Sentir-se insatisfeito com a própria vida é um sentimento que a maioria de nós experimenta ou já experimentou em algum momento. A insatisfação pode ter raízes muito mais profundas e geralmente está relacionada a emoções como a frustração, a mágoa ou uma autoconfiança frágil.
Quando a projetamos em circunstâncias exteriores de nossa vida -como a falta de dinheiro para adquirir algum bem material ou a não realização na área afetiva-, e não olhamos profundamente para nosso interior, a fim de descobrir onde ela se origina, podemos desenvolver um padrão mental de reclamações e queixas que alimenta ainda mais o ressentimento e a infelicidade.
Descobrir a fonte da insatisfação pode nos trazer respostas que a princípio podem não ser fáceis de encarar. Entretanto, olhar com coragem para nossos medos e covardias pode ser útil para enxergarmos as alternativas capazes de nos levar a um estado de realização e plenitude.
A atenção ao padrão usual de pensamentos que nossa mente cultiva é o passo inicial neste processo. Através dele, poderemos perceber até que ponto nos tornamos excessivamente queixosos e incapazes de vislumbrar uma nova maneira de lidar com a vida e seus problemas.
Conseguir dimensionar de modo realista aquilo que nos aborrece e distinguir o que é, de fato, significativo, é uma qualidade essencial para nos libertarmos da insatisfação e não permitir que ela se torne uma doença crônica.
A cura só vem quando colocamos todo o foco sobre as razões de nosso tormento e nos dispomos a realizar tudo o que estiver ao nosso alcance para experimentar uma nova energia.
Elisabeth Cavalcante


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