sábado, 10 de maio de 2014

Dia das Mães


Uma das melhores definições de coração de mãe está na Bíblia.
Antecipando o espírito natalino para o Dia das Mães, há que respirar um ar de mistério. Deixando-se embalar pela música. Envolvendo-se no ambiente de despojamento em que Jesus nasceu em Belém.

Pobreza e mistério soam como sinônimos: difícil admitir a pobreza, impossível desvendar o mistério. Em meio a todas essas coisas que estavam acontecendo, Maria as absorvia e as guardava em seu coração.
Guardar no coração significa agasalhar sentimentos purificando-os, como que num cantinho, num cadinho em que se realiza a fusão dos ingredientes instintivos e inexplicáveis da vida humana.

Gerar, gestar, dar à luz. Carne de sua carne, vida de sua vida...
Essa experiência começa no seio materno:
escola particular, com aulas particulares, durante nove meses.
Esse, um título superior a qualquer diploma, a qualquer medalha.

Ali, no recôndito, inicia-se o mistério: gerar conscientemente uma vida humana. Escondidinho, ali está o feto, que só se revela à medida que a gravidez se desenvolve. Ali, no seio materno, se engendra o filho, engendra-se a filha, futura mãe em potencial.

Ser mãe não é produzir em série, descaracterizando a obra da criação.
Ser mãe é participar do mistério da criação.
Ser mãe é escrever um livro da vida que jamais se repete.

Depois que a criança nasce, grande expectativa é que ela própria reconheça sua mãe ao pronunciar, pela primeira vez, a palavra mamãe. 
Uma palavra genérica, que vale para todas as mães, porém, ao mesmo tempo, inconfundível. 
Mãe é uma só. Única. Por isso, mesmo quando nem tudo são flores, é aos braços maternos que recorrem os adultos. 
Braços que se dobram sobre o colo. Tomar ao colo, como se faz com uma criancinha, continua significando, para os adultos, toda a proteção, todo o carinho, todo o amparo que lhes advém pelo fio condutor que aponta para o colo do útero.

Ah! Por falar nisso, hoje é Dia das Mães. Então, um feliz Dias das Mães!

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