terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Fé de agricultor



“Ele prosseguiu dizendo: ‘O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, emobra ele não saiba como. A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice, porque chegou a colheita.” Marcos 4,26-29

Quando um agricultor sai para semear, ele confia que a semente não esteja perdida – ele também poderia ter assado um pão da semente –, mas que a mesma brote e cresça. Esta confiança o Reino também pede de nós: não se trata de uma construção que, visivelmente, se ergue pedra por pedra, mas é como semente que se perde na terra. O crescimento vem de Deus.

Em seguida o agricultor tem paciência. Obivamente ele presta atenção se a semente cresce e ele tenta prevenir tudo o que possa prejudicar o crescimento. Mas influenciar o próprio crescrimento ele não consegue. Assim também o Reino pede um respeito paciente pelo caminho que Deus toma.

Chama atenção que o agricultor está cheio de expectativa. Com base no que experimentou antes, ele aguarda a colheita. E assim, diz Jesus, podemos aguardar o avanço definitivo da realidade de Deus no nosso mundo.

Os sinais do Reino – a começar com as palavras de Jesus cheias de poder, as obras de Jesus de cura e livramento, a ressurreição de Jesus – apontam para o que podemos esperar.

Às vezes surge a pergunta: esse Reino de Deus, será que vai dar certo? É então Jesus diz que não pode faltar uma boa dose de “fé de agricultor”: podemos descansar naquilo que Deus faz por nós!

 

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