” Minha vida é, como a vida de quase todos os velhos, muito solitária”.
Oxalá todos resolvessem seus problemas desta maneira.
Paulo Coelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário