Que o amor não morra.
Que o desdém e o descaso não vençam.
Que haja sempre um sorriso novo, um motivo novo, um motivo bobo, um novo dia.
Que detalhes – bons – tenham importância e sejam notados. Os ruins, que passem despercebidos.
Que tudo que não acrescenta, seja eliminado, vire resto, papel rasgado.
Que haja mais pores-de-sóis e sono com chuva.
Que tenham mais amanheceres na praia, seja sol ou chuva.
Que se perca o comodismo de ficar e que as caminhadas sejam cada dia mais longas.
Que não se perca a vontade de estar junto, as brincadeiras infantis e guerras de travesseiro.
Que se implique e se irrite muito.
Que zoe, gargalhe, se exponha ao ridículo.
Que dance desengonçadamente, que se faça caretas no espelho.
Que a gente não se perca.
Nunca!
Maria Fernanda Probst
Nunca!
Maria Fernanda Probst
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