segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sobre a honestidade


Einstein disse que “o destino da humanidade repousa essencialmente e mais do que nunca sobre as forças morais do homem”. E lamentava o fato do progresso entre os homens não ter se efetuado ao mesmo tempo que o progresso sobre as coisas.

Uma verdade é inegável, os homens e mulheres de caráter foram as colunas mestres da sociedade em que viveram e fizeram o desenvolvimento dos povos: Jesus, Ghandi, Lincoln, Santo Agostinho, Mendel, Copérnico, Pasteur, Milikan, Faraday, Gauss...
A verdadeira felicidade só pode ser construída em uma vida de honestidade, caráter, verdade e honradez. Infelizmente, como já dizia Rui Barbosa, “de tanto ver imperar a mentira, a corrupção, a deslealdade, a falta de caráter, o homem chega a rir da honra e ter vergonha de ser honesto”.
Hoje são muitos os maus exemplos por parte de pessoas de poder que sobem às custas da desonestidade e da injustiça. É um péssimo exemplo aos jovens. 

“Afasta-te da injustiça e ela se afastará de ti”, disse alguém. 

Estamos moldando as gerações futuras; os nossos gestos e exemplos se prolongam com repercussões sobre as gerações vindouras.
E, sobretudo vale lembrar aqui que “o lar é a oficina do caráter”. É nele que os pais precisam preparar com zelo as futuras gerações. 
O valor moral não pode ser substituído pelo valor inteligência. Quem perde a honestidade e o nome não tem mais nada que perder

Não basta a instrução literária e acadêmica para formar o caráter; elas por si só não aumentam nem um milímetro a moral de ninguém. 

Sêneca, filósofo romano, dizia que “de nada vale ensinar aos jovens o que é a linha reta, se não o ensinarmos o que é a retidão”.
Não podemos nos submeter a nada e a ninguém que não esteja em sintonia com a verdade. Ghandi dizia que o único tirano que ele aceitava nesse mundo era a “voz baixinha” que falava dentro dele, a voz da consciência. 

Se o homem desprezar ou violentar a sua consciência ele estará esmagando a si mesmo porque estará pisando o que há de mais sagrado dentro dele mesmo. 

Esta “voz baixinha” que fala dentro de cada um de nós, é a própria voz de Deus.

Prof Felipe Aquino

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