terça-feira, 14 de outubro de 2014

Viajar é preciso!


Viajei. Que delicia! Como é bom conhecer novos lugares, experimentar outros sabores, ter contato com outras culturas.

A viagem começa com sonhos, ilusões e curiosidades. Quesitos importantes para desfrutar a vida. Afora fatores de saúde e financeiro, que são realmente limitadores, somente os mais corajosos se permitem aventurar. Sim, pois o comodismo nos faz inventar desculpas para não sairmos do lugar, o tal de: “ Deixar como está, para ver como fica!”

Livres de limitadores, arrumamos as malas com as melhores roupas, visitamos os pontos turísticos mais interessantes, escolhemos bons restaurantes, falamos outra língua ou ao menos escutamos, acordamos em outro horário e assim por diante.

Já saímos de casa preparados para viver “o melhor”. Quando penso em “melhor” , não penso necessariamente no mais dispendioso, mas naquilo que mais se encaixa com o sonho.

A rotina é saudável, pois nos localiza no tempo e no espaço , o que reverte em segurança necessária para tocar a vida. Porém, o excesso dela pode trazer uma monotonia, acomodação que nos rouba o brilho e o sonho; aí, inevitavelmente ficamos reféns de nós mesmos, achando quase tudo difícil e sem graça.

Quando nos deparamos com o novo, reavaliamos nossas escolhas, nossas aquisições. E é nestas paradas que nos localizamos diante do mundo que nos circunda, revemos nosso posicionamento e entendemos o que até então estamos cultuando.

É importante reinventar a vida, elegendo metas que nos motivem trabalhar, relacionar e evoluir. Isso porque, se pensarmos que invariavelmente nascemos, crescemos e morremos; nossa única opção é buscarmos momentos que “recheiem” nossa estadia aqui. Lembro-me da minha avó que sempre dizia: “Da vida a gente só leva o que viveu e onde fomos.”

Claro que há outras formas de levar a vida com criatividade; mas, sem dúvida nenhuma, viajar é, ao meu ver, uma das mais emocionantes!


Heloísa Bittar Gimenes, psicóloga

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