quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Quanto mais você faz pelas pessoas, menos elas fazem por si mesmas


Quanto mais você faz para os outros, mais feliz se sente (ou então acredita que é assim). Você oferece sua ajuda e, se puder aliviar algum tipo de sofrimento, é ainda melhor. 
No entanto, muitas vezes a sua vontade de facilitar as coisas para as outras pessoas acaba por não deixá-lo mais feliz. O resultado não é o esperado. 
Quanto mais você faz, mais se decepciona.
Você não pode salvar ninguém. Cada um só pode salvar a si mesmo.

A vida não é fácil e a prova disso é composta por muitos momentos difíceis que temos que vivenciar.Eles nos fazem mais fortes e mais sábios, nos permitem amadurecer e nos conhecermos melhor. 
Se não tivéssemos a oportunidade de passar por momentos difíceis, nós nunca teríamos a chance de aprender e adquirir experiências. No entanto, isso é o que você quer fazer com aqueles que ama: sofrer por eles, tê-los sempre por perto. Se você pudesse viveria a vida deles, mas não pode.
Não fuja de si mesmo

Quanto mais você faz para os outros, mais se afasta de você mesmo. Eu não sei o motivo, mas certamente existe mais de um. Você não gostaria de enfrentar a si mesmo, então você foca a sua atenção nos outros. 
Talvez você mesmo esteja precisando de toda essa atenção, desse carinho e apoio que dá sem interesse para os outros.

Você já percebeu que está projetando uma necessidade sua? Mas, em vez atendê-la, você foge dela. Como você pode se ajudar se não conhece a si mesmo? Como se atreve a dar amor se não é capaz de amar a si mesmo? 
Para ser generoso com o outro, é preciso ser generoso primeiro com você mesmo. Você nunca pode oferecer aquilo que não cultiva; mesmo que acredite que pode.

Quando você acredita que é mais importante fazer pelos outros do que para si mesmo, é possível que não esteja consciente de que está cometendo vários erros. 
Estes não têm um impacto somente sobre você, mas também sobre os outros. Você não pode estabelecer relacionamentos saudáveis se dá tudo para o outro enquanto se esquece de você.

– Para apoiar os outros, você deve primeiro apoiar a si mesmo: você sempre apoia as pessoas que ama, as ajuda a se levantarem quando estão no fundo do poço, é a sua fonte de motivação quando todas as outras possibilidades já se esgotaram.
Mas… como é que você não faz o mesmo por você? Porque isto o deixaria infeliz.

– Não crie dependências: você acredita que se os outros dependerem de você será mais feliz. Talvez seja você que precisa depender deles. 
Esta crença nunca poderá construir um relacionamento saudável. A dependência nos causa muito mais sofrimentos do que pensávamos.

– Você está em primeiro lugar, depois os outros: você não pode ajudar alguém se também tem problemas ou dificuldades para superar. Primeiro é você e, em seguida, os outros. 
Pense sempre nisso, porque é muito importante. Às vezes apoiamos os demais mesmo sem ter condições de agir dessa forma.
Todas as pessoas têm poder de escolha

Quanto mais você faz para os outros, mais você limita o seu poder de escolha. Então, de repente você percebe que eles já deixaram tudo nas suas mãos: param de lutar pelos seus sonhos, de querer estar bem. 
Esta responsabilidade agora recai sobre você. Lutar por você mesmo não é suficiente? Você está vivendo por dois, três ou mais pessoas.

Mesmo que o seu amigo esteja sofrendo, é ele quem deve escolher se quer continuar nessa situação complicada que está destruindo a sua vida ou não. 
Você só pode ouvi-lo, dar a sua opinião se for solicitada, e demonstrar que pode apoiá-lo caso necessite. 
Mas, escolher por ele? Dizer-lhe o que deve fazer? Sofrer por ele? Isso nunca.

As nossas decisões definem o rumo das nossas vidas. Não há nenhum destino predeterminado, construímos o nosso caminho com base nas nossas escolhas. 
Se alguém fizer isto por nós, este não será mais o nosso caminho. E, como nós somos tão humanos, acabaremos nos abandonando.

Por esta razão você não recebeu nada em troca de todas aquelas pessoas que você ajudou. Elas não agiram conforme o esperado, você esperava algum tipo de agradecimento. 
Você não percebeu que se envolveu em uma vida que não era sua. Ninguém vai lhe dar uma medalha por lutar as batalhas que não são suas.
Embora doa ver alguém sofrer, às vezes para essa pessoa é necessário que isto aconteça.

É mais fácil se “deixar levar”, permitir que outra pessoa escolha o nosso caminho. No entanto, esta atitude não traz nenhum benefício. 
Aprendemos com os erros, com as pessoas que nos ferem, com todos aqueles momentos que nos marcaram de alguma forma. Se não aprendermos a lidar com isso, como poderemos valorizar a confiança em um amigo? 
Como perceber que o caminho para o sucesso não é uma reta, mas é cheio de curvas e buracos?

Toda vez que você se sentir tentado a assumir o controle da vida de alguém, lembre-se de que se você agir dessa forma a pessoa deixará de lutar por si mesma, não precisará mais lidar com as situações difíceis, e não aprenderá com as situações que ocorrem na sua vida. 
Você deixará tudo mais fácil, no entanto, esta não é a realidade. Em vez de fazer um favor, estará empurrando a pessoa para um mundo de ficção.

https://amenteemaravilhosa.com.br/quanto-mais-voce-faz-pelas-pessoas/

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Ninguém precisa ser grosseiro para ser sincero. Gentileza é bom e todo mundo gosta


Não, eu não concordo com essa grossura toda, não. Esse negócio de achar que truculência e competência são a mesma coisa, esse estrabismo de enxergar eficiência onde só há intolerância, essa história de aceitar e elogiar a grosseria em nome do resultado. 
Para mim, não dá. Eu não aceito.

Vão me desculpar os autointitulados “sinceros”, mas cuspir nossas verdades pessoais na cara dos outros assim sem mais, sem pedir licença, sem jeito e sem pudor não é sinceridade. 
É falta de educação mesmo. Pretexto para humilhar, subjugar e acabrunhar alguém que, em nossa lógica perversa de autoproteção, precisa ficar em seu lugar.

Quase sempre, na esteira de um dissimulado “desculpe a sinceridade” vem uma enxurrada de afrontas, preconceitos e ofensas proferidos com falso desprendimento. 

A cada crítica forçada e opinião venenosa, o sujeito muito orgulhoso de sua “sinceridade” pisa com selvageria disfarçada as cabeças de suas vítimas enquanto festeja sua “personalidade forte”. 
E eu aqui me pergunto se isso não passa de fraqueza de caráter, insegurança profunda e essas coisas que ninguém assume.

Tem até quem ofenda e magoe alguém com a desculpa de tentar ajudá-lo. Balela. Mentira. 
Não está ajudando. 
Truculência não é boa intenção. É mal gosto mesmo. Digamos a verdade com firmeza mas com doçura. Por que não?

Sim, senhor! É claro que se pode ser sincero sem ser agressivo. 

Todos podemos declarar nossa versão da verdade sem vociferar e agredir. Mas tem gente por aí acusando pessoas de bom senso e almas cuidadosas de hipocrisia, frescura, falsidade e outros acintes pelo simples fato de elas ainda usarem o tato e a cautela para lidar com os outros.

É estranho, mas a incrível inversão de valores que nos assola transformou em “fingido” o sujeito de bons modos. 
Reduziu à condição de “sonso” o cidadão que ousa dizer o que pensa com firmeza, sim, mas com toda a delicadeza que lhe cabe. 
Na ótica míope dos hostis, o ser gentil é um molenga, um banana e um fingido. 

E a gentileza, veja só, é uma farsa.


Uma coisa é a nossa dificuldade de ouvir “a verdade” alheia, nosso embaraço em aceitar críticas e receber opiniões diversas. Isso se trata e se corrige. Outra coisa é o nosso direito de ouvir o outro com o mínimo de jeito e delicadeza. 
Isso não se negocia.

Sigamos assim, exaltando os grosseirões autointitulados “sinceros” e julgando como hipócritas, frouxos, covardes de personalidade fraca os bem educados, e estaremos cada vez mais distantes uns dos outros, rolando ladeira abaixo no caminho para o nada.

Nessas horas eu sinto saudade de minha bisavó, Benedita Rosa, que me visita com a brisa da tarde, na Hora da Ave Maria, Hora do Ângelus, “Hora da Rosa”. 
Pensar nela me faz bem. Olhando em nossos olhos durante uma bronca, tinha a firmeza e a direção das locomotivas. 
Mas nunca perdeu a doçura dos anjos e dos sonhos de padaria. 

Valei-me, Vovó. Valei-nos Deus! Com toda a sinceridade, está faltando sua gentileza aqui embaixo.


André J. Gomes
http://www.fasdapsicanalise.com.br/ninguem-precisa-ser-grosseiro-para-ser-sincero-gentileza-e-bom-e-todo-mundo-gosta/

“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo.”


“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo.” Içami Tiba

Ninguém nasce sabendo ser pai ou mãe. Quando os filhos chegam, desconheço que venham com manual do fabricante ou com instruções “de uso”. 
Ninguém poderia escrever um manual assim, porque cada um dos filhos é um universo único. O que se pode fazer é tão somente trazer aos pais algumas reflexões sobre o seu comportamento enquanto educadores dos seus próprios filhos.

No Brasil, Içami Tiba (Médico Psquiatra, Educador, Escritor) sempre nos convidou à refletir sobre a família e, em especial, à paternidade.

Não raro observamos filhos que maltratam e dominam os seus pais, demonstrando precocemente uma tendência à manipulação e à jogatina emocional movida à chantagem. 
Içami Tiba, em seu livro “Educação Familiar – Presente e Futuro”, ensina-nos a não ignorar tais situações:

“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo. Se a mãe engole seco e procura atendê-lo, está reforçando a má educação. Se a mãe, sem ficar brava, disser claramente: “Se você me trata mal, eu saio de perto de você” (e se afasta), o filho vai aprender que se tratar mal as pessoas, elas se afastarão.

Não é interessante nem educativo a mãe se afastar em silêncio ou magoada. Tem de explicar que não aceitou como o filho a tratou. 
Não basta o filho vir e pedir algo outra vez. É preciso que antes peça desculpas pelo desrespeito. 
Este é o preço que o filho deve pagar por ter tratado mal a mãe. 
Se insistir com grosseria, ele que arque com outras consequências, que devem estar combinadas antes. 

Tudo o que é combinado tem de ser cumprido. Mesmo que a vontade dos pais seja perdoar, alimentam a má educação.”

A inércia, o silêncio, assim como atender ao filho quando este humilha, maltrata ou tenta de qualquer modo manipular os pais é anuir ao seu comportamento. 
É referendá-lo, incentivando-o a permanecer no equívoco da conduta. 

Estejamos atentos tanto aos nossos atos quanto às nossas omissões. A nossa atenção e cuidado quanto aos laços afetivos são provas de amor.

Nara Rúbia Ribeiro

http://www.bemmaismulher.com/se-um-filho-ofende-a-mae-esta-nao-deveria-atende-lo-icami-tiba/

Mãe boazinha, filhos folgados, adultos relaxados


O que é mais importante para uma mãe: manter a casa em ordem, ou deixar os filhos à vontade, sem disciplina, e sem ordem? 
A resposta adequada seria: manter a casa em ordem, e esperar que os filhos fiquem à vontade sob disciplina e ordem. Basta que eles sejam educados para isso.

O que é mais importante para uma mulher: um marido satisfeito, feliz, relaxado, à custa de cuecas jogadas pelo banheiro, e toalhas molhadas sobre a cama, ou um parceiro ordeiro e colaborativo? 
A resposta adequada seria: um marido feliz, satisfeito, ordeiro e colaborativo, que ajude a manter a casa longe do caos.

A verdade é que há situações que não se excluem, pelo contrário, se complementam.

Esse é um tema nada excludente. 
Filhos e maridos devem colaborar com a mínima ordem reinante sob pena de se tornarem abusivos fora do convívio familiar. Não há felicidade na desordem. Não pode haver tolerância com a desordem organizada sistematicamente como se a desordem fosse a ordem.

A criança que cresce sem envolvimento com a ordem, aprenderá a envolver-se com a desordem. O adulto que foi criança e não guardou o brinquedo que usou, terá grandes possibilidades de vir a ser pouco colaborativo, daquele tipo que levanta da mesa na casa da tia sem retirar e lavar o seu prato, ou sem arrumar a sua cama.

Não é de nenhum tratado filosófico que retirei essas conclusões; é da vida, da experiência, da análise prática.

Todas as crianças que são deixadas sem a disciplina da ordem criam uma desordem amplificada, depois de adultos. As casas que habitam são uma bagunça. As tarefas que deveriam ser resolvidas diariamente passam a ser desempenhadas em prazos dilatados por semanas, meses, e anos. A louça é lavada quando não há mais lugar sobre a pia e embaixo da pia. As roupas vão para a máquina, quando a última calcinha vai para o corpo. Tudo é abusivamente acumulado.

Não há regras que possam valer para quem foi criado sem regra alguma.

Há nos desordeiros domésticos uma forte tendência para se tornarem acumuladores, aqueles indivíduos que guardam todo tipo de lixo fora e dentro deles. Começam por não catalogar objetos que, sem lugar definido, se misturam sob as mais diversas categorias. 
Livros no chão fazem companhia a chinelos jogados, documentos espalhados, travesseiros abandonados pelo caminho. 
As mais diversas coisas e coisinhas cujo destino é incerto, somam-se às coisas maiores que se acumulam na superfície.

A Teoria do Caos prevê a grosso modo que, se uma casa for deixada limpa, arejada, arrumada, com todos os objetos em seus devidos lugares, basta um tempo relativamente curto para que o abandono se encarregue de instalar o caos.

O que quero dizer com isso? Quero dizer que todas as forças do Universo decaído trabalham a favor do caos.

Não é preciso que eu e você façamos coisa alguma para que o caos se instale. Basta que não o façamos.

Dentro de pouco tempo, a poeira fina se depositará sobre a superfície em camadas sedimentadas, as aranhas farão suas teias, o mofo se expandirá sobre as áreas que guardam algum vestígio de umidade e tudo- absolutamente tudo- entrará em processo de desintegração e morte.

A vida cobra a sua e a minha colaboração para que o universo se mantenha em cadência de ritmo, harmonia, e perfeita intencionalidade da ordem.

Algumas mães parecem ignorar essa necessidade e não colocam os seus filhos na cadeia da ordem. Preferem que eles se juntem à cadeia da desordem.

É a pior coisa que uma mãe pode fazer.

Mães muito “boazinhas” se tornam incubadoras de adultos porcalhões e relaxados. Mães muito “boazinhas”, inconscientemente, esperam que seus filhos as amem mais por isso, e, no devido tempo, cobrarão que esse “amor” lhes seja devolvido.
Mães “muito boazinhas” são um dilema existencial para carregar, mais tarde. Choramingam o tempo todo dizendo quão boas foram para os seus filhos, e exatamente por terem criado filhos irresponsáveis, bagunceiros e relaxados, não receberão de volta nem o amor, e nem a ordem minimamente necessária, que a última etapa de vida pede, para que se morra em paz.

Dia desses, fui testemunha de um fato bastante humano e convincente: 
Diante do quarto do menino que apresentava um cenário bagunçado, a mãe o mandou tomar banho, e enquanto ele tomava o banho, ela entrou no quarto e confiscou o Ipad.

Ao sair, o menino perguntou:

– Mãe você pegou o meu Ipad?

– Peguei. O Ipad só volta quando o seu quarto estiver tão organizado como você o recebeu pela manhã.”

Assim aconteceu por dois dias. Não foi preciso mais do que dois dias para que o hábito se instalasse.

Haveria três caminhos: fazer tudo pelo filho; repetir todos os dias a mesma cantilena, elevando a voz; exercer autoridade acompanhada do seqüestro de um privilégio ao qual ele se acostumara: o uso do Ipad.

Penso que ela fez uma ótima escolha.

Então, é isso: mães eduquem os seus filhos para a manutenção da ordem. É um benefício que fará grande diferença na vida adulta e é tão importante que até o ar, o céu, o sol, o mar, as árvores, as plantas, os rios, os peixes, os animais, os homens de boa vontade, a Terra, e o Universo agradecem.
Ana Maria Ribas Bernardelli
http://anamariaribas.com.br/

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A geração que tudo idealiza e nada realiza



Demorei sete anos (desde que saí da casa dos meus pais) para ler o saquinho do arroz que diz quanto tempo ele deve ficar na panela. Comi muito arroz duro fingindo estar “al dente”, muito arroz empapado dizendo que “foi de propósito”.
Na minha panela esteve por todos esses anos a prova de que somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem porquê.


Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz. Sabemos como tornar o mundo mais justo, o planeta mais sustentável, as mulheres mais representativas, o corpo mais saudável.
Fazemos cada vez menos política na vida (e mais no Facebook), lotamos a internet de selfies em academias e esquecemos de comentar que na última festa todos os nossos amigos tomaram bala para curtir mais a noite.
Ao contrário do que defendemos compartilhando o post da cerveja artesanal do momento, bebemos mais e bebemos pior.


Entendemos que as BICICLETAS podem salvar o mundo da poluição e a nossa rotina do estresse. Mas vamos de carro ao trabalho porque sua, porque chove, porque sim.
Vimos todos os vídeos que mostram que os fast-foods acabam com a nossa saúde – dizem até que tem minhoca na receita de uns.
E mesmo assim lotamos as filas do drive-thru porque temos preguiça de ir até a esquina comprar pão. Somos a geração que tem preguiça até de tirar a margarina da geladeira.


Preferimos escrever no computador, mesmo com a letra que lembra a velha Olivetti, porque aqui é fácil de apagar.
Somos uma geração que erra sem medo porque conta com a tecla apagar, com o botão excluir.
Postar é tão fácil (e apagar também) que opinamos sobre tudo sem o peso de gastar papel, borracha, tinta ou credibilidade.


Somos aqueles que acham que empreender é simples, que todo mundo pode viver do que ama fazer. Acreditamos que o sucesso é fruto das ideias, não do suor.
Somos craques em planejamento Canvas e medíocres em perder uma noite de sono trabalhando para realizar.


Acreditamos piamente na co-criação, no crowdfunding e no CouchSurfing.
Sabemos que existe gente bem intencionada querendo nos ajudar a crescer no mundo todo, mas ignoramos os conselhos dos nossos pais, fechamos a janela do carro na cara do mendigo e nunca oferecemos o nosso sofá que compramos pela internet para os filhos dos nossos amigos pularem.


Nos dedicamos a escrever declarações de amor públicas para amigos no seu aniversário que nem lembraríamos não fosse o aviso da rede social.
Não nos ligamos mais, não nos vemos mais, não nos abraçamos mais. Não conhecemos mais a casa um do outro, o colo um do outro, temos vergonha de chorar.

Somos a geração que se mostra feliz no Instagram e soma pageviews em sites sobre as frustrações e expectativas de não saber lidar com o tempo, de não ter certeza sobre nada.
Somos aqueles que escondem os aplicativos de meditação numa pasta do celular porque o chefe quer mesmo é saber de produtividade.


Sou de uma geração cheia de ideais e de ideias que vai deixar para o mundo o plano perfeito de como ele deve funcionar.
Mas não vai ter feito muita coisa porque estava com fome e não sabia como fazer arroz.


Marina Melz

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Quem nunca se desencantou com alguém em quem acreditava?



Enfrentamos inúmeras situações em nossa história que, com ou sem a nossa autorização, acabam nos remetendo a este terrível sentimento: a decepção.

Quem nunca se desencantou com alguém em quem acreditava? Quem já não esperou por realidades que não se concretizaram? Quem já não fez a experiência de não ser correspondido quando amou? A decepção é um sentimento presente na vida humana e, constantemente, precisaremos aprender a bem geri-lo em nossa história.

Todos nos decepcionamos em algum momento da vida, todos experienciaremos a infelicidade de não nos sentirmos os “prediletos” em algum momento de nossa trajetória na existência. Contudo, é preciso compreender que se esse sentimento não for trabalhado e superado em nós, poderá nos marcar com desastrosas conseqüências.

A decepção é um profundo veneno! Quando a mesma faz morada no coração tende a nos roubar o entusiasmo, a alegria e o ânimo, além de nos fazer desacreditar da vida e das pessoas em geral. Ela nos leva a pensar que nossas lutas são em vão, roubando assim o sentido de nossos esforços e crenças.

Diante das desventuras e decepções precisaremos sempre contra-atacar…

É preciso destruir definitivamente alguns antigos chavões como: “Homem é tudo igual, não leva nenhuma mulher a sério”, “Meus namoros nunca dão certo”, “Eu não paro em nenhum emprego”, “O casamento é ilusão, na prática não funciona…” É preciso romper com a mentalidade negativista que a decepção acaba fabricando em nós.

Não é porque uma mulher viveu uma experiência dolorosa com um determinado homem, que todos eles (homens) “não prestem”. Existem sim homens bons… é preciso recomeçar e não se tornar escravo (a) da decepção! Não é pelo fato do casamento de algum conhecido (até mesmo o seu) não ter dado certo que o casar-se seja uma utopia irreal.

Nem todas as pessoas são ruins e falsas, e não é porque você se decepcionou uma vez que irá se decepcionar sempre…

É preciso acreditar na vida, na família, nas pessoas, em Deus!

Não temos o direito de desistir de amar pelo fato de termos vivido experiências difíceis. É preciso tentar de novo, acreditar, recomeçar.

Amanhã poderá ser melhor, poderá sim… A cada novo dia que se inicia Deus nos dá a oportunidade de reescrevermos nossa história e, com Ele, poderemos sim dar cor e vida ao que antes era dor e ausência.

Deus é fiel e, diante das desventuras que enfrentamos, Ele estará sempre pronto a abrir novos caminhos para que possamos recomeçar. É preciso acreditar… e não parar na decepção.

É preciso acreditar e não deixar a doçura presente nos dias se amargar…

Poderá ser diferente… é preciso acreditar, sempre!

Pe Adriano Zandoná

Ser feliz


Ser feliz não é ter uma vida perfeita, sem dor e sem lágrimas; mas saber usar as lágrimas para regar a esperança e a alegria de viver.
Ser feliz é saber usar as pedras nas quais tropeçamos para reforçar as bases da paciência e da tolerância. Não é apenas se encantar com os aplausos e elogios; mas saber encontrar uma alegria perene no anonimato.

Ser feliz não é voar num céu sem tempestade, caminhar numa estrada sem acidentes, trabalhar sem fadiga e cansaço, ou viver relacionamentos sem decepções; é saber tirar a alegria de tudo isto e apesar de tudo isto. 
Ser feliz não é só valorizar o sorriso e a festa, mas saber também refletir sobre o valor da dor e a tristeza. Não é só se rejubilar com os sucessos e as vitórias, mas saber tirar as grandes lições de cada fracasso amargo.

Ser feliz é não se decepcionar e nem desanimar com os obstáculos e dificuldades, mas usá-los para abrir as janelas da inteligência e modelar a maturidade.
Ser feliz é ser forte na hora de perdoar, ter esperança no meio da batalha árdua, lutar com bravura diante do medo, saber suportar os desencontros. É acreditar que a vida é a maior empresa do mundo.

Ser feliz é jamais desistir de si mesmo e das outras pessoas. É jamais desistir de ser feliz; vivendo e crendo que a vida é um espetáculo e um banquete. 
Ser feliz é uma atitude de vida; uma maneira de encarar cada dia que recebemos como um lindo presente de Deus. É não se esquecer de agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida que se renova.

Ser feliz é crer que há pessoas esperando o seu sorriso e que precisam dele. É saber procurar o que há de bom em tudo e em todos, antes de ver os defeitos e os erros.
Ser feliz é não fazer dos defeitos dos outros uma distância mas uma oportunidade de aproximação e de doação de si mesmo. É saber entender as pessoas que pensam diferente de nós e saber ouvi-las atentamente, sem respondê-las com raiva.

Ser feliz é saber ouvir o que cada pessoa tem a nos dizer, sem prejulgar ou desprezar o que tem para nos dizer. É saber sonhar, mas sem deixar o sonho se transformar em fuga alienante. 
Ser feliz é fazer dos obstáculos degraus para subir, sem deixar de ajudar aqueles que não conseguem subir os degraus da vida. É saber a cada dia descobrir o que há de bom dentro de você e usar isto para o seu bem e o dos outros.

Ser feliz é saber sorrir, mas sem se esconder maliciosamente atrás do sorriso; mostrar-se como você é, sem medo. É não ter medo dos próprios sentimentos e ter coragem de se conhecer e de se amar. É deixar viver a criança alegre, feliz, simples e pacífica que existe dentro de você. 
Ser feliz é ser capaz de atravessar um deserto fora de si mesmo, mas ser sempre capaz de encontrar um oásis dentro no seu interior.

Ser feliz é ter coragem de ouvir um Não e continuar a caminhada sem desanimar e desesperar. É ser capaz de recomeçar de novo quando se errou o caminho. É acreditar que a vida é mais bela do que a suas dores, desafios, incompreensões e crises.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se fazer autor da própria história. Ser feliz é ter maturidade para saber dizer “eu errei”; “eu não sei”; “eu preciso de você”…

Ser feliz é ter os pés na terra e a cabeça nas estrelas; ser capaz de sonhar, sem medo dos sonhos, mas saber transformar os sonhos em metas. 
Ser feliz é ser determinado e nunca abrir mão de construir seu destino e arquitetar sua vida; não ter medo de mudanças e saber tirar proveito delas. Saber tornar o trabalho objeto de prazer e realização pessoal.

Ser feliz é estar sempre pronto a aprender e se orgulhar de absorver o novo. Ter coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados. Sem medo de errar.
Ser feliz é saber construir equipes e se integrar nelas. Não tomar para si o poder, mas saber compartilhá-lo. Saber estimular e fortalecer os outros, sem receio que lhe façam sombra. É saber criar em torno de si um ambiente de fé e de entusiasmo.

Ser feliz é não se empolgar com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto. É ter a percepção do todo sem perder a riqueza dos detalhes. 
Ser feliz é não se esquecer de agradecer o Sol, desfrutar gratuitamente dos encantos da natureza, do canto dos pássaros, do murmúrio do mar, do brilho das estrelas, do aroma das flores, do sorriso das crianças.

Ser feliz é cultivar muitas amizades; é estar pronto para ser ofendido sem ofender, sem julgar e condenar. Ser feliz é não ter inveja e saber se contentar com o que se tem; é saber aproveitar o tempo que passa; é não sofrer por antecipação o que ainda não aconteceu; é saber valorizar acima de tudo a vida.
Ser feliz é falar menos do que se pensa; é cultivar uma voz baixa. É nunca deixar passar uma oportunidade sem fazer o bem a alguém.

Ser feliz é saber chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, rezar com os que rezam. Ser feliz é saber discordar sem se ofender e brigar; é recusar-se a falar das faltas dos outros; é não murmurar.Ser feliz é saber respeitar os sentimentos dos outros; não magoar ninguém com gracejos e críticas ácidas.

Ser feliz é não precisar ficar se justificando; pois os amigos não precisam de explicações e os inimigos não acreditam nelas.

Ser feliz é nunca se revoltar com a vida; é agir como a árvore que permanece calada mesmo observando com tristeza que o cabo do machado que a corta é feito de sua madeira.

Ser feliz é ser como a raiz da árvore que passa a vida toda escondida para poder sustenta-la. 
Ser feliz é não deixar que a tristeza apague o seu sorriso; é não permitir que o rancor elimine o perdão; que as decepções eliminem a confiança; que o fracasso vença o desejo da vitória; que os erros vençam os acertos; que a ingratidão te faça parar de ajudar; que a velhice elimine em você o animo da juventude; que a mentira sufoque a verdade.

Ser feliz é ter força para ser firme, mas ter coragem para ser gentil; é ter coragem para ter dúvida. 
Ser feliz é ter o universo como caminho; o amor como lei; a paz como abrigo; a experiência como escola; a dificuldade como estímulo; o trabalho como benção; o equilíbrio como atitude; a dor como advertência; a perfeição como meta. 

Ser feliz é amar a Deus e ao próximo.

Prof. Felipe Aquino - Do livro: PARA SER FELIZ

POR QUE AS MULHERES CHORAM?




Realmente não é fácil para os homens compreenderem porquê as mulheres choram com tanta facilidade. Choram porque estão tristes, choram porque estão alegres, choram de emoção, de decepção... Há lágrimas disponíveis para tudo.

Santo Agostinho disse que as lágrimas que sua mãe derramava por sua conversão diante do Sacrário, “eram o próprio sangue do coração destilado em lágrimas em seus olhos”.

Certa vez, um garotinho perguntou à sua mãe:
- Mamãe, por que você está chorando?

E ela respondeu: Porque sou mulher...

- Mas... eu não entendo.

A mãe se inclinou para ele, abraçou-o e disse:
- Meu amor, você jamais irá entender!...

Mais tarde o menininho perguntou ao pai:
- Papai, por que mamãe às vezes chora, sem motivo?

O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo...
Era tudo o que o pai era capaz de responder

O garotinho cresceu e se tornou um homem. E, de vez em quando, fazia a mesma pergunta: Por que será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso?

Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
-Senhor, diga-me... Por que as mulheres choram com tanta facilidade?

E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher, tinha de fazer algo muito especial. Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro... Porém suficientemente suaves para confortá-lo!

- Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse suportar as dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de seus próprios filhos!

- Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!

- Dei-lhe sensibilidade para amar seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses filhos a tenham magoado muito... Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro ou sofrimento da criança, e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência! Porém, para que possa suportar tudo isso, Meu filho...


Eu lhe dei as lágrimas, e são exclusivamente suas, para usá-las quando precisar.


Ao derramá-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade!

O homem respondeu com um profundo suspiro...

- Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe, de minha irmã, de minha esposa...

- Obrigado, Meu Deus!

Prof. Felipe Aquino

domingo, 1 de janeiro de 2017

UM NOVO ANO, A MESMA LUZ!


Hoje acaba um dia e começa outro, exatamente como todos os dias.

Os dias acabam sempre em noites, mas as noites dão sempre lugar aos dias.

Um ano acaba e outro começa.

Um ano que teve muitos dias e muitas noites, dá lugar a um outro ano que vai ter muitos dias e muitas noites.

As noites são sempre vividas, (ou assim devem ser), à espera de novos dias.

É a escuridão que dá lugar à luz, ou melhor, que é vencida pela luz.

O que eu desejo para cada um e para mim também, neste novo ano, é que todas as noites sejam vividas na esperança de um novo dia.

A escuridão só é permanente para quem nela quiser viver, porque a escuridão é sempre vencida pela luz, e a luz foi-nos dada na Cruz, por Jesus.

Abençoada Luz, que tornas as minhas noites na certeza de um novo dia, que tornas as minhas ocasionais escuridões, em caminho para Ti, Jesus!

Bom Ano Novo para todos, na certeza de que a Luz de Deus ilumina todos os homens de boa vontade!

Joaquim Mexia Alves

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

NÃO FICO MAIS COM RAIVA: SÓ OLHO, PENSO E ME AFASTO



Para ter força para lidar com situações complicadas devemos aprender a tomar uma certa distância emocional, a questionar o que se apresenta para nós e a pensar antes de tomar qualquer decisão. Como com tudo na vida, para aprender isso é necessário tempo e experiência, muita experiência.

Assim, podemos dizer que a distância emocional é uma regra implícita que nos permite ver e sentir as coisas de uma outra maneira, pois damos tempo para que as emoções como a raiva percam força e podemos então entender melhor nossos sentimentos, os quais nos permitem compreender com mais clareza o que pensamos e como queremos realmente agir.

Ou seja, fazer isso, se distanciar, serve para lidar melhor com nossas emoções e assim conseguir coerência entre nossas opiniões e nossas ações sobre um tema determinado, como por exemplo as atitudes de uma pessoa.

Como se distanciar emocionalmente de uma situação?

Agora, como fazer isso? Como se distanciar emocionalmente de uma situação? Essa resposta não tem uma fórmula mágica, pois depende de muitos fatores pessoais e circunstanciais, assim como fatores relacionais.

Há pessoas às quais damos enorme importância, e nos distanciarmos das emoções que temos quando estamos com elas é, sem dúvida, uma das tarefas mais complicadas que temos que concluir na hora de montar o quebra-cabeça para compreender o que está acontecendo.

Mesmo assim, e mesmo considerando que não temos uma receita perfeita que nos leve a tomar a distância ideal do melhor modo possível, podemos destacar a maior parte dos ingredientes que acabam nos faltando para conseguirmos nos distanciaremocionalmente nas situações mais difíceis para nós.

“Conforme já falamos, é indispensável que respeitemos o tempo, pois tempo é necessário para vermos mais nitidamente nossas emoções. Metaforicamente, podemos ilustrar essa questão com as cores dos semáforos: vermelho, amarelo e verde.”

Diante de uma afronta, provavelmente a luz amarela pisca para rapidamente passar ao vermelho. Ou seja, quando somos invadidos, por exemplo, pela raiva, pela tristeza, pela alegria ou por qualquer outra emoção, nosso semáforo rapidamente se torna vermelho, e nesse momento não devemos tomar decisões.

Com o semáforo vermelho devemos frear nossa reação emocional e esperar um tempo para compreender exatamente o que pensamos, sentimos e o que vamos fazer.

Observe, olhe e afaste-se se for necessário, mas não tome decisões permanentes a partir de emoções que são temporárias, ainda que tenha vontade de dizer muitas coisas em determinadas situações ou de gritar, você pode se manchar para sempre. Dê tempo para que suas emoções se estabilizem novamente, vá dar um passeio, pinte um desenho ou deixe passar uns dias antes de decidir e lidar com a situação ou pessoa que te irritou ou entristeceu.

Quando o tempo passa algumas coisas simplesmente deixam de ter importância, e alguns detalhes que antes eram angustiantes passam a ser amenidades que relativizamos e aceitamos como inerentes às circunstâncias.

Digamos que é graças ao tempo que nos afastamos e deixamos de reagir com intensidade emocional, evitando gerar decepções, expectativas e traições. Conseguir, enfim, não ser controlado por nossas emoções é possível, mas é uma habilidade que se aprende somente com a prática.

Texto retirado do site : https://osegredo.com.br/2016/04/nao-fico-mais-com-raiva-so-olho-penso-e-me-afasto/

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Isso é Natal!

vintage religiouschristmas - Google Search:

Natal é tempo de alegria, paz e esperança!

Todas as mensagens que trocamos nesta época, traduzem o melhor de nós, e a vida se enche de formalidades agradáveis, com troca de presentes, abraços e bons votos.

Mas, quando paramos para pensar, percebemos que a maioria das pessoas não gosta do Natal.
-"É um tempo triste, a ceia é encenação; pessoas que não se suportam e se desentendem o ano todo se reúnem à mesma mesa e fingem que está tudo bem"...
Não é difícil encontrar nesta época pessoas deprimidas, desejando que logo tudo passe e venham as férias... Por que será?

Não será porque há um espírito de Natal que foi esquecido e que precisa ser redescoberto?
Não será porque entre todos, o menos lembrado é o Aniversariante?
Não será porque estamos pagando o preço de uma saudade que não sabemos nomear?
Ora, se o Dono da festa não está presente, que sentido tem festejar?

Muitos e inconfessáveis interesses se colaram ao Natal do Senhor Jesus. Vendem-se sonhos dourados e prazeres infindos para os olhos e para as mãos; tudo comércio...
É natural querermos presentear e ser presenteados; querermos sentar ao redor de uma mesa farta para celebrar a vida e apresentar a Deus nossas aspirações mais íntimas de felicidade. Mas, será mais natural e mais digno presentear e sentar à mesa tendo em mente "Quem"estamos celebrando. Ele não pode ser esquecido.

Só com Ele, nossas roupas novas e adereços natalinos que enfeitam nossas casas terão sentido.
Só com Ele nossos corações serão acariciados pelas mãos de uma Criança que vem para amar, para se doar...
É Ele, o Menino Jesus, o dono da festa!
Não nos esqueçamos de colocá-lo no centro das atenções, pois,é assim que se faz com todo "Aniversariante", não é mesmo?

Artigo do Mensageiro do Coração de Jesus

sábado, 17 de dezembro de 2016

DENTRO DE VOCÊ


E se eu disser que
dentro de você mora um anjo que se reveste de luz
para fazer novos amigos?
E se eu disser que dentro de você existe uma paz infinita que o torna tão amigo e querido?
E se eu disser que dentro de você existe luz e que essa luz apaga a inveja, a discórdia e a guerra?
E se eu disser que
dentro de você existe
um cupido que espalha amor e que flecha meu coração?
E se eu disser que você
é iluminado pelas estrelas e seus olhos parecem reflexo dessa luz?
E se eu disser que você é divinamente concebido
e tem dentro de si tudo o que precisa para viver?
E se eu disser que dentro de você existe uma fera que sabe lutar e defender os seus?
E se eu disser que dentro de você habita uma chama que é capaz de incendiar uma cidade?
E se eu disser que dentro de você mora um inventor
capaz de criar mil maneiras de fazer a mesma coisa?
E se eu disser que dentro de você existe um construtor que é capaz
de criar novos caminhos?
E se eu disser que dentro de você existe um elo de corrente que o liga ao sobrenatural tão facilmente?
E se eu disser que você é um deus, e que possui a chave da vida eterna...
Da alegria que não acaba, dos sonhos que se realizam, da saúde que se perpetua, dos amigos que nunca o esquecem!
Da saudade gostosa, do desejo que realiza, do prazer da vida?
Você é a própria luz.
Acredite nisso e brilhe,
por amor a você e a quem o criou.
Construa, viva, conquiste,
não aceite as derrotas, os "nãos”!
O impossível é apenas uma força te convidando para realizar.
Acredite.
Dentro de você existe um universo em permanente construção.

Paulo Roberto Gaefke

RECORDO AINDA


Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...

Mario Quintana

domingo, 13 de novembro de 2016

Elegância é algo que a gente carrega, não veste!





Ser elegante vai além de ter bom gosto com roupas e saber se vestir. Elegância é algo que a gente carrega e não veste.

Regras de etiqueta da vida e não do armário para uma vida onde elegância é sinônimo de educação e bom comportamento.

Sabe o que é mesmo elegante? Ter bom senso e respeito.

Não é preciso estar em cima de um salto alto ou dentro de um terno caríssimo para ser elegante. As atitudes enfeiam pessoas que não tem bom comportamento.

A elegância está na simplicidade de um bom dia sincero para o porteiro que passou a noite toda acordado, no falar baixo quando o outro está perto, no saber ouvir quando o outro fala, e no saber sorrir quando isso é tudo o que você pode oferecer.

No saber agir sem agredir.
Uma pessoa elegante tem encantamento na voz, fala com propriedade e tem jeito com as palavras. Sabe chamar a atenção sem ser rude, saber observar sem se intrometer, sabe respeitar o espaço alheio.

A elegância está no tom da voz e no silêncio que também comunica. Na forma de se posicionar quando precisa, no jeito de ver o mundo.

Uma pessoa elegante não vive de fofocas, não inventa mentiras e não se mete em baixaria. Quem é elegante tem positividade, atrai pessoas do bem, vibra com a vida, com os sucessos, torce pelo outro, não tem inveja, carrega alegrias e otimismo, e sente com verdade. Não sabe viver de oportunismos, sabe se colocar nas oportunidades e não puxa saco nem tapete.

Elegância está no “com licença” e “muito obrigado”. No reconhecimento do esforço, na empatia e na colaboração. Está na mão que ajuda, está também na gratidão

E quanto mais conheço pessoas, mais percebo que a elegância está vestida de simplicidade e não de rótulos e invólucros sociais. Encontrei mais elegância calçada de chinelos que vestida de etiquetas, e isso não tem haver com situação financeira, mas com referência de vida, criação e sabedoria.

Encontrei a elegância no ser e não no ter, e percebi que é mais elegante aqueles que se vestem de amor.

Texto de Anieli Talon


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Divórcio


Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Fonte: Citações Arnaldo Jabor

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Maturidadde


Bom Dia! 
Acordando em todos os sentidos, dando ritmo ao corpo, elasticidade aos pensamentos, serenidade ao coração. 
Vamos lá! 

Nova semana: há muito por ser feito! “Maturidade é saber quando é a hora de ir embora em silêncio e nunca mais olhar para trás.” (Joy Leonardo). 
Se fosse possível baixar um decreto ou formular alguns enunciados, a prioridade poderia ser mais ou menos assim: ‘não esqueça de amadurecer!’ 

A imaturidade tem ocupado espaços exagerados em alguns corações, sem contar o elenco das decepções advindas de atitudes impensadas. Viver é rumar à maturidade. 
Os caminhos são muitos, mas a decisão é pessoal. A impressão é que poucos levam a sério a necessidade de encontrar-se, cedo ou tarde, com a maturidade. 

Quantas perdas, quantos dissabores só pelo fato de não querer amadurecer. Num determinado momento é necessário abraçar-se com a mudança e seguir outro caminho ou andar de outro jeito. Nesses momentos, um bom aliado é o silêncio. 

Quem vive a maturidade não usa muitas palavras, não cansa ouvidos alheios. É evidente que alguns limites e determinadas imperfeições não vão bebericar um chá de sumiço. A condição humana impõe saber conviver com determinadas falhas. Mas nem isso diminui a capacidade de superação. Há um ideal de vida registrado em cada pessoa. 
Os sonhos aguardam por espaço, o melhor necessita de implementação. A vida requer clareza e objetividade. 

O que vai se sucedendo ao redor da movimentação, que cada um deve provocar, serve como ornamento, melodia, inspiração. No entanto, algumas experiências podem comprovar: chega um momento em que não convém mais olhar para trás. 
Determinadas lembranças não ajudam na construção de novos caminhos. O tempo pode e deve ser gasto com outras perspectivas, uma vez que o aprendizado já foi assimilado. 

Que a maturidade não necessite pedir licença para ocupar o seu devido lugar e confirmar a eternidade da felicidade. Bênçãos! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

“A beleza da virtude da temperança”


"Oxalá tudo aquilo que eu tocasse se transformasse em ouro" ― desejou ardentemente um rei mitológico. 
E o “maravilhoso” dom foi-lhe concedido pelo gênio. Porém, a vida não correu como o velho monarca tinha sonhado. 
Tudo o que tocava se convertia em ouro ― também a comida e a bebida que, desesperadamente, tentava engolir. 
Assustado, tomou nos braços a sua pequena filha e ela transformou-se numa estátua dourada. Os seus empregados fugiam dele a sete pés com medo de terem a mesma “sorte”.

Era o homem mais rico do mundo... e o mais desgraçado. 
«Que infeliz sou! Por amor ao ouro, perdi tudo aquilo que na minha vida tinha mais valor». 
Ao ouvir isto, o génio apiedou-se do “pobre” Midas e mandou-o submergir-se nas águas do rio para purificar-se do malefício. 
E tudo voltou à normalidade. A partir de então, o rei nunca mais se deixou “cegar” pelo afã de riquezas: tinha aprendido que na vida havia coisas com mais valor.

Esta velha história sempre se interpretou como um convite a viver a virtude da temperança. 
Só aquele que vive com uma certa exigência pessoal ― sem se deixar escravizar pelos desejos de possuir e acumular muitas coisas ― aprende a usar corretamente aquilo de que necessita e é capaz de alcançar uma felicidade verdadeira nesta vida. 
Sendo isto tão óbvio, porque é que a temperança é vista por muita gente como algo negativo? Fundamentalmente, porque exige esforço. E o esforço é, para muitos, o inimigo número um da felicidade.

Não é possível vivermos de um modo temperado se não estivermos dispostos a dizer que não a algumas das nossas tendências. 
A beleza da virtude da temperança só se pode compreender quando percebemos que vale a pena. Ela não é uma simples negação daquilo que nos atrai. Vê-la desse modo seria um reducionismo! 

A temperança põe ordem na sensibilidade e na afetividade, nos gostos e nos desejos. No fundo, nas tendências mais íntimas que cada um de nós possui. E possuir ordem nessas tendências é o único caminho para sermos felizes de verdade.

Como qualquer virtude, a temperança é, antes de mais nada, uma afirmação do bem e, só como consequência, uma negação a deixar-se arrastar pelo mal. 
Convém recordar que o mal não estava no ouro, mas no coração desordenado do rei Midas. Necessitamos das nossas tendências, mas elas não podem ter sempre a última palavra no nosso atuar. Porquê? Porque, como reconheceu o rei mitológico, há coisas na nossa vida que possuem mais valor.

Um cristão, que vive na graça de Deus, sabe que leva um tesouro no seu coração. A consciência desse tesouro ― no qual encontra verdade, felicidade e sentido para a vida ― leva-o a viver com delicadeza a virtude da temperança.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Diagnóstico não é destino


Mãe é exagerada. Sempre romantiza a infância do filho. A minha, Maria Carpi, dizia que eu fui um milagre, que enfrentei sérias rejeições, que não conseguia ler e escrever, que a professora recomendou que desistisse de me alfabetizar e que me colocasse numa escola especial.

Eu permitia que contasse essa triste novela, dava os devidos descontos melodramáticos, entendia como licença poética.

Até que mexi na estante do escritório materno em busca do meu histórico escolar.

E achei um laudo, de 10 de julho de 1980, assinado por famoso neurologista e endereçado para a fonoaudióloga Zulmira.

“O Fabrício tem tido progressos sensíveis, embora seja com retardo psicomotor, conforme o exame em anexo. A fala, melhorando, não atingiu ainda a maturidade de cinco anos. Existe ainda hipotonia importante. Os reflexos são simétricos. Todo o quadro neurológico deriva de disfunção cerebral.”

Caí para trás. O médico informou que eu era retardado, deficiente, não fazia jus à mentalidade de sete para oito anos. Recomendou tratamento, remédios e isolamento, já que não acompanharia colegas da faixa etária.

Fico reconstituindo a dor dela ao abrir a carta e tentar decifrar aquela letra ilegível, espinhosa, fria do diagnóstico. Aquela sentença de que seu menino loiro, de cabeça grande, olhos baixos e orelhas viradas não teria futuro, talvez nem presente.

Deve ter amassado o texto no bolso, relido sem parar num cantinho do quintal, longe da curiosidade dos irmãos.

Mas não sentiu pena de mim, ou de si, foi tomada de coragem que é a confiança, da rapidez que é o aperto do coração. Rejeitou qualquer medicamento que consumasse a deficiência, qualquer internação que confirmasse o veredito.

Poderia ter sido considerada negligente na época, mas preferiu minha caligrafia imperfeita aos riscos definitivos do eletroencefalograma. Enfrentou a opinião de especialistas, não vendeu a alma a prazo.

Ela tirou licença do trabalho para me ensinar a ler e escrever, criou jogos para me divertir com as palavras e dedicou seus dias a aperfeiçoar minha dicção.

Em vez de culpar o destino, me amou mais.

Na vida, a gente somente depende de alguém que confie na gente, que não desista da gente. Uma âncora, um apoio, um ferrolho, um colo. Se hoje sou escritor e escrevo aqui, existe uma única responsável: Maria Carpi, a Mariazinha de Guaporé, que transformou sua teimosia em esperança. E juro que não estou exagerando.


Veja o meu depoimento emocionado no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, nesta quarta (21/9):
http://gshow.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/videos/t/programa/v/fabricio-carpinejar-teve-diagnostico-de-retardo-mental-aos-8-anos/5321109

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Felicidade



Para mim o que é a felicidade?

Diria que, sobretudo, é uma satisfação íntima, interior, que me traz tranquilidade.

Parece uma definição simples e pouco elaborada
.
Não cedo à tentação de entrar em considerandos mais ou menos subjetivos – mas nem por isso menos verdadeiros – e volto, portanto a afirmar: ser feliz é estar tranquilo.

É que, na verdade, não me parece, que possa existir uma coisa sem a outra, ou, talvez melhor dito, não é possível ser feliz sem estar tranquilo.

A tranquilidade pode resumir-se na certeza de que o que faço, penso ou desejo, é exequível, está ao meu alcance, não num futuro qualquer que não sei se existirá, mas hoje, agora!

Assim, o que possa desejar será, em princípio absolutamente legítimo mas, mais que isso, lógico porque se trata de que o que sinto – sei de certeza - me faz falta para ficar mais coerente, humano, atingindo a unidade de vida com que sonho.

Repito: faz-me falta!

Talvez que aqui esteja a “chave” da questão: o que me faz falta para ser o que desejo ser.

Logo, para mim, a felicidade, é este conhecimento, esta certeza: Unidade de vida!

(ama, reflexões, 23.06.2016) Spdeus

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

VOCÊ SABE OUVIR A VOZ DE DEUS?


Você já ouviu Deus falar contigo? Eu já!
São nesses momentos que eu não sinto mais meus medos, as batalhas estão ali, mas Ele está do meu lado me segurando para seguir em frente e me diz sussurrando ao pé do ouvido “Vai filho, você é capaz”.

Quando sinto que Deus fala comigo, eu apenas fecho os olhos e sinto a sua paz, bem-estar que só Ele sabe dar. 
Você é teimoso? Eu também! Mas mesmo quando teimo em não ouvir, sei que Deus fala comigo. Vejo em cada ato, que Ele está me dizendo “Pode estar difícil, mas acredite, vai melhorar”. 

Deus me faz ver que não preciso ser melhor do que ninguém, eu só preciso ser melhor que eu mesma. E não tem problema se eu tropeçar e cair, Deus me segura, não me abandona nas fraquezas, está sempre pronto a ouvir os meus problemas. 

Deus é o único caminho, a única direção. 
Dele vem à mão que ajuda a levantar, Dele é o seio que nos acolhe ao chorar. 

Quando Deus fala comigo, sinceramente não sei o que dizer, eu só sei agradecer. Ele é o único que você pode contar o que quiser, Ele não te julga apenas de escuta. 
Sua infinita bondade permite que recomecemos, mas também nos ensina que colhemos aquilo que plantamos e que somos responsáveis pelas escolhas que fazemos permitindo que aprendamos com os nossos erros. 

Deus não fala só comigo, fala contigo também! Deus é onipotente, está sempre presente, ao seu lado e dentro de você. 
Mas apesar de estar sempre presente ele não grita para que possamos ouvir, por isso temos que prestar atenção. 
Deus fala com todos, mas ele só consegue entender quem sabe ouvir com o coração.

Escrito por: Camila Quintili -25, Estudante de Direito, apaixonada por leitura e descobrindo que escrever é uma das melhores formas de abrir a alma, falar com Deus e colocar tudo o que te prende para fora.