Provavelmente, é um relato inventado.
Há uns anos atrás, andou a circular pelo ciberespaço. Confortou umas pessoas, encheu outras de esperança, animou alguns ― coisa que sempre se agradece!
O conteúdo da história era mais ou menos o seguinte: «Sempre estava de bom humor e as suas palavras eram positivas e animadoras. Motivava aqueles que tínhamos a sorte de estar ao seu lado. Irradiava optimismo e, por isso, era muito agradável trabalhar com ele. Se alguém tinha alguma dificuldade, animava aquele que a padecia a ver o lado positivo da situação.
«Certo dia, sem meia tinta, perguntei-lhe abruptamente: “Como é possível que estejas sempre optimista? Como consegues ver a realidade constantemente de um modo tão positivo? Onde vais buscar essa alegria que irradias à tua volta?”.
«Certo dia, sem meia tinta, perguntei-lhe abruptamente: “Como é possível que estejas sempre optimista? Como consegues ver a realidade constantemente de um modo tão positivo? Onde vais buscar essa alegria que irradias à tua volta?”.
A sua resposta ― que me ficou gravada na memória ― ainda hoje tem influência no meu modo de encarar a vida: “Todos os dias, quando me levanto de manhã, digo a mim próprio que tenho duas opções para esse dia: deixar-me levar pelo mau humor ou, pelo contrário, esforçar-me por estar de bom humor.
Como sou livre, escolho conscientemente a segunda opção”.
«Quando me acontece algo de mal durante o dia, digo a mim próprio que tenho duas opções: escolher o papel de vítima ou, pelo contrário, esforçar-me por aprender alguma coisa com aquilo que me aconteceu. Como sou livre, escolho conscientemente a segunda opção.
«Quando me acontece algo de mal durante o dia, digo a mim próprio que tenho duas opções: escolher o papel de vítima ou, pelo contrário, esforçar-me por aprender alguma coisa com aquilo que me aconteceu. Como sou livre, escolho conscientemente a segunda opção.
Quando ouço alguém a queixar-se da vida, digo a mim próprio que tenho duas opções: associar-me às suas lamentações ou, pelo contrário, esforçar-me por ver o lado positivo de cada situação.
Como sou livre, escolho conscientemente a segunda opção.
«Mas isso não é tão fácil assim ― respondi-lhe. “Também não é tão difícil como parece” ― foi a sua contestação imediata. E continuou: A vida é uma escolha constante. As atitudes que tomamos diante dela também o são. É uma decisão de cada um de nós escolher como viver a nossa vida.
«Mas isso não é tão fácil assim ― respondi-lhe. “Também não é tão difícil como parece” ― foi a sua contestação imediata. E continuou: A vida é uma escolha constante. As atitudes que tomamos diante dela também o são. É uma decisão de cada um de nós escolher como viver a nossa vida.
E também é uma decisão de cada um de nós escolher a atitude que vamos ter diante daquilo que nos acontece na nossa vida.
Como somos livres, temos de escolher conscientemente a melhor opção».
É verdade que esta história é demasiadamente fantasiosa. No entanto, é um relato que nos faz pensar em que a nossa vida é, de algum modo, uma escolha constante.
Um cristão é chamado por Deus a irradiar um verdadeiro otimismo à sua volta. Um otimismo que procede da fé ― não de uma simples escolha livre da melhor opção.
Não façamos tragédias por tudo e por nada!
Não façamos tragédias por tudo e por nada!
A vida não é tão má como, às vezes, gostamos de a pintar!
Se há coisas que não nos correm bem, também há outras que são maravilhosas e que nem nos damos conta disso.
Ao olhar para o mundo que nos rodeia, não nos esqueçamos dessa bondade natural que possui por ter sido criado por Deus.
Se a aceitarmos, desaparecerão muitos desânimos no nosso viver quotidiano, mesmo no meio das dificuldades.
E as pessoas à nossa volta nos agradecerão por serem contagiados por essa alegria de viver.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
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