sábado, 7 de março de 2015

Dia da Mulher. Eis o porquê


Provavelmente, o filósofo romano Sêneca quando disse que “uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas”, pretendeu referir-se inclusive ao interior infinito da mulher.

Maravilhosas realistas, as mulheres fazem o que têm que fazer, enfrentam monstros que fazem correr os homens e se doam, sôfrega e absolutamente àqueles a quem amam. Frágeis? Na força física, talvez. A mais infame das forças. 
Se fossem também fortes nesse sentido, isso seria uma injustiça conosco. O que nos restaria? 
Em todo o excedente elas superam-nos, homens, cruelmente expondo toda a fragilidade que incondicionalmente negamos. 
Enquanto isso, nossas heroínas, assumindo suas próprias poucas fraquezas, transformam-nas, assim, em energia pura trabalhando a seu favor; se armam com suas próprias fraquezas. 
São mestras em subordinar a truculência ao sentimento. 
Há nelas um superávit das virtudes que nos faltam.

Deus, ao criar a mulher, equipou-a com tudo o que há de melhor para se instalar num ser humano. Seus olhos falam quando ela sorri, mas principalmente quando choram. 
Há em suas lágrimas muito mais significados do que mil palavras. 
O ventre muda-lhe as formas, dando à mulher mais graça enquanto ali dentro, no mundo bom, são preparadas duas novas vidas: a de um filho e a de um urso. Mexa com seu filho e conhecerá o urso.

Seus braços pequenos são grandes o suficiente para envolver seus amores por toda uma vida. Até o último dos seus dias, seus braços abraçarão. 

Louvadas sejam as mulheres! Louvado seja Deus, por tê-las criado tão perfeitas para o mundo, ainda que o mundo nem sempre as trate como merecem. 
Esqueça a procriação e responda à pergunta: o que faríamos sem elas?

Benditas sejam vocês, mulheres, que tornam o mundo viável à vida e fazem a vida valer a pena ser vivida.

Carlos Alberto de Oliveira 





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