Se nosso irmão é falho, errado, mas estamos unidos a Jesus, unidos estaremos
também a ele.
O mais lindo disso tudo é não ficar julgando o irmão, justamente porque ele
não está apoiado em nós, e sim, no Senhor. Nosso irmão é servo do Senhor.
Conforme diz São Paulo, não podemos julgar um serviço alheio, pois quem o
executou é servo do Senhor, assim como nós.
Se ele tem falhas e defeitos, se tem escandalizado os irmãos, isso tudo
deve ser resolvido com seu Senhor. Não compete a nós julgá-lo, tampouco
criticá-lo; pelo contrário, no amor e na caridade aceitamos como ele é, porque o
Nosso Senhor, que é também dele, aceita-o como ele é.
Não somos responsáveis pela nossa unidade. Se assim fosse, não nos
escolheríamos uns aos outros.
Foi o Senhor que nos escolheu e nos uniu, como num
cacho de uvas.
Jesus é o ramo e todos nós estamos ligados a Ele, pois fomos
criados em cacho.
Não criamos a nossa unidade, já fomos criados em unidade,
restando-nos agora respeitar a unidade na qual fomos criados.
Em respeito ao Senhor, que já nos criou em unidade, façamos de tudo para não
romper a unidade, por isso, não vamos julgar o irmão, criticá-lo nem condená-lo.
Se o irmão possui falhas e defeitos, ele deve resolver isso com o Senhor. No
entanto, podemos nos perguntar: Como corrigiremos as falhas?
Se a Igreja, o
grupo de oração e a comunidade não progridem porque determinada pessoa possui
este ou aquele defeito, então temos de nos preocupar em corrigi-la.
Na verdade, se adotarmos uma atitude de julgamento e crítica, ansiosos por
corrigir, estragamos tudo.
Quando mudamos de comportamento e aceitamos os outros
como são, formando unidade, então sim a correção começa a acontecer por obra do
Senhor.
É Ele quem faz a correção, mas para isso precisa da unidade.
Ressaltando: se ficarmos preocupados em corrigir os defeitos uns dos outros,
nada acontecerá, porque cairemos em crítica, julgamento, condenação e
desentendimento.
Quando, porém, a despeito dos defeitos dos irmãos, respeitarmos
a unidade criada pelo Senhor, em vez de nos rejeitarmos uns aos outros, nossa
correção se inicia.
Se estivermos unidos, a seiva do Espírito Santo de Deus
passará por todos sem interrupção; a irrigação será perfeita.
Trecho do livro "Curados para amar" de monsenhor Jonas Abib
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